Acabaram de comer, Callie pagou a conta e saíram. Passaram diante de um cinema e Callie perguntou se Arizona gostaria de ir ver o filme com ela. A loira a fitou confusa.
-- Nunca entrei em um cinema. Minha mãe achava melhor alugar filmes para a família assistir em uma sala de projeção em nossa casa. E com o surgimento do DVD, preferimos continuar a ver filmes em casa. Temos um home theater com capacidade para cinquenta pessoas assistirem os lançamentos dos filmes de maior bilheteria, com direito a pipoca e refrigerante.
Callie a fitou admirada.
-- Ari, está dizendo-me que nunca namorou em um cinema?! Toda garota faz isso!
-- Não eu. Fui criada muito presa, Calliope. Minha mãe tinha medo dos filhos serem seqüestrados, andando pelas ruas. E veja só o resultado... não adiantou nada esse cuidado. Fui seqüestrada no portão de minha casa.
-- Realmente. Que tal agora fazer algo que nunca fez? Vamos?
Arizona sorriu, enfiando o braço no seu.
-- Vamos!
Callie comprou as entradas e entraram no cinema. Guiou Arizona pela mão até o salão de exibição, onde um thriller de filme estava sendo exibido. Se sentaram na última fileira de poltronas, onde havia poucas pessoas. O thriller mostrava cenas ousadas de sexo entre os artistas principais.
Arizona apertou sua mão, respirando fundo. Callie encostou a perna direita na dela, olhando disfarçadamente em volta. Ninguém prestava atenção à elas, olhando as cenas de sexo.
Callie subiu com a mão alisando o seio esquerdo de Arizona. Ela respirou fundo e a fitou com um olhar excitado. Continuou, sentindo o biquinho do seio ficar duro sob a roupa. Desceu a mão, acariciando vagarosamente. Sentiu o tremor de Arizona. Pousou a mão sobre a coxa dela e desceu mais, alisando o joelho macio. A mão de Arizona apertou sua coxa. Olharam-se e Callie aproximou o rosto, roçando os lábios no rosto de Arizona, descendo para o pescoço macio e quente, enquanto sua mão atingia a calcinha. Sentiu o tecido molhado, denunciando a excitação da loira. Com as pontas dos dedos, alisou o sexo através da calcinha. Arizona apertou sua mão com as coxas, mas logo as separou novamente, para facilitar sua carícia atrevida. Callie alisou mais. A loira debruçou-se para ela, falando baixinho e ofegante:
-- Calliope. . . está me deixando louca. . . não agüento mais. . .
-- Quer ser minha agora? – Perguntou Callie, no ouvido dela.
-- Sim. . . oh, sim. . . – ofegou ela, apertando sua mão com as coxas.
-- Então, venha. . .
Ergueu-se e puxou-a pela mão. Levou-a até o banheiro do cinema. Não havia ninguém lá. Arizona agarrou-a, puxando-a contra ela, louca de desejo. Grudou a boca na sua, sugando-a vorazmente, apertando-se contra Callie, com o corpo em fogo.
Callie encostou-a contra a porta do banheiro, suspendendo a saia de Arizona, empolgada pela lubricidade que ela demonstrava. Ela cruzou uma das pernas em suas coxas, puxando-a ainda mais contra o corpo, a boca sugando, puxando sua língua, quase mordendo-a. Callie abaixou a calcinha dela, enfiando os dedos práticos em dar prazer. Ela gemeu contra seus lábios, levando as mãos à blusa e desabotoando-a, abrindo-a, levantando o soutien de rendas e pegando os seios nas mãos, oferecendo-os aos lábios de Callie, que passou a língua nos bicos enrijecidos, sugou-os, sentindo-a movimentar-se febrilmente contra seus dedos, ofegando e a apertando nos braços.
-- Calliope. . . meu Deus, que delícia. . . que loucura. . . chu*pe mais. . . amor. . .
Ela mexia-se cada vez mais rápido. Callie sentiu que ela estava quase no auge.
A porta foi empurrada por alguém tentando entrar.
Arizona cambaleou com o empurrão na porta. Callie afastou-se assustada. Arizona a fitava sem ação, ofegando, vermelha e com olhar mortiço.
-- Abotoe a blusa, rápido ! – Segredou Callie, subindo a calcinha dela e baixando a saia.
