*•••[20 - Onde tudo começou]•••*
Na manhã seguinte, como tinham prometido, os três foram em busca de algumas coisas que serviriam como troca, de acordo com as palavras de Fallou.
Depois de vários momentos andando, quase chegando a uma hora, o trio chegou aos prédios onde Isabelle e Alexia moravam antes do começo do surto.
Quando lá entraram, a Carriere olhou para a dupla que caminhava atrás dele, pensando em deixá-los sozinhos por um tempo.
- Eu vou procurar dentro de minha casa, eu sei que tenho várias coisas de valor. - A Loira informou, conseguindo chamar a atenção dos outros dois. - Vocês dois podem ir juntos para o outro lado.
- Tem certeza? - Questionou, Alexia, preocupada em deixar ela ía sozinha.
Sorrindo, a Carriere caminhou até a morena e a abraçou com força, levando seus lábios para sussurrar nos ouvidos da Gaillard.
E foi nesse momento que, ao retribuir o abraço, Alexia percebeu quais eram as verdadeiras intenções de sua amiga.
- Eu ficarei muito bem sozinha. - Isabelle murmurou. - Aproveite seu tempo com ele, isso sim.
Alexia riu baixinho, mas largou a mulher e a deixou ir para o interior de sua casa.
Voltando-se para Daryl, ela deu de ombros e apontou para as escadas. Ambos subiram a escadaria interior do prédio e foram diretos para a casa de Alexia.
Antes de ter tempo de abrir a porta, Daryl tocou no ombro dela e abriu a porta num único movimento.
- Espere aqui. - Ele pediu, querendo verificar o perímetro do interior para ver se não encontrava nenhum morto-vivo.
Ela parou, deixando-o entrar primeiro em sua casa. Na verdade, já o ia deixar fazer isso de uma maneira ou de outra. Estava faltando um pouco de coragem para entrar na sua antiga casa.
Mas, antes de receber alguma palavra dele de que poderia entrar, Alexia adentrou em sua casa e fechou a porta.
Foi caminhando aos poucos, ouvindo os seus vizinhos zumbificados batendo contra as paredes. Grunhindo, arfando e reconhecendo que o Dixon e a Gaillard estavam por perto por causa do barulho. Mas isso não incomodava a dupla.
Entretanto, na sua entrada cada vez mais aprofundada, os olhos de Alexia ficavam cada vez mais tristes com a visão de sua casa destruída.
Cobertores e roupas espalhadas pelo chão. As poltronas caídas e rasgadas. Sangue seco em algumas paredes, o que a fez perceber que alguns sobreviventes passaram por lá. Até mesmo quadros de sua família estavam agora quebrados, com os vidros estilhaçados pelo chão de madeira velho.
Aquele já não era seu lar.
- Parece que seus vizinhos são barulhentos. - O Dixon falou num tom de brincadeira, voltando dos quartos para ver a mulher.
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Found family • Daryl Dixon
HorrorA chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em perigo um jovem no centro de um crescente movimento religioso. Mas Daryl se junta para cumprir seu trabalho de mensageiro. Com o passar dos m...