Visita íntima

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Alguns dias depois...

Íris 

Terminei de lavar o banheiro, graças à Deus essa era a última tarefa.

Íris: Senhor, Paulo? - bati na porta do escritório- Licença, terminei já.- ele sorriu

Paulo: Vou te fazer o pix da outra metade do valor. - concordei com a cabeça

Esperei ele fazer o pix, agradeci, me despedi e saí do escritório.

Fui até o banheiro de serviço, me troquei rapidinho, saí de lá, me despedi da cozinheira e sai do apartamento.

Era o quinto dia que eu eu trabalhava nesse aplicativo de faxina e a terceira vez que venho limpar a casa do Paulo.

Fui muito bem tratada em todas as casas que eu fui esses dias, graças à Deus não tive problema nenhum.

Desci de elevador, me despedi do porteiro e sai do prédio.
Fui caminhando até o ponto de ônibus mais próximo, peguei meu celular e vi que já era sete da noite.

...

Cheguei em casa, tranquei a porta e me joguei no sofá.

É muito estranho chegar e ela não estar, mas estou tentando me acostumar.

To morta com farofa.
Esses dias estou trabalhando que nem uma condenada, limpo 2,3 casas por dia.
Se as casas fossem do tamanho da minha quem saia no lucro era eu né.

Mas esta valendo apena, estou recebendo mais do que quando trabalhava no bar.
Dependendo da casa eu recebo entre 150 á 250 reais á diária.

Imagina limpar 3 casas e cada uma receber 250 reais? Suave, pô. Faço 750 rapidinho.
O que eu demorava o mês todo pra conseguir. 

Me levantei e fui até a cozinha, procurei algo para comer e o que tinha era apenas miojo.
Eu nem paro em casa direito, por isso tem nada pra comer.

Fiz meu miojo, e voltei para o sofá, comi assistindo televisão.
Perdi a noção do horário, quando fui ver, já era quase meia noite.

Corri pra ir tomar um banho e arrumar as minhas coisas, amanhã tem visita íntima para o gostosão lá.

Saí enrolada na toalha, coloquei um conjunto de baby doll, arrumei a minha roupa para amanhã, coloquei o celular para despertar e em seguida para carregar.

Fechei a porta do quarto e a janela, liguei o ventilador e deitei na minha cama.

Acordei com o despertador tocando, desliguei e levantei.

Mulher de preso é guerreira, viu!?
Porque é cada situação que passa.

Coloquei a roupa, calcei meu chinelo, passei creme de corpo e perfume.
Peguei meus documentos, carteirinha, meu celular e saí de casa, já trancando tudo.

O carro estava em frente a minha casa.
Entrei no mesmo no banco do passageiro.

Íris: Bom dia, feioso. -falei colocando o cinto

J2:Fala aí coisa feia, tá suave? - balancei a cabeça e ele deu partida no carro

Acabei dormindo no caminho e quando chegou o J2 me acordou.

J2: Boa sorte, parceirinha. - sorriu de lado

Joguei meu celular no banco de trás e saí do carro.
Fui andando até onde estava a fila, desejei bom dia para algumas mulheres que eu já conhecia e fiquei esperando a minha vez.

Demorou mais chegou, fiz todo o procedimento longo que é pra entrar.
Parei na porta do quarto e quando o guardinha liberou eu entrei.

Tava lá o gostosão jogado na cama sem camisa.

Íris: Bom dia. -falei tirando a rasteirinha e logo seguida a roupa

Perigo: Bom dia. -sorriu safado e se sentou na beirada da cama

Fiquei de calcinha e sutiã,  me aproximei dele e me sentei em seu colo.

Comecei a beijar o pescoço dele e rebolar em cima do seu membro lentamente.
Ele me deu um tapa na bunda e apertou a mesma.

Perigo: Gostosa. - falou baixo em meu ouvido

Ele me jogou na cama com agressividade e veio por cima de mim, começou a beijar o meu pescoço e foi descendo.

O mesmo abriu as minhas pernas, colocou a calcinha de lado e caiu de boca.
Começou a me chupar com uma das mãos acariciando os meus peitos.

Eu já estava indo a loucura.

...
Deitei na cama ofegante.

Perigo: Hoje tu acabou comigo, mina. - falou se arrumando na casa

Íris: Hoje? -perguntei desacreditada olhando pra ele e o mesmo concordo de leve com a cabeça- Que absurdo!

Continuei deitada e em silêncio.

É tudo tão vazio, somente o prazer e acabou.
Isso me deixa mal, mas ao mesmo tempo não ligo tanto.

Perigo: E aquela parada lá? - falou levantando da cama- Não vai me contar o que aconteceu direito?

Íris: Já resolvi, Perigo. Não precisa se preocupar com nada. Te disse que eu resolvo meus bagulho.

Perigo: Entendi, Íris, mas quero saber o que está rolando, porque tu não tá recebendo a parada, se esse é o combinado.- disse se vestindo

Íris: Agora está tudo certo, Perigo, sério. Fica em paz e não se preocupa comigo não. - me levantei e peguei as minhas roupas

Perigo: Não estou preocupado contigo, mina. Só quero saber o que se passa lá, porque o que eu sei é o que o cara me passa na linha.

Íris: Nisso infelizmente eu não posso te ajudar. - coloquei a roupa

Perigo: Não mesmo?-neguei- Fecho!

Íris: Não me envolvo nesse bagulho não. - fiz um coque no topo da cabeça

Perigo: É isso mesmo, mina. Tá tranquilo!

Me sentei na cama esperando ser liberada pra sair.

O guarda bateu e ele saiu primeiro, tive que esperar por alguns minutos e fui liberada.

Saí do presídio e fui caminhando até o carro que estava um pouquinho longe.
Entrei no bando do passageiro e o J2 me olhou.

Íris: Que foi? - falei olhando pra ele

J2: Essa marca aí no teu pescoço. - riu e eu olhei pelo retrovisor

Íris: Olha que maldito! - bufei e soltei o cabelo, tampando - To morta de fome, tu podia fazer a boa hoje né?-ele riu alto- É sério, pô.

J2: Folgada.-riu e deu partida no carro

Paramos na padaria mais próxima, desci e ele desceu em seguida.

J2 é um cara firmeza, gosto dele.