Capítulo 4 | Opostos

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      Asgard. Então era esse o nome do lugar que preenchia meus sonhos há meses. Ele existia. E ali eu estava, dentro daquele palácio dourado. Estava muito difícil digerir tanta informação, principalmente quando nenhuma delas parecia fazer o menor sentido. Andei de um lado para o outro dentro daquele quarto com a cabeça à mil, perdi a noção de quanto tempo fiquei repassando mentalmente todas as informações que Odin havia me dito. Aos poucos a adrenalina foi baixando e eu consegui ficar minimamente calma, decidindo tomar um banho em seguida. Segui em direção ao banheiro que Frigga indicou mais cedo, dentro do próprio quarto, abri a porta e a fechei logo depois, trancando rapidamente. 

    O banheiro seguia o mesmo padrão do quarto: extremamente luxuoso e parecia ter saído de um conto de fadas. Tudo parecia ter sido esculpido em mármore, desde o chão até as paredes; era bastante espaçoso e ao mesmo tempo aconchegante. No centro havia uma banheira lindíssima que, diferentemente do mármore ao redor, era em um tom levemente rosado. Em uma bancada próxima à banheira notei uma pequena pilha de roupas, uma cesta de madeira com alguns frascos que pareciam ser produtos de higiene e uma escova de cabelo. Caminhei até a bancada e ergui as roupas para matar minha curiosidade sobre o que Frigga teria escolhido para me vestir, não conseguindo conter um sorriso ao ver um lindo vestido azul claro, longo e de um tecido leve, nada espalhafatoso. Coloquei o vestido de volta na bancada e abri a torneira da banheira, em seguida me preparando para o banho.

    Após um longo banho, peguei a escova de cabelo e voltei para o quarto, sentei-me na cama e comecei a pentear meu cabelo, dando uma leve risada ao puxar a saia do vestido que estava um pouco embolada. Não era tão raro que eu usasse vestidos, mas desse tipo nunca havia usado. Ouvi batidas na porta e fiquei na dúvida entre ir abrir ou somente gritar para entrar, optando pela primeira opção. Abri a porta e dei de cara com Lucille, a criada de Frigga, uma senhora de meia idade que parecia simpática.

— Olá, senhorita Stella. Acredito que esteja com fome, mas como o jantar ainda irá demorar, trouxe um lanche. — Sorriu e me mostrou a bandeja que tinha em mãos.

— Ah, obrigada. — Sorri — Seu nome é Lucille, certo? Entre. — Abri mais a porta, dando espaço para ela entrar.

— Sim, isso mesmo. Trabalho para a senhora Frigga há muitos anos. — Lucille entrou no quarto e pôs a bandeja na cama, eu fechei a porta e me sentei ao lado da bandeja.

— Sente-se, por favor. 

— Tudo bem. — Ela se sentou na poltrona que Odin usara mais cedo e voltou a me olhar, dando um sorriso em seguida — Mal consigo acreditar que a senhorita está realmente aqui. Esperamos muito tempo por sua chegada.

— É... Bem... Eu ainda estou em choque com tudo o que está acontecendo. — Sorri de boca fechada e passei os olhos pela bandeja, escolhendo uma tigela com um tipo de mingau e começando a tomar.

The Savior  |  LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora