[CONCLUÍDA]
[REESCRITA]
Depois de sofrer um grave acidente, aos 18 anos, que vitimou seus pais e o pôs numa cadeira de rodas, Jeon Jungkook viu sua vida perder a cor e todo o sentido.
Mas, o que ele não podia esperar, era que 5 anos depois, em seu...
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Capítulo em boa parte inédito!
Boa leitura 💜
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Quem olhava Jungkook e Jimin de fora da bolha, em que eles próprios haviam se posto, podia dizer que eles pareciam se conhecer há anos. Algumas pessoas poderiam dizer que por vidas, talvez. Pois, a cada novo encontro, a cada nova mensagem ficava claro que a conexão que eles emanavam, quando estavam juntos, não era a mesma que um dos dois já poderia ter tido em algum momento de suas vidas.
As conversas fluíam naturalmente, as risadas se abriam sem perceberem e até os pequenos toques de mãos pareciam se atrair espontaneamente. E isso era observado mais detalhadamente por duas pessoas muito próximas e conhecidas de ambos: Taehyung e Hoseok.
No caso de Taehyung, ele nunca havia visto Jungkook tão a vontade com alguém em sua vida desde o acidente e a passagem de Moonbyul em sua vida. O amigo, que antes vivia tristonho e cabisbaixo pelos cantos da casa, agora cantarolava e vivia com um sorriso estampado no rosto quase que 24 horas. Estava mais disposto e isso, inclusive, foi relatado pelo fisioterapeuta dele. Nem no dia que havia chegado encharcado da chuva que ele e Jimin pegaram num passeio ao Rio Han, ele reclamou. Em pouco mais de um mês, o brilho na alma de Jungkook havia voltado e Taehyung era especialmente agradecido ao rapaz responsável por isso.
Hoseok, por sua vez, agradeceu ao fato do amigo ter saído de vez daquele círculo vicioso que era o relacionamento dele com Jongin. Estava gostando de vê-lo animado novamente e com o ímpeto revigorado. E isso se estendeu até as suas aulas, fazendo com que até os pais das alunas elogiassem o que fosse que tivesse acontecido em sua vida. Não que ele fosse um mau professor, não. Mas, o seu entusiasmo renovado contagiou a todos. E Hoseok continuaria afirmando que eles eram, sim, almas gêmeas, já que a alma de Jimin acendia e refletia a mais doce felicidade quando estava ao telefone ou em companhia de Jungkook.
E é claro que essa energia se estendeu aos dois protagonistas dessa história e ambos percebiam que os olhares estavam ainda mais incisivos, os corações cada vez mais batiam mais fortes e, talvez, eles tenham desejado se beijar naquela noite que saíram para tomar um simples sorvete e Jimin, sem querer, levou seu dedo polegar ao canto da boca de Jungkook para limpar um pouco da calda de chocolate que havia ficado ali. Se olharam, as bocas tremeram, mas, por estarem em local público, se esquivaram do desejo que ardeu dentro deles.
E não tiveram coragem para outra oportunidade depois.
E dessa forma, entre encontros, mensagens e telefonemas, eles passaram aquele primeiro mês em que estavam se conhecendo mais nessa vida. Pois, a sensação que suas almas tinham eram que haviam finalmente se reencontrado para acabarem de viver o que viveram e, por isso, elas se reconheciam tanto e se sentiam tão a vontade na presença um do outro.
