Capítulo 24

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Você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe. (Hold On - Chord Overstreet)

O sol começava a atravessar o horizonte enquanto Dan estacionava o carro do lado da casa da floresta depois de dirigir por horas.

Logo após a ligação de Richy, Jessy deu um leve tapa no ombro de Dan, que resmungou sonolento.

— Dan, acorde! —Temos uma pista sobre Richy.

Ele piscou algumas vezes, ainda dormente, mas a menção de Richy fez seus olhos se arregalaram instantaneamente.

— O quê? Onde?

Lilly também começou a acordar, coçando os olhos e olhando em volta com confusão.

— O que está acontecendo?

Expliquei rapidamente a situação para eles. Lilly ficou preocupada, mas Dan estava pronto para agir.

Lilly tinha pedido para deixá-la na entrada de Duskwood no meio do caminho, ia avisar ao pai e depois seguir para alertar ao departamento de polícia.

Por mais que eu fosse querer ter uma conversa com Richy, não estava disposta a ter que procurar por ele outra vez. Acreditei quando ele disse que estava cansado de fugir, mas ele fugiu mesmo assim e eu não cairia nessa outra vez.

Eric se solidarizou para vir com a gente, quando avisamos que voltaríamos para Duskwood, trazendo alguns policiais, mas já que tinha decidido contar ao Alan não seria necessário.

Desci do veículo e Jessy se colocou do meu lado apertando minha mão visivelmente nervosa.

— Vocês tem certeza que era aqui? Dan perguntou, olhando ao redor.

Eu tinha olhado a localização que Jake tinha me enviado mais vezes do que poderia contar. Talvez Richy já tenha ido embora daqui também, talvez Jake estivesse errado porque essa casa... era um horror de filme de terror. Não consegui compreender como as crianças faziam aquela brincadeira Eu nunca entraria nesse lugar. Ele fedia, fedia a medo e fezes.

As telhas escuras estavam cobertas por musgo e folhagem, dando a casa um ar de decadência e abandono. As trepadeiras sinistras se entrelaçavam pelas paredes, como garras que buscavam segurar qualquer alma imprudente o suficiente para se aproximar.

Balancei a cabeça e fomos para a entrada.

À medida que nos aproximávamos da entrada, um arrepio percorria minha espinha, e senti a tensão se intensificar no ar. O medo parecia se solidificar ao nosso redor, como se as próprias sombras da casa tivessem vida própria.

Avançamos cautelosamente, os olhos varrendo o terreno à procura de qualquer sinal, qualquer coisa. O silêncio agora era quase ensurdecedor, apenas quebrado pelo som de nossos passos sobre a grama seca e pelo ranger ocasional das árvores próximas.

Então, de repente, começamos a ouvir passos ecoando de algum lugar à frente da casa. Cada som reverberava como um eco macabro, enviando calafrios pela minha espinha e fazendo meu coração bater descompassadamente.

Os olhos de Dan se estreitaram, seu rosto tenso e alerta. Jessy apertou ainda mais minha mão, seu rosto pálido denunciando o crescente medo que pairava sobre nós.

Dan, Jessy e eu trocamos olhares tensos e nos viramos para a porta.

— Jake! — Exclamei com uma mistura de surpresa e alívio. — O que está fazendo aqui? Perguntei quando ele se afastou da porta.

Ele nos olhou com seriedade, avaliando a casa com uma expressão de cautela.

— Não ia deixar você vir até aqui sozinha. — sua voz era firme, mas carregava um tom de preocupação.

Duskwood - Não é o fimTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang