Parte 10

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TAEHYUNG


       Passamos nosso primeiro aniversário de casamento em casa porque Jihyo ainda era pequena e os últimos meses foram cansativos. Mas Zita havia preparado um jantar de três pratos e assumiu a tarefa de assistir Jihyo enquanto eu e Jeongguk desfrutávamos de nossa refeição. Sentamos um ao lado do outro e conversamos sobre Jihyo e nossos planos de passar algumas semanas na Toscana no verão.



     Foi uma noite descontraída e íntima. Fiquei realmente feliz por não termos ido a um restaurante chique para jantar. Quando estávamos em público, Jeongguk sempre mantinha sua máscara fria. Ele não era o mesmo alfa que era quando estávamos sozinhos. Sua aparência externa me lembrava muito o alfa contido do início de nosso casamento. Eu preferia o lado privado mais quente e acessível, que ele escondia com tanto cuidado e só mostrava às pessoas em quem confiava.


— Eu realmente amo isso, — eu disse depois que terminei um delicioso pedaço de torta de figo, uma sobremesa francesa chique que tinha gosto de céu.

Jeongguk inclinou a cabeça com um pequeno sorriso. — A sobremesa ou o seu presente?


   Eu ri, girando meu braço para ver as esmeraldas na minha pulseira refletir a luz das velas. — Ambos. Mas eu estava realmente me referindo à nossa celebração. 


   Jeongguk passou o polegar sobre meus dedos, obviamente surpreso. — Eu achei que você esperava uma festa maior para a ocasião.

— Não, — eu disse com firmeza. — Acho que esse é um conceito para o futuro, para quando Jihyo for mais velha e não precisar de nós por perto. Gosto quando somos apenas nós, sem olhares indiscretos.


   O entendimento assumiu a expressão de Jeongguk e ele deu um beijo na minha mão. 

— Eu tenho que admitir que prefiro não compartilhar a visão deslumbrante de você neste vestido.

    Um sorriso satisfeito se abriu no meu rosto. Inclinei-me para ele. — Você está se transformando em um sedutor?

— Não, apenas falando a verdade, — disse ele em voz baixa e um brilho em seus olhos que eu podia sentir entre minhas pernas.



   Engoli em seco. — Bem, eu também não gosto de compartilhar você com todos os ômegas boquiabertos.



Jeongguk riu. — Agora você exagerou.


  Eu olhei para ele. — Eu tenho olhos e você também. Poder e dinheiro são a personificação do apelo sexual, e você os combina com um pacote de seis. É ridículo.

 Jeongguk levantou-se, estendendo a mão em um comando silencioso.

— Se eu não soubesse melhor, diria que você bebeu demais. Vamos levá-lo para a cama.

  Eu me levantei com um sorriso provocante. — Eu não estou cansado. — Era mentira, é claro. Jihyo nos manteve acordados nas últimas noites.

  Jeongguk deu um beijo quente na minha garganta. — Você não vai dormir. — Seus dedos se uniram aos meus quando ele me levou para cima.

    Eu nunca me cansaria do corpo de Jeongguk em cima do meu, dele fazendo amor comigo. Esses eram os momentos em que eu me sentia mais conectado a ele e podia sentir o que ele queria me dizer, mas não conseguia.

    Depois, fomos para o berçário de Jihyo. Zita teve problemas para acalmá-la, e eu só queria estar com minha filhinha. Eu a aninhei no meu peito, beijando suas bochechas gordinhas. Jeongguk assistia com uma expressão terna que eu nunca me cansaria de ver.


  Eu dei um beijo na testa de Jihyo. Eu simplesmente não conseguia parar de amá-la. — Eu te amo, — disse Jeongguk em voz baixa, quase hesitante.

 Eu sorrio. — Você ouviu, Jihyo? Seu pai te ama.


   Jeongguk tocou minha bochecha, chamando minha atenção para ele e balançou a cabeça. — Não foi isso que eu quis dizer, mesmo que seja verdade. Eu te amo, Tae.


     Eu respirei fundo, olhando para ele em estado de choque. Eu fiz as pazes com o fato de Jeongguk não poder dizer as palavras. Doía ocasionalmente, mas isso era algo que eu não podia exigir.


   Arrependimento surgiu no rosto de Jeongguk quando ele se inclinou, seu olhar penetrando o meu quase desesperadamente. 

— Você não sabia? Eu tentei mostrar. Eu obviamente não fiz um bom trabalho.


Eu tentei me controlar, engolindo em seco. 

— Não. Você mostrou seus sentimentos e concluí que me amava, mas ouvir as palavras reais... — Algumas lágrimas embaraçosas deslizaram por minhas bochechas. Jihyo piscava sonolenta entre nós.


   Jeongguk parecia mortalmente ferido. Ele segurou minha cabeça e me puxou para um beijo duro. — Eu prometo lhe dizer com frequência a partir de agora. Mas mesmo que nem sempre exprima minhas emoções em voz alta, você deve saber que eu amo Jihyo e você, mais do que qualquer outra coisa. Vocês são o meu futuro.


— E seu presente, — eu disse com um pequeno sorriso provocante.


— Meu tudo, — ele murmurou, e eu não podia imaginar ser mais feliz do que neste momento.

— Meu tudo, — ele murmurou, e eu não podia imaginar ser mais feliz do que neste momento

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Associé du passéWhere stories live. Discover now