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024: 𝓞 que vem
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       MEU ROSTO NÃO AMANHECE MUITO melhor

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       MEU ROSTO NÃO AMANHECE MUITO melhor. Olhando no espelho agora, ele não está mais tão vermelho, mas ainda continua cheio de carocinhos que se parecem muito com espinhas, além de que, nos cantos do nariz, minha pele está descascando.

       Lavo o rosto como faço normalmente todos os dias pela manhã, escovo os dentes, tomo banho e hoje adiciono "aplicar pomada" na lista da rotina. Vou ter que fazer isso por uma semana e tentar não pegar muito sol. Uso o protetor solar de sempre.

       Termino de fazer o laço do uniforme e desço para tomar café da manhã, tento não olhar por muito tempo para o espelho. Crise de baixa estima logo no início do dia? Ninguém merece!

       Chego na sala com um sorriso no rosto, tentando totalmente mudar o meu humor para um mais positivo, mas não dura muito. Eu vejo a razão para todos os meus problemas sentada no sofá e de repente minha alegria vai toda embora.

       — Bom dia, raposinha. — minha mãe diz, vindo da direção atrás de mim, provavelmente saindo do banheiro. — Deixa eu ver esse rostinho lindo. — ela pede, tocando meu queixo e girando minha cabeça para os lados. — Já está bem melhor.

       — Eu estou parecendo uma romã: cheia de caroços vermelhos e amarela ao redor. — faço uma comparação que causa uma gargalhada da mais velha.

       — Não se preocupe, vai melhorar. — mamãe diz. Eu sei que vai, mas isso não quer dizer que eu deixe de estar com raiva. — Eu soube que a sua avó conseguiu uma muda de Amor-Perfeito... — ela fala sobre um tipo de flor. — Vou pedir um pouco e a gente faz uma compressa, vai ajudar. — ela diz.

       — Não precisa ir lá, mãe. — agradeço, mas sei bem como a relação delas duas não é boa, não quero que ela tenha que ir atrás disso. — Ainda tem daquele óleo essencial de hortelã-pimenta?

       — Tenho, mas é melhor você não passar. Daquela vez a irritação foi no seu braço, mas agora é no rosto. A pele do seu rosto é muito sensível, melhor evitar. — ela aconselha. — Falei com a sua avó ao telefone e ela me mandou buscar. Não vou roubar planta da velha, fica tranquila.

       Eu não tenho outra reação que não seja rir do seu comentário. Pelo menos me alivia saber que não teve brigas. Se tivesse, o humor seria outro. Sendo assim, eu apenas concordo.

       — Mãe, me empresta o seu batom rosa? — a folgada pede, fazendo manha.

       — Não, você não vai chegar nem perto de maquiagem. — a mais velha diz. Honestamente, eu esperava mais, a mais nova não está nem de castigo. — Você tem treze anos, na sua idade eu ainda estava brincando de boneca.

       — E na idade da Yoonjoo estava grávida.

       Apesar de extremamente rude, Oh Hongjoo está correta.

𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 '𝐋𝐈𝐊𝐄'; 𝗹𝗲𝗲 𝗸𝗻𝗼𝘄Onde histórias criam vida. Descubra agora