Lena me dá um golpe de Judô

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AVISO

Essa história foi escrita por mim durante a pandemia. Ao passar dos capítulos, percebi que estava tomando um rumo que eu não gostaria. Acho que minha maturidade de escrita não estava tão boa e alguns personagens importantes se mostraram muito caricatos. Por isso decidi remover de todas as plataformas e, para meu agrado, modificá-la e penso que agora é um momento propício para isso. É uma temática que, para mim, me agrada muito escrever. Publiquei inicialmente como "After All", mas "The Lost Years" faz muito mais sentido para o desenvolvimento da história.

Espero que gostem!

Ps: Algumas coisas, como a L-Corp, o DEO, estão iguais a antes, ok? Então não sigo a risca tudo o que aconteceu no final da 5 temporada até a 6.     

                                                    
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A primeira coisa que passou pela minha cabeça quando meus olhos se abriram foi o quanto odeio quando me esqueço de fechar as cortinas. Eu sabia que o sol amarelo da Terra era importante para manter a minha força, mas quem gosta de acordar com uma luz tão forte pronta para fritar suas retinas?

Pelo menos, eu não.

Grunhindo, tentei refugiar a minha cabeça em meu travesseiro e me virar, mas algo estava errado. Onde diabos estava o restante da minha cama? Sem demora, dessa vez, encarei ao redor e percebi que a iluminação solar, na verdade, não vinha da minha janela. Claramente, eu não estava no meu quarto. Eu estava em uma espécie de hospital.

Sem pensar duas vezes, decidi que sair dali seria o mais inteligente a se fazer. Mas quando me sentei, assustada, foi que senti as dores. Meu corpo doía tanto que eu sentia como se tivesse sido literalmente atirada do alto do Empire State Building e depois pisoteada pelo próprio King Kong. Além disso, eu estava com fome. Muita fome. Se bem que isso não era uma novidade quando o assunto era eu.

O que havia acontecido? Por que eu não estava em casa?

Preocupada, procurei me orientar, observando atentamente o ambiente ao meu redor. O local estava repleto de avançados equipamentos médicos, como monitores exibindo padrões de ondas intrigantes, um suporte de aço sustentando uma bolsa contendo um líquido incolor, mesas de aço inoxidável com vários dispositivos, e um carrinho equipado com desfibriladores, entre outras coisas cujo significado escapava a minha compreensão, apesar de eu ter assistido quase todas as temporadas de Dr. House. Para minha crescente aflição, percebi a presença de vários tubos fixados em meu corpo com esparadrapo. Um medo intenso se apossou de mim. Por que sentia dor? O que eram aquelas conexões em meu corpo? E por que eu estava ali? Oh, Rao... E se Cadmus tivesse ressurgido e agora estivessem tentando me transformar em uma espécie de Supergirl maligna com membros parcialmente robotizados, semelhante ao que fizeram com Hank Henshaw? Cheia de apreensão, explorei meu próprio corpo, apalpando cada membro com firmeza - ombros, busto, braços, abdômen e pernas.

— Estou inteira... Inteira... — murmurei baixinho, observando que eu vestia um conjunto de pijamas hospitalares leves.

Segura da minha decisão de dar o fora daquele lugar suspeito o mais rápido que eu pudesse, arranquei todas aquelas coisas que estavam presas em meu corpo, os tubinhos jorrando algo que cheirava como o soro fisiológico que Alex costumava inalar quando ficava doente. Meus olhos quase pularam para fora quando me dei conta que em uma das minhas mãos havia nada menos do que uma agulha presa com esparadrapos. Como isso era sequer possível? Minha pele era impenetrável!

— Oh, merda! — exclamei, ao sentir a dor causada pela espessura da agulha quando, indignada, arranquei com força aquela coisa afiada e, segurando-a em minhas mãos, fiquei impressionada com o sangue que escapava do pequeno buraquinho da minha veia. Eu não costumava sangrar muito, a menos que um alienígena muito forte me abatesse ou então houvesse algum fragmento de kryptonita por perto. Devido a isso, me alarmei ainda mais. — Mil vezes merda...

The Lost Years - Supercorp.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang