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Jimin viu a verdade em sua expressão sombria. Esperava que não punissem Jungkook pela morte de Jacob. O técnico o agrediu, planejou estuprá-lo, e o teria matado. Lágrimas encheram seus olhos e teve que piscá-las de volta.

—Eu não sabia— Odiava perguntar, mas precisava saber. —O que eles fizeram para você?— Um rosnar macio soou e seus lábios se separaram.

—Você quer ouvir os detalhes para desfrutar do sofrimento que você me causou?

—Não!— O aterrorizava que ele o acusava disso. —Eu não achava que fariam algo para machucá-lo. Eu juro, Jungkook. Achavam que era muito valioso para ser morto, investiram muito dinheiro em vocês, e honestamente nunca me passou pela cabeça que alguém se preocuparia com a morte de Jacob depois do que aquele filho da puta tentou fazer com você.

—Eles fizeram— Se inclinou um pouco para frente, olhando para si.

—Eles me torturaram em vingança pela morte dele. Eles me fizerem sofrer muito. Você tinha que saber disso. Você era um espião qualificado e evitou a punição pela morte dele.

—Eu só queria salvá-lo. Meu supervisor prometeu que poderia ser questão de apenas alguns dias antes deles tentarem salvá-los se eu conseguisse saquear os arquivos do computador. Arrisquei tudo ao entrar naquela sala para parar Jacob de matar você. Menti para todos nas instalações de testes, mas não estou mentindo para você. Não sou realmente um espião. Eu era um enfermeiro. Trabalhava nas Indústrias Mercile no escritório corporativo distribuindo aspirinas, até que alguém se aproximou de mim para eu me disfarçar. Este agente compartilhou os rumores que circulavam sobre uma instalação de testes secreta que usavam seres vivos como cobaias, humanos, e me indignou saber que uma empresa pudesse fazer isso.

—Por quê?— Seu tom era áspero.

—É diferente quando alguém se oferece como voluntário e permite que uma empresa de pesquisa teste drogas neles. Eles sabem no que estão se metendo e acho que algumas pessoas não têm nada a perder se estão doentes o suficiente para correr esses riscos. E é inteiramente outra coisa quando as pessoas são forçadas contra a sua vontade a fazerem o que quiserem com eles. Os rumores diziam que trancavam as pessoas. Eu trabalhava para eles, o que significava que tinha me tornado acidentalmente parte do que eles faziam. Só queria consertar isso.

—Por que você se importaria com que acontecia comigo ou com meu povo? Por que você arriscaria sua vida para nos salvar?— Jimin cuidadosamente escolheu suas palavras.

—O vi de uma sala de observação que acidentalmente descobri dias depois que comecei a trabalhar lá. Todas as portas eram tão semelhantes que pensei que era uma sala de abastecimento. O espelho da sua cela era de mão dupla. E às vezes ia escondido lá para dar uma olhada em você— Não mencionou que ia diariamente, não querendo que ele soubesse que estava quase obcecado com a saúde dele.

—Respeitava sua coragem e você não lhes permitia quebrar seu espírito. O que fizeram foi um crime. Aconteceu de eu estar lá fazendo uma pausa quando Jacob entrou em sua cela e o ouvir dizer que planejava matá-lo. Eu simplesmente não podia ficar sem fazer nada— Jungkook parecia considerar sua explicação.

—Você nunca parou qualquer uma das outras coisas que eles fizeram comigo. Você assistiu quando eles forçavam as mulheres a entrarem em minha cela e batiam nelas para fazerem sexo comigo? Será que você gostou de assistir isso?

O horror manteve Jimin em silêncio. Não fazia ideia de que os médicos estavam fazendo esses tipos de coisas. Talvez porque era novato e propositadamente o mantinham no escuro. Jacob não havia sido o único a atacar ele sexualmente. Isso fez seu estômago doer. Perguntou-se se tentariam forçá-lo a fazer sexo com qualquer uma das espécies do sexo masculino se não ajudasse com os testes.

Fury - JikookDove le storie prendono vita. Scoprilo ora