Capitulo 14

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Acabaram de comer, Callie pagou a conta e saíram. Passaram diante de um cinema e Callie perguntou se Arizona gostaria de ir ver o filme com ela. A loira a fitou confusa.

-- Nunca entrei em um cinema. Minha mãe achava melhor alugar filmes para a família assistir em uma sala de projeção em nossa casa. E com o surgimento do   DVD, preferimos continuar a ver filmes em casa. Temos um home theater com capacidade para cinquenta pessoas assistirem os lançamentos dos filmes de maior bilheteria, com direito a pipoca e refrigerante.

Callie a fitou admirada.

-- Ari, está dizendo-me que nunca namorou em um cinema?! Toda garota faz isso!

-- Não eu. Fui criada muito presa, Calliope. Minha mãe tinha medo dos filhos serem seqüestrados, andando pelas ruas. E veja só o resultado... não adiantou nada esse cuidado. Fui seqüestrada no portão de minha casa.

-- Realmente. Que tal agora fazer algo que nunca fez? Vamos?

Arizona sorriu, enfiando o braço no seu.

-- Vamos!

Callie comprou as entradas e entraram no cinema. Guiou Arizona pela mão até  o salão de exibição, onde um thriller  de filme estava sendo exibido. Se sentaram na última fileira de poltronas, onde havia poucas pessoas. O thriller mostrava cenas ousadas de sexo entre os artistas principais.

Arizona apertou sua mão, respirando fundo. Callie encostou a perna direita na dela, olhando disfarçadamente em volta. Ninguém prestava atenção à elas, olhando as cenas de sexo.

Callie subiu com a mão alisando o seio esquerdo de Arizona. Ela respirou fundo e a fitou com um olhar excitado. Continuou, sentindo o biquinho do seio ficar duro sob a roupa. Desceu a mão, acariciando vagarosamente. Sentiu o tremor de Arizona. Pousou a mão sobre a coxa dela e desceu mais, alisando o joelho macio. A mão de Arizona apertou sua coxa. Olharam-se e Callie aproximou o rosto, roçando  os lábios no rosto de Arizona, descendo para o pescoço macio e quente, enquanto sua mão atingia a calcinha. Sentiu o tecido molhado, denunciando a excitação da loira. Com as pontas dos dedos, alisou o sexo através da calcinha. Arizona apertou sua mão com as coxas, mas logo as separou novamente, para facilitar sua carícia atrevida. Callie alisou mais. A loira debruçou-se para ela, falando baixinho e ofegante:

-- Calliope. . . está me deixando louca. . . não agüento mais. . .

-- Quer ser minha agora? – Perguntou Callie, no ouvido dela.

-- Sim. . . oh, sim. . . – ofegou ela, apertando sua mão com as coxas.

-- Então, venha. . .

Ergueu-se e puxou-a pela mão. Levou-a até o banheiro do cinema. Não havia ninguém lá. Arizona agarrou-a, puxando-a contra ela, louca de desejo. Grudou a boca na sua, sugando-a vorazmente, apertando-se contra Callie, com o corpo em fogo.

Callie encostou-a contra a porta do banheiro, suspendendo a saia de Arizona, empolgada pela lubricidade que ela demonstrava. Ela cruzou uma das pernas em suas coxas, puxando-a ainda mais contra o corpo, a boca sugando,  puxando   sua língua, quase mordendo-a. Callie abaixou a calcinha dela, enfiando os dedos práticos em dar prazer. Ela gemeu contra seus lábios, levando as mãos à blusa e desabotoando-a, abrindo-a, levantando o soutien de rendas e pegando os seios nas mãos, oferecendo-os aos lábios de Callie, que passou a língua nos bicos enrijecidos, sugou-os, sentindo-a movimentar-se febrilmente contra seus dedos, ofegando e  a apertando nos braços.

-- Calliope. . . meu Deus, que delícia. . . que loucura. . . chu*pe mais. . . amor. . .

Ela mexia-se cada vez mais rápido. Callie sentiu que ela estava quase  no auge.

A porta foi empurrada por alguém tentando entrar.

Arizona cambaleou com o empurrão na porta. Callie afastou-se assustada. Arizona a fitava sem ação, ofegando, vermelha e com olhar mortiço.

