perdido estou.

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Pov. Severus.

Lucius não demorou a responder a carta, permitindo a busca por informações em sua casa.

Porém, uma de suas exigências era que fosse apenas eu e Sirius. Obviamente aceitei. 

Já no dia seguinte, nos preparamos para ir.

Sirius parecia desanimado por ter que ir até a casa de Lucius. 

Demoramos a chegar na mansão já que, graças a muitos feitiços de proteção, só conseguimos aparatar a quilômetros de distância.

Chegando lá, ainda tivemos que esperar os feitiços reconhecerem que éramos permitidos entrar.

Guiados por um elfo doméstico, chegamos a uma enorme sala de visitas, onde o ex-sonserino nos esperava, sentado em uma poltrona. 

O elfo se curvou e perguntou se Lucius desejava algo mais. Depois do loiro recusar, o elfo se retirou.

— Severus. Black. — Tinha um certo nojo em sua voz ao cumprimentar Sirius.

— Polly Pockt. — Sirius respondeu, debochando de Lucius.

Malfoy o olhou com irritação e pareceu decidir ignorar Sirius dali em diante.

— Severus, antes de eu lhe acompanhar até a biblioteca, gostaria de ter uma conversa com você. — Lucius diz, e pelo seu olhar noto ser algo sério. — Brax! — Ele chama, e logo o elfo reaparece. — Leve Black para a biblioteca. Fique de olho para que ele não roube nada.

— Ei! Você acha que eu iria querer algo desse lugar horrível?! No lixão tem coisas melhores.

— Ah, me poupe, Black. Um necessitado como você, roubaria até dos bueiros.

Era engraçado ver a discussão dos dois. Dava para ver que faltava muito pouco para Sirius partir pra cima de Lucius. Enquanto o próprio mantinha a classe, revidando as provocações de Black com seu usual tom de voz, calmo e frio.

— Já chega, Black. Eu gostaria de conversar com Severus. Brax.

O elfo doméstico pede que Sirius o acompanhe. O de cabelo cacheado vai a contragosto.

Finalmente, Lucius suspira e indica o sofá a sua frente.

Me sento enquanto o loiro se levanta e vai até a porta, a trancando. Em seguida, joga um feitiço silenciador na sala.

Por último, quando se vê confortável para ficar a vontade, se joga ao meu lado.

— Narcisa terminou comigo.

— O que?! Mas vocês não iam se casar no final desse mês?

— Sim, mas...você não vai acreditar!

— Você a traiu?

— O que? Não! Como pode pensar algo assim de mim?!

— Desculpe, não quis dizer isso. Ela te traiu?

— Sim.

— O que?! — Agora sim eu estava indignado. — Como assim, Lucius? Mas vocês se amavam tanto...

— Eu também achava. Até ela me dizer que na verdade amava outra pessoa. Ou melhor: outra mulher.

— Pera, pera, pera. A Narcisa é lésbica?! — Agora eu realmente estava surpreso. Como eu nunca havia percebido?

— Ela se diz Bi-alguma-coisa.— Ele estava muito chateado. Dava para ver em seus olhos o quanto a amava.

Eu não tinha palavras de consolo, então só o abracei. Bem forte, para que ele soubesse que eu estava ali.

Elo inquebrável // SNACKDonde viven las historias. Descúbrelo ahora