Planos || Gabigol

sunshine.

Ali me ganhou
Depois que você chegou no meu mundo
Quase tudo mudou...

Lua 🌊

 - Mamãe!! - Davi correu, pulando no meu colo.

- Oi meu pretinho. Que saudade de você.

- Eu que tava mortinho de saudade.

- Engraçado que a vovó mandou video seu nesses dias e não estava parecendo que o senhor estava com saudade não. - Fiz cócegas e ele riu.

- Mas eu estava com muita, até falei pro titio Matheus, né titio? - Olhou pro Matheus que vinha logo atrás, piscando.

- Nossa, o tanto que esse menino se lamentava, você tinha que ver.  - Matheus entrou na onda dele, enquanto eu ria.

- Vocês dois são uma ótima dupla. - Matheus riu.

- E aí, irmã. - Me deu um beijo na testa, antes de ir em direção ao carro, guardando as malas no porta malas. 

- Certeza que não vai me levar hoje? Seu filhinho tão querido. - Gargalhei.

- Ô meu amor, essa semana vai ser a maior correria. Prefere ficar pra cima e pra baixo com a mamãe ou curtindo a última semana de férias aqui? - Ele ficou pensando um pouco.

- Vovó eu vou ficar!! - Falou pra minha mãe que estava um pouco majs diatante. - Mas você vai voltar pra me levar com você, né?

- Vou, meu pretinho.

- Mamãe... - Esticou o mindinho e eu entrelacei.

- Eu prometo. - Beijei sua mão. - Como vou viver sem minha pipoquinha? - Fiz cócegas nele, que gargalhou.

Me aproximei dos meus pais, que estavam na porta da pousada, cheios de dengo.

- Olha os dois abandonas aí. - Ri, sentindo um aperto na garganta. 

Apesar de ter passado boa parte da adolescência viajando e agora morar só com o Davi, sempre tinha pra onde voltar. Era a primeira vez que literalmente ia ficar longe deles e mesmo sendo quatro horinhas de distância, estava toda emotiva. Mole demais.

- Jamais vamos abandonar vocês, bonitos. - Abracei meu pai.

- E eu vou alegrar voces esse semana todinha ainda, não precisa chorar. - Abriu os braços, enquanto minha mãe o abraçava.

- Meu coração pequenininho de ficar longe do meu feijãozinho, meu Deus. - Minha mãe abaixou, pegando o Davi no colo.

- É pra vocês me valorizarem. - Piscou e nós rimos. Ô menininho.

- Mais?? Que jogador caro é esse? - Meu pai disse.

- Você sabe, vovô. - Ri, enquanto ele beijava o rosto da minha mãe.

- Sem choro, ein? Estamos muito orgulhosos de você. - Meu pai disse, limpando a lágrima que teimou em cair. - Mesmo com as dificuldades, nunca foi pra longe do seu sonho.

- Isso aí. - Minha mãe parou atrás dele, o passando Davi. - E sabe que sempre estaremos aqui, tanto pra matar a saudade, quanto pra voltar. Mas conhecendo nossa filha, sabemos que o último não vai acontecer. Você é luz, meu amor. Vai brilhar por onde passar.