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Havia dias que estavam na casa de verão, todos os dias eram maravilhosos como sonhos, porém, Elaine havia se decidido que iria aceitar a parceria com Lucien e então aguardou até que ele não estivesse em casa para preparar a surpresa e tudo saiu como o planejado, talvez um pouco melhor e agora eles finalmente eram parceiros de verdade, final estavam sendo um do outro em sua totalidade e agora passavam pela melhor fase da parceria, o frenesi.

Na praia mesmo se amaram até o fim da tarde, quando chegaram ao quarto descansaram e então a noite fizeram ainda mais amor de uma forma que Elain não sabia que era possível. Era gentil e ao mesmo tempo selvagem, seu corpo e o de Lucien eram as maiores provas da forma intensa que se amavam, apresentavam marcas de amor como chupões, mordidas, apertões e arranhões.

Elain não sabia que seria tão dependente dele, que não iria mais conseguir ficar nem mais de meia hora sem ter a pele quente, quase pegando fogo, de Lucien longe de si.

Assim mais e mais dias foram se passando, até que estavam mais calmos, por assim dizer, pelo menos os machos que trabalhavam na casa puderam voltar a trabalhar sem medo já que Lucien estava tranquilo, bom, durou quase dois meses inteiros, mas agora estava mais calmo.

***

Elain suspirou enquanto estava deitada de bruços nua e sozinha na cama, comia alguma uvas verdes e então sentiu beijos quentes e lábios carnudos carimbando a parte de trás de suas coxas e subindo até sua bunda e indo até a depressão de sua coluna, o que a fez rir mesmo com uma uva na boca e então os lábios de Lucien depositaram beijos em seu pescoço e por fim seu rosto.

— Que parceiro mais sedento — disse Elain após engolir a uva e se deitou virando-se para Lucien que sorriu largo e ela devolveu o sorriso.

— O que posso fazer se tenho a parceira mais linda junto de mim? — perguntou agora depositando um beijo entre os seios levemente doloridos e marcados de Elain.

— Não posso te culpar, penso o mesmo sobre você — ela disse colocando os longos cabelos ruivos de Lucien atrás das orelhas pontudas.

Ele suspirou e a olhou.

— Sabe, eu adoraria passar o resto da vida com você aqui, mas... Acho que temos que voltar e termos nossa cerimônia — ele disse a fazendo sorrir e então Elain se sentou na cama o fazendo se sentar ao lado dela. Lucien usava uma calça branca de tecido confortável.

— Eu também acho, Nestha e Feyre devem estar preocupadas com o nosso sumiço.

— Elas são realmente minha maior preocupação — ele disse rindo e a fazendo rir. — Então, Elain...

— Sim? — perguntou erguendo as sobrancelhas.

Lucien respirou fundo e estendeu a pama da mão direita e ali uma pequena caixa de madrepérola surgiu a fazendo ficar surpresa.

— Eu comprei isso há muito tempo em Velaris, não fora numa data especial e nem nada disso eu apenas comprei por que tinha esperança... — levou a outra mão a tampa da caixinha a abrindo e Elain quase perdeu o fôlego.

Era um anel feito de ouro, havia um lindo diamante rosa no meio de uma rosa, ladeando dois diamantes brancos menores. Era lindo, simples e delicado.

— Eu tinha esperança de um dia eu conseguiria colocar esse anel em seu dedo — ele disse pegando a jóia e os olhos de Elain se inundaram de lágrimas e um sorriso trêmulo lhe estampou os lábios.

— Tinha? — ela perguntou rindo como uma boba e Lucien riu de volta.

— Eu nunca perdi essa esperança — ele respondeu pegando a mão esquerda e trêmula e Elain cujo lágrimas de felicidade desciam pelo rosto.

O Laço Partido (CONCLUÍDO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora