A Segunda Traição

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JEONGGUK

12 anos depois




  Eu segurei a mão de Eunwoo, pressionei meus lábios contra os nós dos seus dedos. Sua pele estava pálida, sua respiração estava ofegante, sofrida... Eu levantei meus olhos, encontrei-o me olhando com olhos cansados e tristes. — Sinto muito por não poder dar-lhe filhos.


Eu balancei a cabeça, toquei sua bochecha e dei um beijo em seus lábios secos. — Eunwoo, nada disso importa.


— Isso faz parte do plano de Deus, meu amor.


  Eu não disse nada. Em todos os anos, a fé de Eunwoo nunca tinha me contagiado, não importa o quanto ele tentasse. Eu não acreditava, agora menos do que nunca. Se houvesse um Deus e esse fosse o plano dele, eu nunca o perdoaria.

— Não... não fique com raiva. Não deixe que isso te consuma.

 Eu teria dado o mundo a ele. Mas isso não era algo que eu podia prometer. A raiva já estava fervendo no meu peito, esperando explodir.

— Você vai orar comigo?

  Coloquei suas mãos em concha, assentindo e abaixando a cabeça. 

  As orações sussurradas de Eunwoo refletiam meu crescente desespero. Eunwoo era tudo de bom na minha vida. Ele me complementava. Sem ele... o que eu me tornaria?










 o que eu me tornaria?

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   A morfina não era forte o suficiente para tornar as horas que Eunwoo passava acordado suportáveis, a menos que os médicos lhe dessem tanto que seu estado fosse quase um coma.


   Eu segurei sua mão enquanto ele choramingava, seu rosto completamente encovado. Poucos dos meus inimigos sofreram sob minha tortura tanto quanto Eunwoo estava nos últimos dias de sua vida. Não era justo. Nada poderia me fazer acreditar no contrário.

Associé du passéWhere stories live. Discover now