Epílogo (+18)

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O jogo estava comovente

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O jogo estava comovente. Era a final da Copa do Mundo de 2026 e o camisa 10, Caio Valentine, estava prestes a fazer o gol que poderia dar a taça que o país não conquista desde 2002. O clima era tenso por demais, todos os brasileiros presentes naquele estádio estadunidense.

E, em uma das salas VIPS da torcida estava Luna, acompanhada de seu irmão e amigos, Bryan e Cora. Enzo e agora não puderam comparecer porque Lina está nas últimas semanas de gestação e, por esse motivo, o médico lhe proibiu de viajar de avião.

De qualquer forma, isso não foi um empecilho para que o casal participasse do momento histórico. Ao mesmo tempo que viam pela televisão, estavam em uma chamada ao vivo com Cora e Bryan, que apontavam o celular para o campo. Já Luna estava tão concentra que tornava-se praticamente incomunicável.

— VAI AMOR, CARALHO! — Luna grita dando um forte soco na parede de vidro da sala VIP, que fica logo de frente para o campo.

Não era para menos. O jogo estava empatado em zero a zero. Foi então que Caio chutou a ventosa bola contra o gol. Quarenta e quatro minutos do segundo tempo. O adversário? Argentina, tornando aquela responsabilidade ainda maior, afinal, era o clássico dos clássicos a ser definido ainda no tempo normal.

E era como se o tempo tivesse desacelerado e a bola percorresse até o gol em câmera lenta. Cora e Bryan, ao lado de Luna, estavam de olhos arregalados, enquanto a própria simplesmente não conseguia olhar, de tão nervosa.

Apenas entendeu o que havia acontecido quando gritos eufóricos preencheram o ambiente e a torcida brasileira entrou em êxtase.

Luna abriu os olhos rapidamente e percebeu Caio correndo orgulhosamente pelo campo, apontando para a sala VIP onde ela estava, indicando que aquele gol havia sido em sua homenagem.

Neste momento, o replay do lance estava passando no telão. Caio tinha optado em chutado em um canto que, para o goleiro, seria impossível, tendo em vista que o mesmo estava na outra ponta.

Na verdade, todo o lance seria difícil para qualquer um, inclusive para o jogador que estava o realizando. Precisaria driblar pelo menos três adversários antes de alcançar a pequena área. Mas isso não era difícil para o Valentine. Agora jogador do Real Madrid, não existia ninguém capaz de segurá-lo. Estava cotado, inclusive, para se tornar o melhor do mundo.

Que virada, não? Há dois anos e alguns meses ele não era conhecido por ninguém. Agora estava ali, há um minuto de conquistar o hexa para o Brasil com a camisa dez.

Após rever o lance, Luna encarou seu amado pelo vidro e sentiu como se seu coração fosse sair pela boca. Caio Valentine estava com a camisa da seleção erguida, mostrando uma branca por baixo com a seguinte frase:

"Luna Simões, casa comigo?"

Seus olhos encheram de lágrimas. Os dois tinham ficado famosos depois do pedido de namoro e, nas redes sociais, haviam se tornado a meta de relacionamento das pessoas. Os dois consideravam a situação engraçada, não estavam acostumados com tanta atenção.

Vingança Adocicada ✔️Where stories live. Discover now