𝑨𝒎𝒂𝒍𝒅𝒊𝒄̧𝒐𝒂𝒅𝒐 | 𝐆𝐞𝐭𝐨 𝐒𝐮𝐠𝐮𝐫𝐮

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Universo: Original
Gênero: Drama
Revisado: Não.
Palavras: 2083.
Pedido por: A melancólica das minhas noites (vozes da minha cabeça)😘.











*

Gojo Satoru estava cuidando do visitante indesejado. Então...

Porquê?

Ele havia apenas estendido a sua mão. Y/n deveria pega-la.

Então porque ele simplesmente não a pegou naquele momento?

O que... havia acontecido?

Ah...! Sim...

Houve um disparo.

A bala atravessando o ambiente e atravessando a têmpora do Amanai. O baque surdo do seu corpo já sem vida no chão, o eco do mesmo por todo o grande ambiente silencioso. E então uma risada...

Uma risada.

Uma maldita risada...

Um respirar fundo e um coração que errou algumas batidas. Geto havia se perdido outra vez em seus pensamentos. Estava de volta agora, debaixo do chuveiro de seu banheiro enquanto a água fria escorria por seu corpo nú. Seu olhar fixo na parede clara em sua frente. Por um momento ele se esqueceu de onde estava.

Outra vez, em sua casa.

E então, depois de longos momentos apenas estático, completamente parado no lugar, ele se move, desligando o chuveiro e pegando uma toalha ao seu alcance, antes de enrola-la contra seu quadril e sair do local.

O que estava fazendo?” Questionou-se outra vez. “Era aquilo tudo em vão?”

Não importa quanto pensasse. No final das contas, a resposta sempre seria a mesma: não era.

Geto sentou-se sobre sua cama, não se importando se estava molhado e acabaria a molhando também.

O feiticeiro deveria ter se vestido no exato momento em que saiu do banheiro, naquele momento tinha ao menos, energia para isso. Mas agora, depois de ter se sentado, não comseguia se levantar para fazer algo simples.

Sentia-se pesado, apático. Simplesmente não queria fazê-lo. Não conseguia.

Talvez devesse dormir outra vez?” Não era uma péssima ideia quando se lembrava que dessa forma, deveria se preocupar com as coisas apenas no dia seguinte.

Mas então se lembrou que havia passado grande parte do dia sem comer. Deveria fazê-lo.

Ele não sentia fome, mas sabia que deveria ao menos empurrar algo para a garganta se quisesse ter forças para se levantar na manhã seguinte. E então, suspirando, ao mesmo tempo que juntava os cacos de sua vontade, se levantou. Vestiu uma camisa e calça moletom simples, antes de se direcionar a passos lentos e silenciosos para a cozinha, não se importando de se secar devidamente, ou de ao menos, tirar um pouco mais do excesso da água de seus cabelos levemente longos.

Pegar a frigideira no armário. Acender o fogo. Pegar os ovos e bate-los. Um pouco de sal, tempero. Comeria omelete outra vez.

Era fácil de fazer, e ele poderia fazê-lo no automático. Era algo leve, ele não seria obrigado a observar grande quantidade de comida em sua frente.

E então se sentou, puxou o prato e o encarou põe longos momentos, antes de se obrigar a abrir a boca, e mastigar.

Terminou deixando a metade de lado. Antes de joga-lo fora e lavar a pouca louça que sobrou.

𝑭 𝑨 𝑵 𝑩 𝑶 𝒀 | 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 - 𝐌𝐀𝐋𝐄 𝐑𝐄𝐀𝐃𝐄𝐑Where stories live. Discover now