Associé du passé

Parte 8

    Durante uma reunião matinal com meus capitães, menos Tommaso, que não havia aparecido, para discutir a situação com os traidores, meu telefone tocou. Era um dos alfas que eu havia enviado para verificar Tommaso. — Você o encontrou?

— Ele está morto. Nós o encontramos apenas de cueca no chão da sala de sua casa. O marido dele surtou conosco.

— Onde ele está agora?

— Ainda em histeria na cozinha.

— Leve-o para seus pais.

  Desliguei, liguei para o médico e o mandei dar uma olhada no corpo. Eu sabia o que ele encontraria. Eu nunca pedi a Tae para entregar o frasco com veneno que Jongin havia lhe dado. Ele deve ter dado a Jimin para poder matar o marido.

  Giovanni, Rocco e meus capitães me encaravam com curiosidade. — Tommaso foi encontrado morto.

— Os traidores o mataram? — Giovanni perguntou.

— Ainda não sabemos. Vamos adiar esta reunião. Discutimos os aspectos mais importantes do assunto. Eu preciso lidar com isso.

Eu levantei e todos fizeram o mesmo.

  Saí do escritório de Rocco e atravessei o hall de entrada. Passos ecoaram atrás de mim. Eu me virei. Rocco. — Jongin ou Raffaele revelaram planos para matar outra pessoa?

   Cerrei os dentes ao considerar minha resposta. Suspeitariam de Jimin se a morte de Tommaso não pudesse ser ligada aos traidores. Tae ficaria absolutamente de coração partido se algo acontecesse com Jimin. Eu não o machucaria. Mas ele seria evitado. Ele teria que deixar nossos círculos, no mínimo, expulso de tudo o que conhecia.

— Eles mencionaram que planejavam matar seguidores mais leais, mas morreram antes que eu pudesse extrair mais detalhes deles.

   Rocco franziu a testa. Eu geralmente era bom em garantir que as pessoas permanecessem vivas o tempo suficiente para revelar todos os seus segredos, mas ontem tinha sido um dia catastrófico e nem eu estava além do fracasso. Esperava que isso o aplacasse. Ele assentiu, mas seus olhos continuavam curiosos.

   No caminho de volta para casa, o médico ligou, dizendo o que eu suspeitava: Tommaso havia sido envenenado.

   No momento em que vi Tae, minha raiva aumentou. Ele deveria ter confiado em mim antes de fazer algo tão tolo. Se Jimin tivesse agido de forma suspeita, Tommaso poderia ter antecipado seu plano e o matado com raiva. Ele teria revelado o envolvimento de Tae sob coação e então eu teria que lidar com Tommaso para manter Tae fora da linha de fogo. Não que a situação atual estivesse muito melhor.

— Taehyung, eu gostaria de falar com você, — eu gritei e entrei no meu escritório, olhando pela janela.

   Os sapatos de Tae estalaram no chão. Eu me virei para ele. Preocupação nadava em seus olhos. Ele era um ômega inteligente. Ele sabia que algo estava errado.