POSSESSIVE XXII

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SAKURA NARRANDO

O meu corpo estava mais quente que nunca.

E acredite não é pela enorme jaqueta de couro que cobre meu corpo.

Sasuke me deu mais um beijo no pescoço, fazendo um pequeno gemido meu escapar. Apertei mais seus ombros, o trazendo mais para perto.

Havíamos literalmente acabado de transar, mas acho que não importa quantas vezes eu faça, nunca será o suficiente para mim.

Eu quero Sasuke toda hora. E não apenas sexualmente.

Ele me deu mais um beijo na bochecha, antes de se afastar de mim.

O seu afastamento não só me abalou, como também era notável que o havia abalado.

— Você precisa ir, querida. — Ele sussurrou, como se doesse nele.

E eu não tenho dúvidas que deve.

Olhei a minha casa, um pouco distante de onde ele havia estacionado o carro. Mais uma vez eu saia escondido e já estava bem tarde.

Eu entendo a preocupação de Sasuke, eu também a tenho.

Sorri para ele, dando mais um beijo em seus lábios.

Eu queria que pudéssemos ficar mais tempo juntos, que meus pais o conhecessem e, principalmente, que ele pudesse entrar na minha casa.

E eu não digo como todas as outras vezes que ele invadiu minha janela, eu digo realmente entrar. Poder cumprimentar meus pais, entrar pela porta e subir as escadas de mãos dadas comigo.

Eu desejo tanto que meus pais parem com esse preconceito deles e passem a dar uma chance para Sasuke.

Nosso beijo demorou alguns minutos, claramente nenhum dos dois querendo se soltar.

Eu poderia ficar séculos aqui e ainda seria pouco.

Com as testas coladas, falei:

— Eu tenho que ir.

Ele passou a mão pelos meus cabelos, como se apreciasse cada detalhe de mim.

— Eu sei. — Suspirou, deixando um beijo na minha testa.

Com um sorriso de despedida, abri sua porta devagar, querendo evitar barulhos na vizinhança.

Tudo que eu menos preciso é vizinhas fofoqueiras indo falar com a minha mãe.

Vi Sasuke abrir sua porta também e só consegui revirar os olhos, achando a cena fofa.

Ele sabe que não precisa vir me ajudar com isso, mas vem mesmo assim.

Ele andou lentamente comigo até a minha casa, andando em passos mansos para não acordar meus pais.

Como um especialista nisso, Sasuke puxou minha cintura e apenas me deixou mais um beijo no lábio, antes de me colocar para cima da árvore.

Sorri com a situação, tentando evitar rir.

Enganchei meu pé no tronco, me esgueirando até a minha janela que deixei aberta, mas não sem antes deixar uma piscadinha para ele.

Entrando na janela, debrucei contra o parapeito para olhá-lo.

Sasuke me deixou um último sorriso, antes de se virar após ter certeza de que eu estava bem entregue.

Eu fiquei observando ele ir em direção, pronto para chegar em sua casa, com o meu peito doendo.

Eu estava prestes a sair de perto da janela e colocar meu pijama, quando um barulho se estendeu pelo quarto.

Possessive - SasusakuOnde histórias criam vida. Descubra agora