Uma colisão de mundos
Uma colisão de sensações
A escuridão da noite era iluminada pelas estrelas, que refletiam nos olhos grandes, negros e hipnotizantes dela. Um universo a ser explorado.
Seus lábios carnudos e macios pareciam chamar por ele em uma dança sensual e sedutora.
Mas ele não cai em tentação.
Ele era maior, mais forte e provocava-a com uma acidez que a deixava sem fôlego.
Cada toque era uma batalha travada em meio às chamas da paixão. A guerra era intensa, mas a dança era ainda mais envolvente. Os lábios se encontravam em um beijo ardente, as mãos exploravam cada centímetro do corpo um do outro.
Os corpos dos dois se fundiam instigando a tensão sexual se acumulando em cada movimento frenético. Cada momento mais intenso que o anterior, cada toque mais ardente, mais sedutor.
A respiração ofegante e os gemidos se misturavam em um dueto sensual.
É uma guerra.
É uma dança.
Uma magia! Um sonho?
É real…
Tudo que aconteceu, é real!
Dandara estava mesmo no topo de uma colina rochosa, entre mantas e tecidos com um homem passando as mãos pelo seu corpo.
A sensação perfeita só se tornava melhor com a união do pau pulsante invadindo sua boceta.
Grande e grosso.
Se esfregando em seu canal apertado, alargando-a até quase sentir dor
E quando tocava aquele ponto… Ah! Ela gemia. Gemia com vontade e não se importava que toda a floresta bioluminescente escutasse.
Mas então, ele recuava, causando um suspiro.
E o homem, igualmente grande com músculos grossos e duros como pedra, sorriu…
Dentes brancos, mais alinhados do que os de qualquer humano com os caninos levemente alongados
Ele investiu, dessa vez, indo tão fundo que Dandara arqueou o corpo em sua direção e abriu mais de suas pernas.
As mãos ásperas agarraram os seios e a boca brincou com seu mamilo.
Ele usava seu tamanho com rastreia, se movendo de forma a alcançar toda e qualquer terminação nervosa
Seus braços grandes conseguiam deixá-la ainda menor e Dandara se sentia como uma boneca facilmente manipulável.
Ele é um macho dominante.
Alguém acostumado a subjular através da força e da violência
Então ela não tinha para onde correr. Ele lhe possuía com vigor, obrigando cada músculo do seu corpo a trabalhar até a exaustão
Não para que Dandara alcance o prazer.
Mas para que alcance a loucura
E quando ela sentia que alcançaria o paraíso, o sorriso travesso e malicio surgia e ele fazia algo como deslizar seu tamanho lentamente para trás… saindo!
Dandara resmungou. Claro que reclamou! Estava dolorida! Tão molhada e suada que talvez não exista mais água em seu corpo e ele fez questão de deixar ausente sua presença.
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ACASALAMENTO: Lua Cheia
WerewolfA era da escravidão no Brasil não é fácil. Dandara, uma negra, sabe muito bem disso. Sua rotina... angustiante. Ela estava a bordo de um navio negreiro quando uma tempestade irrompeu e transformou o oceano. Trovões, raios... parecia que o mundo iria...