eu te odeio, Lee Heeseung

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O fim de semana havia chegado, já era de tarde, quando Jake e Niki se encontravam jogados no sofá do Kim.
Às oito, começaram a se arrumar para a bendita festa. O Kim corria de um lado para o outro.

– Sossega, Sun.

– Calma, eu estou caçando meu relógio. Aquele prateado.

– Já procurou ali encima?

– Já.

– E naquela caixinha ali? – o Kim comprimiu os lábios, indo abrir a caixa.

– Achou! – sorriu puxando o relógio da caixa.

Sunoo vestia uma camisa de botões branca, com as mangas dobradas até os cotovelos, junto de uma jeans clara rasgada.
Niki usava uma camisa larga também branca com alguns desenhos abstratos e uma calça cargo marrom.
A roupa de Jake consistia em uma camisa de botões preta com as mangas dobradas até os cotovelos e uma calça jeans preta.

Em poucos segundos, dentro do quarto, os três perfumes distintos se misturaram quando os garotos tiveram a ideia de passar as lições ao mesmo tempo.

– Ao invés de cada um ir com um cheiro, chegaremos, os três, com um cheiro só. – o japonês fez graça e os outros dois riram.

– Todos prontos? – Sunoo perguntou.

– Sim. – Jake disse e Niki fez um joinha, indicando que também estava. – Então vamos, já são quase dez horas.

– Eu venho embora meia noite. – O Sim avisou, abrindo a porta do quarto.

– Nada disso, cinderela. – O coreano levantou o indicador, o balançando em negação. – Mãe! Estamos prontos!

A senhora Kim apareceu, saindo do quarto que dividia com o marido.

– Que lindos, esses rapazes. – elogiou. – Tira uma foto pra eu mandar pra sua avó. – passou pelo filho, entregando seu celular. 

O garoto negou rindo, fez uma pose e tirou uma selfie de forma que mostrasse sua roupa. Devolveu o celular para a mãe e esta pegou as chaves do carro.
Os três entraram no carro e a mais velha dirigiu até a casa do Kang. Chegando lá, os garotos desceram e agradeceram pela carona.

De fora, a música não era muito alta, não a ponto de incomodar os vizinhos. A casa também não parecia lotada.
Assim que entraram, viram que realmente não estava tão cheio, mas não deixava de estar bem animado.

– Bem vindos, meninos. – o dono da casa se aproximou. – Aproveitem bastante. – falava um pouco alto por conta da música, que obviamente ficava mais alta dentro da casa. – Tem bebida à vontade na cozinha.

– Pode deixar! – o Kim respondeu e puxou os dois para a cozinha. – Vão querer o quê? – abriu a geladeira.

– Tem refri de quê? – Sunoo levantou a cabeça para lhe olhar torto. – O quê? Eu só não quero encher a cara agora.

– Toma isso então. – era coca-cola.

– Obrigado.

Aprontou sua própria bebida e a do Nishimura.

– Você vai ficar bem bebendo isso, não é? – disse ainda segurando o copo alheio.

– Ah, qual é... Eu sou forte pra bebidas. – segurou o copo comprido de plástico.

Foram para a sala na intenção de aproveitar o máximo.

– Você realmente os convenceu. – Jungwon se aproximou sorridente.

– Esse é o meu trabalho. – sorriu de volta para o melhor amigo.

– Cadê o Jay? – o japonês se pronunciou.