Capítulo 1- tudo começou aqui?

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Eu me perguntava se deveria mesmo fazer aquilo, mas ao mesmo tempo meu sangue fervia ansiando por me libertar dele, todos aqueles momentos desagradáveis cercavam a minha mente, eu o queria longe, tão longe que eu não precisasse mais me esconder, t...

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Eu me perguntava se deveria mesmo fazer aquilo, mas ao mesmo tempo meu sangue fervia ansiando por me libertar dele, todos aqueles momentos desagradáveis cercavam a minha mente, eu o queria longe, tão longe que eu não precisasse mais me esconder, tão longe ao ponto de ninguém o achar, ou tão longe ao ponto de não existir.

Fechei os meus dedos fortemente em torno do cabo da faca recém usado para cortar o pão que eu tinha comido e me levantei, mantendo as costas na parede do corredor. Olhei para os meus pés descalços naquele piso gélido, e o fino vestido branco que eu vestia e respirei fundo.

Sai de onde estava, adentrando o quarto e o vendo sobre a cama, adormecido como qualquer pessoa inocente estaria, com a consciência tranquila de quem se arrependia todos os domingos de seus pecados, e na segunda voltava a cometê-los. A cada passo mais próximo da cama minhas memórias vinham a tona, me lembrava da minha tia ouvindo os meus gritos e fechando a porta, do meu primo pedindo para que eu guardasse segredo, de todas as pessoas que deveriam ter me protegido e dele, Ripper, o responsável por todos os meus pesadelos.

Dei mais um passo ficando frente a frente ao meu agressor, ao meu tio. Eu pensava como deveria matá-lo, pensava se deveria ser uma morte dolorosa e sofrida ou se eu deveria mandá-lo rapidamente para o inferno, mas antes que eu pudesse decidir alguém havia entrado no quarto, era um homem jovem, deveria ter a minha idade, ele me olhou com um revólver em minha direção e em seguida o desviou, baleando o homem que acabara de acordar.

- Fica no chão!- ele gritou para mim e eu não me movi, eu deveria?- Para o chão, agora!- o garoto se aproximou de mim com o revólver em minha direção.

Desviei o olhar dele e vi meu tio coberto por sangue na cama que eu detestava, uma sensação estranha percorreu o meu corpo e eu deixei a faca cair no chão.

- Eu o mataria.- foi a única coisa que eu falei.

- Você está maluca?

- Quem é você?- ele desviou a arma da minha direção e se encaminhou para o corredor a procura de mais alguém - não tem ninguém além de mim. - parte de mim acreditava que ele fosse um anjo, já outra, temia morrer no mesmo lugar que aquele homem.

- Merda... O que você estava fazendo aqui?

- Eu já disse... Eu o mataria, mas você fez isso antes...- desviei o olhar dele

- O que eu faço com você, ah?- ele levou a arma até a minha cabeça e eu congelei. Definitivamente ele não era um anjo.

O garoto torceu a cabeça para a esquerda ouvindo barulhos na rua e me puxou em sua direção.

- Eu esqueci o silenciador da arma!- ele colocou a arma junto a um conjunto de munições e fechou o casaco, depois tornou a olhar para mim, porém dessa vez eu o olhei de volta- Você não deveria ter presenciado isso!

𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚𝐝𝐚𝐬- Dori Sakurada Où les histoires vivent. Découvrez maintenant