capítulo quatro

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Connecticut- New Haven

05/02/2017

Essa era a terceira vez em que eu me via pelado no espelho, pentelhos começava a crescer em minha região pélvica, barriga, peitoral, axilas e... rosto.

ereções matinais me acordava todos os dias, sentia a necessidade de me tocar, a sensação era gostosa.

Hoje seria meu primeiro dia na faculdade, enviei cartas para todas as faculdades que estava ao meu alcanço, fui aceito em todas, eu tinha duas opções, se mudar para outro país e frequentar Yale, ou ficar no país e continuar a trabalhar.

O que eu havia trabalhado todos esses anos , me deixaram com uma condição financeira boa.

E cá estou eu, em um pequeno kitnet em Connecticut- New Haven, deixei minha família para trás, para seguir meu sonho, o pequeno cômodo onde eu estava atualmente, tinha um banheiro, um quarto, uma pequena aérea de serviços para estender roupas e a sala grudada com a cozinha.

Vesti minha cueca, juntamente a calça cor de creme , joguei uma camisa branca em meu corpo, que grudou em meu abdômen, peitoral e bíceps, passei meus dedos em meu cabelo molhado, o jogando para trás, calcei meu tênis, catando minha mochila, colocando meus livros nela.

Ergui minha mão para o alto, segurando o ferro do vagão, seis e trinta marcava em meu relógio, as aulas começaria só as oitos.

Bufei impaciente, quando a luz oscilou, que droga!, a energia havia acabado.

- peço a compreensão de todos os passageiros, o fio de energia estava descascado, devido a forte onda de calor, isso resultou o incêndio em uma próxima linha, iremos ajeitar o mais rápido possível, dentro de duas horas, o trem será seguido ao seu destino!, bom dia a todos os passageiros.

Olhei meu relógio novamente, sete e cinco, o ponteiro girava mais rápido que o normal, ajeitei minha mochila em minhas costas, saindo correndo da cabine.

A população saia , com a impaciência de esperar o trem voltar a funcionar, desci as escadas correndo, tentando a todo custo não bater em ninguém.

Parei de correr, ao chegar ao ar livre, Connecticut era de perto, ainda melhor.

Voltei a correr, sem ter muito tempo para pensar.

Após trinta minutos de corrida, minha pernas oscilaram, indicando o cansaço.

Meus lábios estavam secos, meu fôlego estava acabando, teria que perguntar ao professor, se alguém pode correr tanto assim sem morrer.

Parei, me escorando na árvore que havia no caminho, sete e cinquenta, Yale estava a minha frente.

Corrir um pouco mais , passando pelo portão por pouco, ele estava a dois centímetros de fechar.

- se deu bem rapaz.- riu o guarda, passando o cadeado no portão.

Quis me jogar ao chão, sentindo meu fôlego ir embora aos poucos, meus pés estavam dormentes, estava soado.

Minha aula começaria em três minutos.

Tomei fôlego, ajeitando minha mochila sobre meus ombros, sacudir minha cabeça, correndo a fileira de escada enorme, busquei em meu bolso, o papel que eu havia pegado semana passada, sala b 7, sala b 7.

Repetir diversas vezes, sala b 7, foi questão de segundos para meu corpo colidir com o de outra pessoa.

Seus livros havia caído no chão, contei três livros, por sorte, ela não havia caído também, me agachei, pegando todos os seus livros, me certifiquei de que eles estavam limpos.

- e-eu...me desculpe por isso!, não vi você vindo.- cocei minha nuca, ainda cansado pela corrida.

- hey!, tudo bem.- subir meu olhar para o seu rosto, paralisando por alguns segundos.

Fiz uma careta, ela me olhou estranho e pegou os livros da minha mão.

- hum...eu..eu já vou!.- tirei forças de onde não tinha, e voltei a correr com pressa.

Entrei na sala , e segundos depois, o professor havia entrado, suspirei pesadamente, podendo relaxar em minha cadeira.



Doutor Jauregui Where stories live. Discover now