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Pov S/n
Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto a Rê colocava o vinho nas duas taças. Hoje é nosso aniversário de casamento, e o nosso pequeno João Pedro ficou na casa da minha amiga com o filho dela. Terminei de rechear a massa da macarronada e coloquei no forno com o tempo de vinte minutos para o recheio derreter. Estamos com vestidos básicos de alcinha, a Rê com um cinza e o meu bege, ambos iguais porque compramos juntas.
- Não, meu bem - ela falou me chamando a atenção e veio até mim - Solta o cabelo..eu gosto de ver você com ele solto.
Dei risada e soltei o mesmo. Eu tinha prendido só pra não cair na massa, mas agora não tem mais problema de deixar ele solto. A Renata pegou uma taça na bancada e me entregou.
- Feliz aniversário de casamento, minha esposa - ela falou risonha.
- Feliz aniversário de casamento, minha esposa - minha voz saiu acompanhada de um sorriso bobo.
Brindamos nossas bebidas sem quebrar o contato visual, e ela me puxou para mais perto pela cintura. A iluminação da cozinha era as nossas duas luminárias da bancada de tom amarelado que não deixava o ambiente totalmente escuro. Meus braços a abraçaram pelo pescoço e eu dei dois selinhos nela.
- Obrigada por se casar comigo, meu amor - ela falou risonha e eu coloquei minha taça na pia voltando a abraçar ela.
- Eu casaria quantas vezes eu pudesse - outro sorriso bobo saiu dos meus lábios - .. Eu tenho certeza que você é o amor da minha vida em todas as vidas que eu vou ter ou já tive antes dessa..a nossa conexão e o amor que sinto por você é inexplicável, ambos imensos demais para dizer que te conheço há apenas cinco anos.
- Não fala assim que eu fico boba - ela riu com nossas testas coladas - Eu também amo você demais, minha esposa - ri da forma que ela falou - Deixei bem claro o "minha", né?!
- Deixou sim - ela riu comigo e eu afundei meu rosto no pescoço dela enquanto a mesma me abraçava. O cheiro de baunilha dela invadia minhas narinas e eu me permiti sentir mais o cheiro da mulher que tanto amo. A Rê beijou o meu ombro e fez um carinho em minha cintura. Esses abraços demorados sempre existiram em nosso relacionamento, e é tão confortável sentir ela me envolver com os braços com o maior carinho. O silêncio nesse nosso momento era perfeito, apenas o apito do forno ecoava na cozinha indicando que nossa massa estava pronta. Me afastei dela apenas para olhar o rosto, e a mesma colocou a taça na pia junto com a minha.
- Vou pegar nossos pratos e você pega a massa no forno - falei dando um selinho demorado nela - A sobremesa tá na geladeira.
- Quem disse? - ela perguntou dando risada apertando mais pela cintura e eu a olhei incrédula - Tá no armário, amor.
- Sei - cerrei os olhos rindo com ela.
Fui pegar os pratos e nossos talheres, e ela tirou a macarronada do forno. Fizemos nossos pratos, e fomos para a sala com nossas taças com o vinho. A Renata colocou um filme clássico que ela gosta de assistir, e eu cobri nossas pernas no sofá com o cobertor porque está em época de vento frio.