seu.

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Só você quem pode
Só você me quebra
Eu quero ser pra sempre
Seu
Deixa eu ser pra sempre
Seu?

Gabriel

Acordei com a Lua mudando de posição, saindo do meu peito e virando de costas.

Observei suas costas nuas e os flashes de ontem voltaram com tudo. A filha da mãe tinha me dado um chá do caralho, a ponto de eu apagar poucos minutos depois.

Não era possível ela ter ficado ainda melhor do que aquela vez, mas ficou.

Ela era espetacular na cama, mas talvez o fato de rolar sentimento, pelo menos da minha parte, tenha influenciado ainda mais.

Qual sentimento? Não faço ideia, mas alguma coisa tava rolando aqui dentro.

Acariciei seu cabelo, o cheirando. Ela deu uma despertada, me procurando pela cama, jogando o corpo mais pra trás e puxando meu braço pra abraca-la, entrelaçando nossas mãos.

Dei um sorrisinho e suspirei. Tava rolando a porra de um sentimento pra caralho.

Beijei seu ombro, me aconcheguei um pouco mais e apaguei novamente.

Acordei com o sol mais forte, sozinho no quarto e com Bob Marley de fundo. Levantei, fiz minhas higienes, tomei um banho rápido gelado e coloquei sunga,um short por cima e desci, vendo que tinha um prato com fruta e suco de salada liquida separada pra mim.

Tomei o suco e sai, comendo a fruta e parando no batente da porta, vendo ela fazer yoga de novo. Isso explicava muita coisa.

Fiquei a observando por um bom tempo, até ela ver que eu estava ali e rir.

- Tá aí a quanto tempo? Que eu tô aqui arreganhada que nem uma aranha. - Gargalhei.

- Tempo o suficiente. - Me aproximei, abaixando na frente dela.

- Veio me acompanhar, é?

- Jamais. - Ri, dando um morango na boca dela e um selinho, levantando e sentando na mesa. - Vamos ter aula hoje também, é? - Reparei no body de surf, fechado na parte de cima, mas com um short curto. Simplesmente gostosa.

- Sim senhor. Na real, o pessoal chamou a gente tá ir pra uma praia aqui do lado, estão surfando por lá. O que tu acha? - Disse, terminando de se alongar.

- Vamo, pô. Pra compensar ontem.

- Pois é, dormimos, né? - Me olhou de canto e eu gargalhei. Essa menina não valia nada e eu gostava pra caralho. - Inclusive, espero que saiba o motivo da roupa com o short mais longo. - Levantou, se aproximando de mim e subindo o tecido, mostrando o bumbum dela com alguns vergões, me fazendo gargalhar.

- Foi mal. - Segurei sua cintura, dando alguns beijos onde tava marcado, enquanto ela ria, abaixava o tecido e sentava no meu colo.

- Não reclamei, só um comentário. - Roubou uma uva do meu prato. - Eu gosto. - Segurou meu rosto, me dando um selinho e ameaçando levantar, mas não deixei, aprofundando o beijo e finalizando com alguns selinhos.

- Agora sim, bom dia. - Ela riu, roubando mais uma uva  levantando e recolhendo as coisas, enquanto a observava.

Ri sozinho, voltando a comer e já adiantando o cooler e a prancha no carro. Ela desceu, entramos no carro e fomos até uma praia chamada Barrinha, e assim que cheguei, me liguei porque o pessoal se juntava pra surfar lá.

As ondas eram fortes pra caralho, encaro essa porra nunca.

Assim como eu fiz naquele dia do churrasco do Arrasca, ela foi me apresentando pra todo mundo.

Planos || Gabigol Where stories live. Discover now