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Não era preciso fazer malas e ter uma grande organização para viajar para um lugar mais afastado da capital da Corte Diurna, tudo o que o parceiro de Elain teve de fazer fora avisar ao Grão-Senhor e sua mãe e também os criados do local que ele escolhera para fazer surpresa a Elain.

Ela está a tão animada, sentia como se pisasse em nuvens nos últimos dias, por que depois do ocorrido com Lírio no acervo pessoal do Grão-Senhor, o sogro de Elain fez questão de pessoalmente dar um belo sermão e afastar a ex-noiva de Lucien para uma tarefa bem longe deles, e o melhor de tudo, a fêmea rival teve de se curvar em frente a Elain e Lucien r pedir por perdão, que ela sabia der falso, mas o gosto de vitória era doce em sua língua.

E talvez, apenas talvez, o jardim que o parceiro a deu, antes seco e sem vida algum, por alguma razão começou a florescer em alguns pontos, parecia que estava totalmente ligado às emoções de Elain, como um espelho.

A linda fêmea andava por entre os arbustos agora verdes de um pedaço do jardim, os pobrezinhos estavam sem corte ou cuidados, mas logo iria dar um jeito naquilo, se não ela, uma equipe de jardineiros que ela pode escolher a dedo. Não ia negar que estava amando aquela história de ser princesa.

— Você realmente fez milagres — disse Aideen se aproximando e Elain a olhou dando um largo sorriso e depois voltou a olhar o arbusto.

— Não sei como isso é possível, mas, é — disse suspirando.

— Sim, é — ela disse se aproximando. — Esse lugar começou a secar mesmo quando Lucien chegou aqui.

Elain a olhou e então olhou para as folhas viçosas e verdes.

— Que coisa... — disse a Archeron do meio.

— Seja lá o que está acontecendo, tanto aqui, quanto no coração de Lucien... — disse a sogra de Elain levando a mão ao ombro dela e elas se encararam. — Não pare, jamais.

Elain deu um doce e meigo sorriso, os olhos brilhando.

— Eu prometo.

Era um juramento mais do que sincero, era puro e verdadeiro.

— Minha Senhora — disse um criado e ambas olharam. — O príncipe requer a presença da parceira no salão privado.

— Ah! Deve ser a hora de ir — disse Elain animada e bateu as mãos na saia do tecido leve do vestido que usava. Um vestido da Corte Diurna. Francamente, quando colocava aqueles que usava na Corte Noturnas se sentia estranha, por alguma razão.

Ela e Aideen foram juntas até onde Lucien e Helion aguardavam, no salão privativo na ala íntima do castelo onde Helion e Aideen viviam mais reclusos e a vontade. Segundo relatos das aias de Elain, a vontade até demais.

Elain fora até o parceiro que sorriu casto para ela, pegou em sua mão que cobria quase a dela inteira e ela abraçou o braço dele. Helion suspirou os olhando e logo Aideen estava ao seu lado, o braço do Grão-Senhor passado pela cintura fina a deixando mais unida a ele.

— Então, é hora de vocês irem — disse ele e Lucien assentiu.

— Prometo que não será muito tempo
... — ia dizendo Lucien.

— Levem o tempo que precisar, afinal, não iremos sair daqui — cortou Helion e a esposa concordou. — Aproveitem bastante.

Não evitou corar, sabia que não havia malícia na fala do sogro, mas não consegui pensar por si mesma em algo mais intimido com Lucien desde quando haviam concordado com aquela viagem. Bom, não tinha que necessariamente esperar pela cerimônia para depois enfim se deitar com seu parceiro. Sabia que Nesta e Cassian haviam batizado a casa do vento em todos os lugares. Também sabia que Gwyn e Azriel se uniram antes mesmo da cerimônia deles e dese então vinha pensando e ter essa intimidade com o parceiro.

O Laço Partido (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now