Capítulo 11 - Patrick o Pitbull

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 23° lugar

Banda - Nirvana
Música - Smells like teen spirit
 

Jack volta na sala e encontra o Rey e o Vex jogando o jogo da velha

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Jack volta na sala e encontra o Rey e o Vex jogando o jogo da velha. Com copo d’água ela vai até a mesa e se senta sem falar nada.
 
Tomando sua água, ela acaba se engasgando com o grito que o Vex deu.
 
— EU JÁ SEI! – ele observa o que tinha acabado de fazer e dá uma risada.
 
 Jack tinha cuspido água toda da sua boca para desengasgar.
 
Rey para de jogar e observa a água sendo derramada pela mesa, enquanto Jack tossia para melhorar.
 
— Desculpa Jack, foi sem querer – Vex fala terminando de dar risada e levanta para limpar a mesa.
 
— Merda Vini! Olha o que você fez! – ela levanta e procura um pano para limpar a bagunça. Encontrando uma flanela laranja em alguma das gavetas, ela pega e arremessa para o Vex.
 
Vex pega a flanela e limpa a mesa, por sorte não molhou nem um papel na mesa.
 
— Vex. O que você sabe? Você gritou e não falou o que era – pergunta o Rey curioso.
 
— Ah sim. Jack, anota o que vou falar – ele olha para Jack depois de limpar a mesa.
 
Jack acena com a cabeça e vai se sentar de novo para pegar a prancheta e a caneta.
 
— Eu lembrei do dia da entrega da kombi, ele estava lá, é o mesmo cara que atacou o Rey a poucos dias aqui. Ele tinha um Pitbull, não é Rey?
 
— Sim, eu lembro o nome do Pitbull, quando ele gritou ele disse Patrick, mas você lembra o nome dele? — pergunta Rey esperançoso.
 
— Infelizmente não, o nome dele está na arma de ouro, só que eu não consigo me lembrar direito — Vex senta desanimado.
 
Jack bufa de raiva. — A única coisa que anotei agora foi o nome do Pitbull, isso não vai valer de nada. Aliás, a hora está passando.
 
— Calma, Vex só precisa de um tempo para pensar — Rey tenta manter o controle da situação.
 
Depois da fala do Rey, algo faz barulho dentro do departamento, uma zoada de batidas de porta e trinco abrindo.
 

Continuando o feedback;

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Continuando o feedback;

Vex sai correndo dali desesperado ao ver o cachorro.
 
O Pitbull corre atrás, chegando no barranco ele dá um pulo e vai para a rua de baixo. Correndo ele avança para cima do Vex.
 
Aquele cachorro era gigante, e os dentes eram afiados, e com uma patada dele, Vex cairia no chão automaticamente. A única coisa que o Vex poderia fazer naquele momento era somente correr.
 
O homem olha o Vex correndo, e pensa em atirar, mas não atira. Sabia que não era necessário gastar munição com uma criança, então deixou seu Pitbull tomar conta do Vex, sabendo que o cachorro ia matar o coitado, como já fez com outros adolescentes do bairro.
 
Vex correndo olha para trás e ver que não conseguiria correr mais rápido que o Pitbull, desesperado ele procura um local para subir em cima, só que não acha.
 
Chegando em uma ladeira de barro, ele vai perdendo o fôlego e o Pitbull chega mais perto e derruba ele no chão húmido que a chuva fez.
 
Com os dentes afiados, ele começa a morder os pés do Vex, tentando tirar as sandálias do Vex e arremessar para longe.
 
Vex estava com muito medo. Ali deitado tentando não ser mordido ele tem sua primeira sensação de morte, a adrenalina percorria pelo seu corpo e o pavor tomava conta, mas mesmo assim não desistiu dando chutes no focinho dele.
 
O Pitbull com muita força morde Vex no dedão, nem mesmo a adrenalina amenizou a dor que ele sentiu ao receber o ataque, gritando de dor e lacrimejando ele tenta sufocar a dor.
 