Anahi baixou o sutiã, sentindo a porta ser empurrada novamente. Escorou-a com o corpo, ajudada por Callie, abotoando a blusa nervosamente. A morena a ajudou. Afastaram-se da porta com Arizona ainda metendo a blusa no cós da saia. Uma mulher gorda entrou, olhando-as com mau humor.
-- Que descaramento, ficarem se esfregando na porta do banheiro!
Callie pegou Arizona pelo braço e olhou para a mulher com raiva.
-- Vá para o diabo, sua grosseira ! Aposto que queria estar no lugar de uma de nós!
E saiu com Arizona, que a fitou envergonhada.
-- Que vergonha, Calliope! Ela percebeu o que estávamos fazendo!
Callie a fitou com ar indiferente.
-- Ela devia ser mais educada e ficar calada! Dane-se ela!
-- Oh, amor. . . eu estava quase no final. . . Vamos para casa. . . não estou agüentando mais. . .
Callie sorriu, levando-a para a saída do cinema.
-- Eu também estou excitadíssima, querida. . . vamos. . .
Na calçada, pegaram um táxi que passava. Fizeram a viagem em silêncio, Arizona apertando sua mão convulsivamente. Ela ofegava, olhando-a com a paixão luzindo nos belos olhos.
Chegaram. Callie pagou a corrida e Arizona puxou-a pela mão, impaciente. Subiram no elevador com o cabineiro olhando-as curioso, percebendo o nervosismo das duas.
Desceram no andar. Arizona abriu a porta nervosamente. Entraram e Callie fechou-a, com Arizona agarrada às suas costas. Voltou-se e a loira a puxou contra o corpo, com uma expressão alucinante de desejo louco.
-- Depressa. . . depressa. . . – Gemeu, mordiscando seus lábios, lambendo seu queixo, sugando-o, puxando-a para o tapete.
Callie puxou o fecho da saia de Arizona e desceu-a com um puxão. Desceu a calcinha, impaciente, também louca de desejo. Arizona arrebentou os botões da blusa, arrancando-a
do corpo e jogando no chão. Arrancou o soutien, sendo puxada para o chão por Callie, que esmagou os lábios nos seus, sugando e sendo sugados.
Arizona abriu o fecho de sua calça e enfiou a mão, alisando o sexo em fogo de Callie. Remexia-se sob seu corpo, empurrando-se contra ela. A morena desceu na louca procura. Ela precisava sentir o sabor de Arizona, sugar o mais delicioso néctar de uma flor carnívora. O cheiro de Arizona! Como era embriagador, suave e afrodisíaco! Era tão delicioso sentí-la presa em suas mãos, o corpo tremendo, sacudindo-se, contorcendo na febre do desejo! Sugou-a, passando a língua no pontinho duro e em febre, fazendo-a gemer e mexer o corpo à procura do prazer máximo.
Arizona gozando! As mãos em seus cabelos, nos ombros, as coxas maravilhosas apertando sua cabeça, prendendo-a no orgasmo que sacudia seu corpo com frenesi, a voz rouca gritando sua paixão! Era alucinante, fascinante!
-- Calliope! Vou morrer na sua boca! Amor! Amor!
E Arizona depois ficou imóvel, com os olhos fechados, numa expressão de suprema felicidade.
Callie aproveitou para despir-se rapidamente. O desejo a dominava. E para saciá-lo, deitou-se sobre ela, espremendo-se com movimentos ritmados. Arizona abraçou-a toda, com braços e pernas, remexendo-se alucinadamente, apertando-a contra si. Suas bocas se encontraram famintas, as salivas se trocando em um beijo violento. Sexo contra sexo, os movimentos frenéticos tentando matar o desejo que as enlouquecia.
Callie atingiu o êxtase, trincando os dentes para não gritar. Mas não parou. Arizona rolou com ela no chão, colocando-se por cima, esfregando-se alucinada, fitando-a com loucura.
Durante horas ficaram se possuindo, até se esgotarem.
![](https://img.wattpad.com/cover/346032163-288-k657879.jpg)
YOU ARE READING
Herança Fatal (CALZONA)
RomanceCallie socorre uma estranha na estrada e a abriga em sua casa. Ela aos poucos se apaixona pela misteriosa mulher, mas descobre coisas surpreendentes sobre ela. Fanfic original de @LETHCROSS