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"DE VOLTA AO PADDOCK?

O amuleto da sorte, Emília Wolff, foi vista embarcando num voo para a Inglaterra nessa terça-feira, aonde será a próxima corrida, o GP de Silverstone. [...] Toto Wolff falou em entrevista recente que estaria trazendo algumas atualizações para o carro, após o desempenho na Hungria. Aparentemente ele está usando todas as suas armas, já que no único final de semana que a garota não apareceu, a equipe teve grandes problemas. Brincadeiras a parte, vamos tocer para que as mudanças realmente traga algum resultado."

THE SUN
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Quando chegamos no quarto, era como se eu estivesse numa máquina do tempo, indo para o passado. Tudo estava exatamente do mesmo jeito, até a posição da cama contra a parede. Na mesma medida que isso me fazia sorrir por ainda parecer o lugar o qual eu chamava de casa, senti aquele aperto no peito pelas memórias daquela noite.

— Posso te perguntar uma coisa? — Olhei para o rosto de Lewis, fazendo um breve carinho na sua barba.

Eu permanecia agarrada ao seu corpo e ele se concentrava em fechar a porta do cômodo.

— Claro — Fomos indo em direção da cama e ele me deitou. Soltei uma risadinha com o impacto.

—Por que não mudou nada na casa? — Ele estava começando a se deitar por cima de mim.

Durante alguns segundos apenas aproximou seu rosto do meu, flexionando os braços para não deixar o seu peso cair e eu não demorei em enlaçar sua cintura novamente com as minhas pernas.

— Não queria me desfazer da sensação de que você ainda estava aqui — Sorriu, parecendo meio envergonhado ao confessar. Levantei uma sobrancelha em sua direção, não conseguindo conter a gargalhada — Para de rir de mim — Bufou, me girando na cama e me deixando por cima.

Uma perna em cada lado das suas coxas, apertando as minhas com firmeza, me puxando para mais perto.

— Desculpa — Colei nossos corpos e seus olhos se acenderam.

Sua cabeça pendeu para o lado brevemente. Avaliando meu rosto. Uma das suas mãos passeou pelo meu corpo, até chegar na minha bochecha esquerda, fazendo uma carícia, sem malícia alguma. Sorri para ele pois meu coração iria explodir com toda aquela admiração.

Lewis sempre teve esse dom de me fazer sentir a mulher mais linda do mundo, quando ele me tocava tudo dentro de mim ardia e eu podia ver o desejo em seus olhos. As pupilas tinham um brilho, as vezes era possessivo e quente, mas também podia ser tão puro e honesto, como se sentisse honrado ao me tocar com suas mãos.

Seus lábios se aproximaram da minha testa e ele se demorou ali, deixando um beijo singelo. Desceu para o meu queixo e quando raspou os dentes eu soltei um riso nasalado que o arrancou um sorriso. Pressionou o corpo ainda mais no meu e um suspiro de alívio escapou no meio da respiração descompensada.

— Vou morrer se não beijar você agora — Murmurou, passando o nariz no meu, levando a mão da minha bochecha para o meu cabelo, agarrando-o.

— Não sei o que você ainda tá esperando — Respondi baixinho, quase soprando em seu rosto.

Rindo, sua boca pairou sobre a minha e em um impulso ele a tomou para si. Sempre imaginei como seria beijá-lo depois de tanto tempo, se ainda teria o mesmo efeito eletrizante, se eu ainda sentiria minhas pernas falharem, se o jeito que sua língua tocaria o céu da minha boca ainda me provocaria um revirar de olhos. A resposta para tudo isso era sim.

Quando ele colou nossos lábios e apertou minha coxa direita, tudo dentro de mim se incendiou. Mesmo que o beijo fosse lento a sua mão firme revelava que não havia nada de inocente naquilo. Sua língua percorreu meu lábio inferior, chupando-o e ele se divertiu com o som que me escapou, mordendo a carne logo em seguida.

FLASHING LIGHTS - lewis hamiltonWhere stories live. Discover now