●)♡ [𝟳 - 𝗙𝗹𝗮𝘀𝗵𝗯𝗮𝗰𝗸]

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*•••[7 - Flashback]•••*

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*•••[7 - Flashback]•••*

31 de Outubro de 2010, na Europa.

Em França, durante uma noite com trânsito e com uma iluminação perfeita em tons amarelados. O clima estava neutro, nem com muito calor e nem muito vento.

Numa ponte, Alexia caminhava com sua filha Cécile. Ambas olhavam a Torre Eiffel.

— É linda não é mamãe? — A garotinha perguntou, segurando a mão da mais velha.

— É sim filha. — Alexia fala dando um sorriso para sua filha, apertando a mão da garota por segundos reconfortantes.

Cécile, a garotinha de 5 anos, sorrio para sua mãe e voltou a olhar para uma das maravilhas do mundo. Torre Eiffel. Era cativante e enorme. Chamava a atenção.

Enquanto admirava a Torre na sua frente, um pouco afastada da ponte onde estavam, uma mulher loira aproximou-se a fumar. Ficou do lado esquerdo das Gaillard, mas com metros de distância.

Demorou vários minutos pois, a loira que se chamava por Isabelle Carriere, estava imersa em seus pensamentos e não notou o par de mãe e filha. Quando começou a ouvir gargalhadas doces e alegres, seus pensamentos negativos foram afastados e ela olhou para a direita, assistindo a Alexia aconchegar Cécile em seus braços, desferindo várias cócegas na mais pequena.

Aquela cena a fez sorrir fraco.

Fez pensar que o mundo não era mau de tudo. Que, pelo menos, alguém tinha uma vida boa.

No momento que apagou seu cigarro, seu olhar recaiu sobre as mulheres. Viu a garotinha acenar para ela com um sorriso de orelha a orelha, antes de retribuir o gesto.

— Você tem uma filha adorável. — Isabelle comentou, levando o olhar para a morena desconhecida.

Alexia diminuiu seu sorriso com a surpresa da mulher ter falado, mas acabou por rir.

— Eu sei. — Ela brincou com o comentário da loira. Desceu seu rosto para beijar o topo da cabeça de sua filha. — Eu tenho um pequeno anjo comigo.

Isabelle riu mais um pouco com a mulher. Pensou que pudesse surgir uma conversa melhor mas, retirou essa ideia da sua cabeça quando observou a morena mexer no telefone, recebendo uma mensagem de alguém.

Pegando seu telefone, ela leu o que seu namorado tinha escrito e enviado: "Me desculpa tá? Gosto muito de você, por isso fiz aquilo. Só bati em você por impluso, meu amor. Volte para mim. Brigas todo o casal tem. Tou esperando você e nossa filha. Não demore para chegar a casa, nunca gostei disso."

Alexia sentiu um nó se formar em sua garganta quando guardou o telefone.

Tinha suas costas doendo por causa de apanhar dele. Se fosse voltar para casa, seria para ir embora com Cécile. Já havia sofrido tanto que, agora, nem as desculpas dele serviam para alguma coisa. Queria se sentir amada e, acima de tudo, conseguir amar a si mesma.

Found family • Daryl DixonWhere stories live. Discover now