-- Abotoe a blusa, rápido ! – Segredou Callie, subindo a calcinha dela e baixando a saia.

Anahi baixou o sutiã, sentindo a porta ser empurrada novamente. Escorou-a com o corpo, ajudada por Callie, abotoando a blusa nervosamente. A morena a ajudou. Afastaram-se da porta com Arizona ainda metendo a blusa no cós da saia. Uma mulher gorda entrou, olhando-as com mau humor.

-- Que descaramento, ficarem se esfregando na porta do banheiro!

Callie pegou Arizona pelo braço e olhou para a mulher com raiva.

-- Vá para o diabo, sua grosseira ! Aposto que queria estar no lugar de uma de nós!

E saiu com Arizona, que a fitou envergonhada.

-- Que vergonha, Calliope! Ela percebeu o que estávamos fazendo!

Callie a fitou com ar indiferente.

-- Ela devia ser mais educada e ficar calada! Dane-se ela!

-- Oh, amor. . . eu estava quase no final. . . Vamos para casa. . . não estou agüentando mais. . .

Callie sorriu, levando-a para a saída do cinema.

-- Eu também estou excitadíssima, querida. . . vamos. . .

Na calçada, pegaram um táxi que passava. Fizeram a viagem em silêncio, Arizona apertando sua mão convulsivamente. Ela ofegava, olhando-a com a paixão luzindo nos belos olhos.

Chegaram. Callie pagou a corrida e Arizona puxou-a pela mão, impaciente. Subiram no elevador com o cabineiro olhando-as curioso, percebendo o nervosismo das duas.

Desceram no andar. Arizona abriu a porta nervosamente. Entraram e Callie fechou-a, com Arizona agarrada às suas costas. Voltou-se e a loira a puxou contra o corpo, com uma expressão alucinante de desejo louco.

-- Depressa. . . depressa. . . – Gemeu, mordiscando seus lábios, lambendo seu queixo, sugando-o, puxando-a para o tapete.

Callie puxou o fecho da saia de Arizona e desceu-a com um puxão. Desceu a calcinha, impaciente, também louca de desejo. Arizona arrebentou  os  botões  da  blusa,  arrancando-a

do corpo e jogando no chão. Arrancou o soutien, sendo puxada para o chão por Callie, que esmagou os lábios nos seus, sugando e sendo sugados.

Arizona abriu o fecho de sua calça e enfiou a mão, alisando o sexo em fogo de Callie. Remexia-se sob seu corpo, empurrando-se contra ela. A morena desceu na louca procura. Ela precisava sentir o sabor de Arizona, sugar o mais delicioso néctar de uma flor carnívora. O cheiro de Arizona! Como era embriagador, suave e afrodisíaco! Era tão delicioso sentí-la presa em suas mãos, o corpo tremendo, sacudindo-se, contorcendo na febre do desejo! Sugou-a, passando a língua no pontinho duro e em febre, fazendo-a gemer e mexer o corpo à procura do prazer máximo.

Arizona gozando! As mãos em seus cabelos, nos ombros, as coxas maravilhosas apertando sua cabeça, prendendo-a no orgasmo que sacudia seu corpo com frenesi, a voz rouca gritando sua paixão! Era alucinante, fascinante!

-- Calliope! Vou morrer na sua boca! Amor!  Amor!

E Arizona depois ficou imóvel, com os olhos fechados, numa expressão de suprema felicidade.

Callie aproveitou para despir-se rapidamente. O desejo a dominava. E para saciá-lo, deitou-se sobre ela, espremendo-se com movimentos ritmados. Arizona abraçou-a toda, com braços e pernas, remexendo-se alucinadamente, apertando-a contra si. Suas bocas se encontraram famintas, as salivas se trocando em um beijo violento. Sexo contra sexo, os movimentos frenéticos tentando matar o desejo que as enlouquecia.

Callie atingiu o êxtase, trincando os dentes para não gritar. Mas não parou. Arizona rolou com ela no chão, colocando-se por cima, esfregando-se alucinada, fitando-a com loucura.

Durante horas ficaram se possuindo, até se esgotarem.

Herança Fatal  (CALZONA)Where stories live. Discover now