Aquele bicho sempre mordia a alça da sandália e o arrastava para trás, isso gastava um pouco de energia dele, quando o Pitbull ficou lento e sem força para arrastá-lo Vex, o mesmo tem a oportunidade de levantar e correr mais um pouco.
 
Então foi isso que ele fez, juntou suas forças para dar o último golpe no focinho dele e levantou rapidamente.
 
Ele sente a dor no focinho e para de arrastar o Vex, depois de alguns segundos ganindo, o Pitbull se recupera e tenta atacar o adolescente no tornozelo, só que ele já estava no finalzinho da ladeira.
 
Vex corre com bastante dificuldade, deixando as sandálias para trás.
 
Milagrosamente ele consegue fugir, e se esconde em um terreno onde tinha uma casa perto dele. Parecia que era abandonada, por está em um local afastado com as demais casas.
 
 Vex entra na casa que não tinha porta, e vai para um quarto que tinha na casa. Onde não tinha nada lá dentro, além de poeira e mato.
 
Aquele cachorro estava a procura dele na frente da casa. Depois de tanto procurar o garoto, ele desiste e sai dali com mais uma conquista; morder o dedão de um adolescente.
 
O Pitbull vai caminhando para voltar para casa, enquanto o Vex observa ele desaparecer na estrada em um buraco que tinha dentro do quarto, onde só tinha reboco.
 
Depois que ele ver que o lugar está seguro, ele sai. Ao redor, Vex procura algo para colocar no dedão dele e tapar a ferida.
 
 Ele encontra um pano velho jogado em alguns entulhos ali, pegando uma parte do pano, o adolescente amarra no seu dedão.
 
Após pegar a bicicleta do Rey e suas sandálias mordidas e babadas, Vex decide voltar para casa do seu amigo para contar o que tinha acontecido. E depois tentar conseguir rastrear a Kombi preta com o número da placa.
 

 Flashback finalizado;
 
— ... Então foi isso que aconteceu. Vou achar essa kombi preta agora. — Vex já tinha comido e bebido o suco, e tinha trocado de roupa. Ele pega o seu pen drive na mochila e fala. — Agora só falta o computador.
 
— Cara. Já pensou que você poderia ter morrido hoje? – pergunta Rey sentado na cama.
 
— Sim, sei, emocionante, né? Eu nunca vou ter um cachorro em toda minha vida – fala Vex com um sorriso.
 
— Você é maluco, não sei nem o porquê estou te ajudando – Rey deita no colchão e se cobre com o lençol.
 
— Quer que eu te lembre? – Vex fala, convencido de que ele não tinha escolhas a não ser ajudar, pois a parte dele ele fez. — Você sabe de alguém que tem computador aqui?
 
— Sim. Tonne tem computador. Mas não sei se é uma boa ideia aparecer na casa dele. É melhor a gente ir para a escola, e lá você vai com a Raquel para o local que ela falou onde você pode ficar — Rey fala com seu corpo todo coberto pelo lençol.
 
— E talvez lá eu consiga até um computador para ver isso, né?
 
— Sim. Vamos dormir logo, já é de madrugada e a gente precisa acordar cedo.
 
Antes de dormir, Vex arruma a bagunça que ele fez no quarto, tirando as gotas de sangue do chão, limpando o suor e colocando o prato sujo em um local alto.
 
— Rey — ele cutuca o seu amigo na cama.
 
— O que foi dessa vez?
 
— Coloca o despertador para eu acordar antes da sua vó.
 
— Bem lembrado — Rey coloca o despertador para tocar às 5:30 da manhã. — Pronto.
 
— Valeu — Assim Vex vai para a cama de Juliette, e dorme tranquilo.
 

Em busca do sucesso (CONCLUÍDO, REVISÃO E BETAGEM)Where stories live. Discover now