21 - Seu irmão é melhor

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A luz do sol passando pelas frestas da cortina iluminou o quarto de Caio, indicando que a manhã havia chegado

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A luz do sol passando pelas frestas da cortina iluminou o quarto de Caio, indicando que a manhã havia chegado. Por mais que eu quisesse dormir muito mais, precisava levantar, afinal, mesmo que o semestre estivesse chegando ao fim, ainda tenho aula hoje. 

Meu corpo nu entre as cobertas de seda fazem com que as memórias recentes da madrugada anterior borbulhem em minha mente. As mãos habilidosas e experientes de Caio me guiando enquanto sentava vorazmente em seu colo e os tapas ardentes e excitantes que ele desferiu sem pudor quando decidiu pôr de quatro me deixam excitada só de lembrar. 

Sem mencionar os beijos. Sua língua macia e quente praticando uma dança sexy dentro da minha boca... Porra. Tudo o que aconteceu me faz querer voltar no tempo e dar um soco na Luna do ensino médio por odiar meu ex-cunhado. Se não fosse isso, já teria experimentado essas sensações há muito mais tempo. 

Respiro fundo e olho para o lado, na expectativa de encontrá-lo e repetir a dose. Sei que o objetivo era que esse contato íntimo demais terminasse depois dessa madrugada, mas foi tudo tão surreal... Não tenho vergonha alguma de deixar o orgulho de lado e voltar atrás em minhas palavras e promessas. Espero que ele também. 

Só que, para a minha surpresa, ele não estava ali. Sentei imediatamente no colchão diante da falta de seu corpo. 

— Caio? — Pergunto, mas não obtenho resposta alguma. 

Com isso, levanto da cama e passeio pelos cômodos do apartamento, já sentindo meu rosto esquentar de raiva por ter sido deixada sozinha ali, sendo que nem em casa estou. Que falta de noção, caralho. 

Por fim, vou até a pequena mobília ao lado da cama. Percebo que ele me enviou uma mensagem. Assim que leio o conteúdo, a raiva que estava sentindo simplesmente triplicou. 

Caio Valentine: Obrigado pela noite, querida. Suas coisas estão separadas na poltrona do quarto. Saí mais cedo para o treino. 

— Porra, sério? É SÉRIO? — Esbravejo sozinha enquanto bato o pé em direção à poltrona e pego minhas roupas e visto. — O FILHO DA PUTA TRANSA COMIGO A MADRUGADA INTEIRA E TEM CORAGEM DE SAIR SEM AVISAR? E AINDA MANDA O CARALHO DE UMA MENSAGEM AGRADECENDO? — Rosno devido ao ódio que estava preenchendo o meu corpo.

Visto as peças e peço um carro de aplicativo, ainda consternada pela atitue de Caio. Caralho, que filho da puta. Que falta de consideração.

Não demoro muito para chegar no meu apartamento, onde tomo um banho demorado e finalmente coloco um par de roupas que combine com a minha personalidade.

Observo as mensagens no meu celular e não existe nenhuma novidade por parte de Caio. Nada. Apenas aquela porra de agradecimento medíocre e explicação de onde encontrar minha roupa.

Bufo firmemente, desço até a garagem do prédio, coloco o capacete e sigo para a faculdade com a minha motocicleta. Estaciono em frente ao campo de futebol da universidade flagro ninguém menos que meu "namorado" rodeado por duas vadias no início  da arquibancada.

As duas, qualquer pudor, acariciam seus braços tatuados e riem provocativamente. Caio parece gostar da atenção enquanto, sem camisa, conversa com a dupla. 

Não sei explicar ao certo o motivo do meu coração ter acelerado descompassadamente ao observar a cena. Apenas sei que o fato de Caio estar todo risonho para cima daquelas duas após a noite que tivemos joga a minha autoestima lá embaixo. Fui tão ruim assim?

Com o rosto queimando de raiva, fui batendo o pé até o trisal. Não sei se perceberam a porra da minha entrada na quadra aberta, mas foi impossível não notarem minha aproximação, já que cheguei esbarrando nas vadias e puxando o rosto de Caio contra o meu em um beijo totalmente inesperado por ele, mas do qual fiz muita questão de fosse quente, para que sensação recentemente da minha boca envolvendo a cabecinha do seu pau alcancasse sua memória feito uma bomba.

Invado a boca de Caio com a minha língua e, em seguida, chupo levemente a dele, o trazendo para o beijo. Ele corresponde e leva uma mão à minha nuca e outra à minha cintura. Já as duas garotas esbravejam e saem da quadra.  Assim que elas estão longe o suficiente, me esforço para cortar a troca envolvente e dou um forte soco em seu braço nu.

— Ah, Luna! — Acaricia a parte onde foi golpeado. — Pra que isso?! — Me encara fixamente.

— Você ainda pergunta, seu ordinário? — Dou uma risada de escárnio. — A noite pode ter sido péssima e o contato sexual cortado pela raiz, mas as pessoas dessa faculdade ainda acreditam que estamos namorando, então me deve respeito na frente dessas "Marias Chuteiras". — Respiro profundamente e ele eleva uma sobrancelha enquanto joga o corpo para trás e cruza os braços. -— Não tinha te dado prazo para essa porra de vingança chegar ao fim, não é? Pois anote na sua agenda. Só vamos esperar o ano acabar. Apenas quatro semanas, Valentine. E eu saio da sua vida assim.

Caio, que antes me encarava debochado, emburra a feição.

— Perfeitamente, marrenta. — Declara e me observa de cima a baixo. Repentinamente, muda de assunto. — Pela forma que você gritava meu nome enquanto eu te fodia por cada parte do meu apartamento, Luna, as coisas não pareciam ruins. Ainda mais na parte do squirt e... — Interrompo sua falta de vergonha na cara.

— Não fique se achando, seu irmão é muito melhor. — Minto e dou de costas. 

Se ele feriu meu ego, nada mais justo que fira o dele também. Antes que pudesse tomar distância, sinto a mão grande de Caio puxando meu braço contra si, fazendo com que nossos rostos voltassem a ficar a pouquíssimos centímetros de distância. 

— Ah, é? Não mexeu nada contigo a madrugada que tivemos? — Pergunta enquanto encara meus lábios, conseguindo me deixar mole. De repente, todo o ódio que estava sentindo por ele dá espaço para o desejo que seu corpo me provoca. — Tem certeza meu irmão faz melhor?

Fico em silêncio, observando sua boca provocativa. Ao perceber o efeito que provocou sobre mim, Caio umidifica os lábios e me lança um sorriso cafajeste. Após alguns segundos, o maldito solta me solta.

— Com certeza está falando a verdade. — Afirma e eu, após voltar para o plano terrestre, volto a ficar irada. Continuo fitando seu rosto com o cenho frisado.

— Vá se foder, Valentine. — Dou de costas novamente e saio batendo os pés. Homem dos infernos.

 Homem dos infernos

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Nota da autora

Não está corrigido. Se estiver com erros de ortografia, por favor, me perdoem. 

Soltando esse porque acho que não conseguirei soltar amanhã. Fiquem atentos, queridos leitores. No próximo teremos cenas da noite quente entre Luna e Caio. 

Isso mesmo! A autora aqui quer deixar vocês ansiosos. 





Vingança Adocicada ✔️Where stories live. Discover now