𝑪𝒐𝒏𝒇𝒆𝒔𝒔𝒊𝒐𝒏𝒂́𝒓𝒊𝒐 | 𝐇𝐚𝐝𝐞𝐬

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Personagem: Hades.
Universo: Alternativo.
Gênero: Picante/ ??? / 🙂
Revisado: Não.
Palavras: 3762.












*

Hades não sabia ao certo se verdadeiramente deveria fazer isso, mas de fato, tudo aquilo era uma situação tentadora demais para ele. O deus suspira, acomodando-se suavemente sobre uma dos tantos outros bancos da missa, enquanto seus olhos agora, se focavam no Acólito que naquela manhã, devido a ausência do Padre, regia a Paróquia.

Mas para Hades que outra vez estava junto aos humanos, internamente se alegrava já que aquele homem em sua frente, o qual trajava uma túnica branca levemente mais ajustada contra seu corpo — provavelmente uma que não lhe pertencia — sem se importar com os olhares lascivos que poderiam lhe ser lançados, mas tampouco se importava, já que dentro de uma igreja, não haveria um louco de olhar para outro de tal maneira profana.

Coisa a qual, Hades praticamente fazia descaradamente. Descendo seu olhar dos cabelos curtos e raspados de lado do homem, para seu olhar sério e para seus lábios que se moviam continuamente, esbanjando suas palavras firmes e fortes, que vezes ou outra enviavam um calafrio ou outro pela espinha do deus que definitivamente, não deveria estar ali.

Quando Loki, um deus Nórdico falou que gostava de se envolver no mundo humano, divertindo-se enquanto testava a pureza das “santas Freiras” e dos chamados “Pastores de Deus”, Hades particularmente achou um absurdo que colocassem a fé de um humano ou a sua devoção em prova, através de algo tão lamentável quanto era a tentação sexual. Era absurdo tal coisa, principalmente quando tanto Loki quanto o restante dos outros deuses sabiam quão vulneráveis eram os humanos referente ao requisito sexual, e o prazer carnal de seus corpos.

Mas naquele momento, lá estava ele, sentado junto a várias pessoas da paróquia, comprando o mesmo jogo de Loki enquanto internamente negava para si mesmo que desejava aquele homem, antes mesmo dele decidir ocupar um cargo importante junto a igreja católica. Hades ainda se lembrava de como quase teve um "treco" quando o observou vestir aquela túnica pela primeira vez ainda jovem, e da forma em que o olhara como se ele fosse alguém profano diante dos olhos de Deus. E de fato, ele era.

Hades se impediu de sorrir quando os olhos do Acólito se fixaram nos deles, da mesma forma em que a expressão de contra gosto disfarçada de um olhar sereno não passou desapercebido diante de seus olhos.

O jovem Barton, em pé, regendo a missa naquele momento, já tivera alguns vislumbres de situações profanas que poderiam envolvê-lo junto a Hades. O qual, desde em que simplesmente passara a fazer parte dos fiéis da igreja para se aproximar abertamente de um dos responsáveis por ela, não tinha de maneira nenhuma, tentado esconder o que queria do mesmo.

O Acólito sentia-se intimidado e de fato, tentado pelo homem mais velho. Principalmente depois de uma situação a qual, acabou os deixando sozinhos para limpar o pátio de uma quadra que em breve, seria o palco de uma apresentação Presbiteriana apoiada também, por aquela igreja.

E o que Hades poderia fazer quando a isso? Claro, aproveitar a oportunidade lhe dada no intuito de seduzir o humano que naquele dia, simplesmente o repreendeu com o olhar mais embargado que poderia lhe oferecer. E o qual, de alguma forma, demonstrou para Hades que de fato, humanos eram tão fracos quanto a seus desejos carnais quanto ele imaginara. Mas ele tampouco poderia dizer o contrário sobre os seus que naquele momento, simplesmente clamavam pelo o homem de túnica e batina.

*

Seus passos ecoavam suaves pelo salão, enquanto tranquilamente, Hades caminhava até o confessionário. Já que havia sido o Acólito a reger a missa naquela manhã, logicamente também seria ele ali, ouvindo atentamente os pecados dos fiéis antes de simplesmente, entrega-los a Deus e dormir tranquilo como de fato, fazia todas as noites.

𝑭 𝑨 𝑵 𝑩 𝑶 𝒀 | 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 - 𝐌𝐀𝐋𝐄 𝐑𝐄𝐀𝐃𝐄𝐑Où les histoires vivent. Découvrez maintenant