constrangimento

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constrangimento.

Pov. Severus.

Depois do jantar, com a carta já enviada para Lupin, fomos dormir.

Sirius tinha ido tomar banho.

Com o tanto de tempo que ele demorava lá dentro, eu poderia construir um prédio de vinte andares e ainda teria tempo para limpar cada um deles eu mesmo. E sozinho.

Talvez eu estivesse exagerando. Mesmo assim, já faziam quase três horas que ele estava lá. 

Eu só ouvia o som do chuveiro, o que estava me preocupando. Sirius tinha a mania irritante de cantar durante o banho.

Era horrível, mas eu fingia que não.

Talvez ele tivesse morrido...

Bateu a cabeça e foi.

Mas aí eu sentiria uma dor terrível e também morreria...

Resolvi ir bater na porta, realmente estava preocupado.

Bati uma, duas, três vezes e nada.

Decidi abrir a porta. Talvez ele realmente tenha batido a cabeça em algum lugar.

Estava trancada.

Peguei minha varinha e fiz um alohomora.

Abriu.

Nem pra trancar a porta decentemente ele servia.

Logo entro e olho em volta, a procura do cacheado.

Quando o vejo no box, debaixo do chuveiro, prendo a respiração. 

A água escorria pelo seu corpo, deixando o cabelo dele grudado no rosto e pescoço. Sirius estava com a boca aberta e agora, dentro do banheiro, eu conseguia ouvir alguns dos gemidos que soltava.

Black estava se masturbando.

Fico vermelho e sinto meu pênis começar a ganhar vida.

Eu tinha que sair dali.

Mas droga! Aquela cena era tão magnética. Eu não conseguia parar de olhar.

Uma de suas mãos estava apoiada na parede, enquanto a outra se movia de um jeito rápido e forte fazendo movimentos de vai e vem ao redor do próprio membro.

Realmente, o que ele tinha entre as pernas não era uma coisinha.

Esse era o único pensamento que eu tinha.

Minha mente parecia nublada, já sentia minha calça apertada demais. 

Sem conseguir me conter, sai para fora novamente. Deixando uma fresta da porta aberta. O suficiente para que eu pudesse ver tudo. Principalmente a mão dele em volta do próprio pênis.

Guio minha mão para dentro da cueca e começo a acompanhar os movimentos dele, que em alguns momentos diminui e em outros aumenta tanto a velocidade que tenho que morder os lábios para não gemer.

Soltando um gemido mais alto, vejo ele gozar, sujando um pouco a parede a sua frente. 

Logo depois eu o acompanho, tendo que morder a mão para não soltar nenhum som.

Rapidamente ajeito minha calça e cueca, voltando para a cama.

Meia hora depois, Sirius sai do banheiro.

Em um instante fecho os olhos, fingindo que estou dormindo.

Depois que Sirius se deita ao meu lado, sinto seu braço em volta de mim.

Tento conter a vermelhidão que se alastra pelo meu rosto quando ele deixa um beijo em meu pescoço.

Ficamos alguns momentos assim e eu estava quase pegando no sono quando ele diz:

— Fico feliz que tenha gostado do show, meu morcegão.

Não consegui dormir pelo resto da noite.

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Elo inquebrável // SNACKOnde histórias criam vida. Descubra agora