序文 - Prólogo

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Na escuridão daquela noite tão fria
Pudera sentir teu corpo sobre o meu
Tua boca escarlate que me inebria
Covardemente meu pescoço mordeu

Dor negra! Que em nada se compara
Jorra o sangue e o banha em prazer
A visão escurece... Meu coração para
Condenada a eternidade irei viver?

Ó vampiro... Tua sede que elevas
E me levas ao doce delírio obsessivo
Da vida onde só havia dor e trevas
Para um mar de espinhos onde vivo
Caminhos cruzados; Predestinados
Espíritos solitários... Atormentados.

Ismael Marck Oliveira Maia

Sol da Meia Noite; ENHYPENOnde histórias criam vida. Descubra agora