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Um mês depois...

íris

Olhei o despertador tocar, desliguei o mesmo, coloquei o celular na cama e me sentei. 
Essa noite eu não dormi nada e pra piorar é dia de visita intima. 

Sem forças e animo pra nada. 

Me levantei, calcei meu chinelo, peguei uma toalha, sai do quarto e fui para o banheiro. 
Tomei um banho demorado e lavei o cabelo. 

Sai do banheiro enrolada na toalha, voltei para o quarto  e vesti roupa que estava separada. 
Penteei o meu cabelo, passei creme e perfume. 

Peguei meu rg, carteirinha, celular e sai de casa trancando tudo.
Ainda estava um pouco escuro e o baile comendo solto. 

Hoje é feriado, tudo liberado.
Saudades de um bailinho. 

Fui cortando pelos becos até chegar na boca. 
Parei em frente e estava alguns envolvidos conversando. 

íris: Bom dia. - sorri e eles me olharam 

J2: Bom dia, vida. - se aproximou e me abraçou forte - Hum, tá cheirosa. - saiu do abraço e passou a mão pelo meu cabelo 

Íris: Tem que estar né. - sorri - Bora? - ele negou 

J2: Hoje quem vai levar tu é o popó. - aponto para o cara e eu assenti - Vai com Deus. - me deu um beijo na testa 

Íris: Fica com ele. - dei dois beijos no rosto dele e entrei no carro, no banco de trás 

O cara entrou em seguida e deu partida. 
Deitei no banco, minha cabeça estava explodindo de dor. 

Essa noite estava com um sentimento estranho, não consegui nem cochilar.
Isso me deixou extremamente preocupada, será que vai acontecer alguma coisa? 

Espero que não! 

Ouvi de fundo alguém me chamar e em seguida senti um cutucão, abri os olhos assustada e vi o popó, coloquei a mão no coração. 

Popó: Pô, foi mal. - falou me olhando - A intenção não era te assustar, apenas avisar que chegamos. - assenti respirando fundo - Tá tudo bem? 

Íris: Tá...tá sim. - peguei os documentos e sai do carro

Entrei na fila ainda processando as coisas. 
Olhei em volta e vi que eu era a quinta da fila. 

Ainda bem que chegamos cedo. 

Minha cabeça ainda estava explodindo de dor. 

Fiz todos os procedimentos necessários, entrei e fiquei aguardando liberação para entrar no quarto. 
Guarda liberou e eu abri a porta. 

Ele estava deitado na cama, olhando para o teto. 
Se sentou na cama e me olhou sorrindo. 

íris: Bom dia! - sorri de leve - Tudo bem? 

Perigo: Bom dia, gatona. - se levantou - Estou inteiro e tu, como tá? 

Íris: Cansada, mas estou bem. - fiz careta e deitei a cabeça no ombro dele - Tive um pressentimento ruim essa noite. - olhei pra ele novamente  - Está tudo na paz por aqui? - ele assentiu e colocou um mexa do meu cabelo atrás da minha orelha - Tem certeza? 

Perigo: Absoluta. - disse baixo próximo da minha boca - Não precisa se preocupar comigo. - assenti de leve e o mesmo puxou pelo pescoço e iniciou um beijo 

O beijo foi ficando mais quente e mais rápido. 
Ele arrancou a minha camiseta com agressividade e foi me empurrando até a cama, sem parar o beijo. 

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