[001] roger taylor

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𝗗𝗥𝗘𝗔𝗠𝗜𝗡𝗚 𝗔𝗕𝗢𝗨𝗧 𝗕𝗔𝗕𝗜𝗘𝗦

Era pouco antes das dez da manhã quando senti uma onda de náusea tomar conta do meu corpo, Roger estava dormindo como um anjo do meu lado depois de uma noite de bebedeira, eu não bebia mas mesmo assim o acompanhei não era louca de deixa-lo sozinho...

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Era pouco antes das dez da manhã quando senti uma onda de náusea tomar conta do meu corpo, Roger estava dormindo como um anjo do meu lado depois de uma noite de bebedeira, eu não bebia mas mesmo assim o acompanhei não era louca de deixa-lo sozinho no meio das extravagantes festas do Freddie. Lembro de ter ficado tão enjoada que vomitei o quarto inteiro antes de chegar no banheiro, quando cheguei me ajoelhei em frente a privada e continuei lá por um tempo vomitando tudo o que comi na noite anterior. Depois de um tempo Roger apareceu cambaleando na porta do banheiro depois foi até mim acariciando meu cabelo e o ajeitando atrás da orelha.

— Eu não lembro de ter visto você bebendo ontem — ele disse, com a voz ainda sonolenta.

Era porque eu não tinha bebido! Outra coisa que me lembro muito bem é de ter vontade de bater nele pela primeira vez, respirei fundo e tomei um banho, no chuveiro percebi que não era só a vontade de agredir meu namorado o que eu estava sentindo pela primeira vez, naquela manhã eu pensava pela primeira vez na possibilidade de estar grávida, meus seios estavam sensíveis e eu estava andando mais cansada que o normal fora minha menstruação que estava atrasada fazia meses, não era uma dúvida era uma certeza. Roger estava do meu lado na pia fazendo seus cuidados matinais falando sobre a nova turnê que eles iriam começar enquanto eu estava perdida em milhões de pensamentos não prestando atenção em nenhuma palavra que ele dizia.

Assim que ele saiu para o estúdio peguei o telefone e liguei para Mary Austin que era muito amiga não só da banda mas minha também, contei pra ela tudo que estava sentindo não só os sintomas mas também a paranoia que o bebê pudesse atrapalhar de alguma forma nossa relação e como eu não estava preparada para tamanha responsabilidade, eu estava desesperada no telefone e ela tentava de todas as formas me acalmar.

— Faça um teste e conte pra ele, ele vai amar a notícia — Mary disse animada no outro lado da linha — E você vai ser a melhor mãe do mundo!

Nos despedimos e eu desliguei o telefone, eu estava mais calma mas não completamente. Passei o dia muito pensativa, pensava nas várias maneiras de contar para ele, era uma coisa muito difícil na minha cabeça porque eu não sabia a maneira como ele iria reagir, nós nunca conversaram sobre isso poderíamos ter citado sobre ter filhos uma vez ou outra mas nada muito sério, eu não estava com a aparência de grávida então decidi não me preocupar com antecedência, era só eu deixar rolar e ele perceber só quando minha barriga começar a crescer ou quando o bebê nascer, na minha cabeça um pouco ou muito perturbada isso daria certo.

Depois que Roger chegou em casa nos arrumamos novamente para outra festa, era uma mais tranquila para comemorar o aniversário do Brian. No caminho paramos em um estabelecimento para comprar alguma bebida pra levar. Enquanto Roger estava observando a prateleira de bebidas comparando qual era melhor eu estava do outro lado do lugar encarando os vários testes de gravidez que pareciam me encarar de volta, peguei um e o observei lendo as instruções da caixa atentamente, quando fui devolver para a prateleira vi Roger parado atrás de mim me observando com os olhos arregalados seu rosto refletia preocupação e surpresa, eu engoli seco e peguei o teste novamente, agora não tinha para onde correr.

— Com licença — eu disse passando por ele e indo em direção ao caixa.

Eu paguei o teste e sai para fora do lugar, procurei desesperadamente um cigarro nos bolsos do meu casaco, assim que os achei me lembrei que estava carregando uma criança no útero então amassei o cigarro e o joguei fora antes de poder colocar nos lábios dando voltas pelo estacionamento, entrei no carro tão irritada que se Roger aparecesse em dois minutos eu poderia facilmente estrangula-ló e felizmente ele apareceu mais de dois minutos depois, estava do mesmo jeito que quando o vi da última vez no corredor a única diferença é que estava menos pálido e sem a bebida na mãos, ficamos em silêncio durante alguns minutos Roger não se mexia, só estava com as mão fixas no volante sorrindo de lado me deixando curiosa.

— Não vamos falar sobre isso? — ele quebrou o silêncio, apontando para o teste.

— Um teste de gravidez.

— Ah sério? Não me diga! — disse ironicamente — Eu estou falando sério, a quanto tempo desconfia?

— Faz algumas semanas, mas meio que cai na real hoje, minha menstruação está atrasada há uns três meses eu acho — disse baixo.

— Três meses? — ele exclamou com um sorriso no rosto — Amor acho que isso não é uma dúvida, não é? Espero que seja um menino.

Neguei com a cabeça baixa, ainda estava em negação e a verdade era que não tinha meio que caído na real ainda, eu tinha idade suficiente para ter um bebê mas na minha cabeça era como se tivesse acabado de descobrir uma gravidez na adolescência, em segundos senti uma crise de choro começando a chegar coloquei as mãos no rosto tentando conter as lágrimas que caíam.

— Ei, ei... não há motivos para se sentir assim amor — Roger disse suavemente, secando as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

—Não vai ser a mesma coisa para você e eu, eu tenho uma vida pra cuidar eu não estou pronta para outra — disse entre soluços.

— É por isso que eu estou aqui, vamos cuidar disso juntos, ok? — ele disse me abraçando delicadamente — esse vai ser o ponto alto da nossa relação S/N, vai ser o que nós mais vamos amor na vida, isso não é lindo?

— Aham... — eu murmurei contra seu peito, as lágrimas ainda escorriam sobre minha pele.

Voltamos para a casa e mesmo já tendo a resposta fiz o teste de gravidez que obviamente deu positivo, percebi os olhos de Roger brilharem para mim, ele ligou para se desculpar com Brian por não ter aparecido e contou a notícia para ele que contou para as outras pessoas da festa que logo vibraram atrás do telefone. Quando estávamos nos preparando para dormir Roger desceu até minha barriga acariciando e murmurando para ela.

— Eu te amo muito e mal posso esperar pra te ter nos meu braços, garotinho — ele sussurrou.

— E se não for um garoto? — eu perguntei acariciando seu cabelo.

— É um garoto, eu já sonhei com ele...

Aquilo foi uma das coisas mais adoráveis que jamais imaginei viver, pra quem passou o dia vomitando enquanto surtava terminar o dia assim não foi nada mal, e todos os dias foram iguais, ele diminuiu os shows e os horários de trabalho doido para chegar em casa e cuidar de mim e do bebê, foram ótimos nove meses e continuou até depois do nascimento, e era um menino!

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐑𝐎𝐂𝐊𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒Onde as histórias ganham vida. Descobre agora