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— Então vocês terminaram? — Kelly perguntou entre risos.
— Quantas vezes tenho que dizer que não, porra? — Phil respondeu apreensivo, observando o lugar em busca de qualquer sinal meu na multidão.
— Você precisa avisar isso para ela então — Kelly disse, apontando para mim do outro lado do lugar.
O apartamento estava cheio e a música alta. Eu estava conversando com um cara que o nome não me dei ao trabalho de lembrar, e ele provavelmente também não se importava com o meu. Era um flerte inofensivo, eu não queria nada com ele, só queria irritar Phil que estava pálido de ciúmes do outro lado da sala me fuzilando com o olhar, a mão do homem foi parar na minha cintura, me puxando para mais perto dele, antes que eu pudesse me afastar escutei a voz de Phil atrás de mim.
— Acabou a festa meu bem, vamos embora — Phil murmurou me puxando pelo braço.
— Ela está ocupada — o homem retrucou.
— É melhor você ficar na sua antes que eu arrebente você — ele disse cerrando os punhos.
Minha primeira intuição foi pegar Phil pelo braço e tirar ele de lá antes que ele pudesse iniciar alguma briga, agarrei ele pelo braço e o levei para o lugar mais vazio do apartamento. Eu estava satisfeito por ele ter se importado e ao mesmo tempo irritada com sua reação, mas no final das contas estávamos eu e ele em um banheiro mal iluminado gritando um com o outro descontroladamente.
— Que merda foi aquilo? Você está tentando me fazer de idiota? — ele disse substituindo a cor pálida de ciúme pela vermelha de raiva.
— Você mesmo vive dizendo que nós não temos nada, eu não tenho que dar satisfação pra você! — eu disse aos gritos.
— Mas isso não te dá o direito de se comportar como uma vadia! — Phil respondeu — Eu só acho que não há necessidade de complicar as coisas linda. Estávamos indo tão bem — ele completou, abaixando o tom de voz.
— Filho da puta — eu murmurei enquanto o dava alguns empurrões e tapas fracos — Eu não quero ter mais absolutamente nada com você.
Era uma mentira. Eu sabia exatamente o que ele queria dizer, nós estávamos indo bem mesmo, no sentido mais prazeroso da frase. Eu o queria mas ao mesmo tempo não queria dar o gosto da vitória pra ele, estava com raiva demais para isso. Mas que se foda! Eu queria ele.
— Eu sei que você quer, deixe essa raiva de lado — ele sussurrou com a boca pairando sobre a minha.
Ele me beijou passando a mão pelo meu rosto e me puxando cada vez mais para perto dele, depois suas mãos desfilavam por todo o meu corpo me fazendo querer por cada vez mais do seu toque. Naquele momento toda a minha dignidade desapareceu, Phil me segurou pela cintura me posicionado sentada em cima da pia de mármore do banheiro, ele agarrou minhas coxas depositando beijos pela parte inferior dela me fazendo arrepiar, depois mergulhou o rosto pela minha intimidade.
Eu joguei minha cabeça para trás enquanto Phil circulava a língua em torno do meu clítoris, lembro de rezar para que ninguém tivesse vontade de ir ao banheiro enquanto estivéssemos lá, minhas costas estavam arqueadas e minhas mão enroladas em seus cabelos o guiando para onde deveria ir. Sua língua passava pelos lugares certos fazendo os movimentos certos na mais perfeita sincronia, nunca mexa com o ego de um homem, ou melhor, mexa sim! Minhas pernas que estavam apoiadas em seus ombros começavam a tremer e meus dedos se contraírem enquanto cantarolava seu nome o fazendo sorrir. Phil logo se ligou no que estava prestes a acontecer e se levantou, beijando meus lábios e depois chupando meu pescoço, eu choraminguei e enrolei minhas pernas em volta dele tentando desesperadamente o trazer para mais perto e sentir o máximo dele. Ele puxou seu pau para fora esfregando contra minha entrada fazendo eu me contorcer na frente dele. Eu empurrava meus quadris para frente tentando fazer com que sua intimidade deslizasse para dentro de mim.
— Paciência amor — ele disse com o rosto afundado na curva do meu pescoço.
— Vamos logo com isso — eu choraminguei.
— Mudou de ideia muito rápido, não é? — ele murmurou rindo para si mesmo.
— Se você começar com isso eu vou embora agora! — eu disse me afastando.
Mais uma mentira, eu não iria a lugar nenhum. Minhas pernas tremiam e minha respiração estava acelerada, eu estava desesperada por ele, e ele sabia. Phil me puxou para o chão e me virou de costas para ele, depois empurrou a parte superior do meu corpo contra a pia pressionando meu rosto contra o mármore gelado. As unhas dele se cravaram na minha cintura, ele alinhou seus quadris contra a minha entrada e empurrou para dentro de mim.
— Perdão, você quer ir para algum lugar? — ele perguntou ironicamente.
— Cala a boca idiota — eu respondi entre gemidos o fazendo gargalhar.
Suas estocadas eram rápidas e pesadas, minhas pernas mal aguentavam o meu próprio peso, se não fosse o enorme mármore da pia e Phil me segurando por trás enquanto aumentava a velocidade das estocadas eu teria caído de joelhos ali mesmo. Phil me deu um tapa estalado na bunda me fazendo gritar, depois puxou meu cabelo fazendo com que minha cabeça ficasse erguida em direção ao espelho para que ele conseguisse assistir minhas expressões faciais, ele as achava irresistíveis. Meus olhos rolavam pra trás enquanto sorria com a sensação dele entrando e saindo de mim, meus gemidos abafados pela música alta e pelas risadas do lado de fora ecoavam pelo banheiro mal iluminado. Phil mudou minha posição voltando novamente para a inicial, eu estava sentada na pia novamente enrolando minhas pernas em torno dele o ajudando a ir mais fundo enquanto ele olhava no fundo dos meus olhos, segurando meu rosto para ele.
— Você é minha, só minha. Não é meu amor? — Phil murmurou entre gemidos.
— Sim, toda sua.
Aquilo acabou comigo, eu tinha perdido a batalha mas felizmente não a guerra. Senti minhas paredes se contraírem em torno dele, eu agarrei seus braços enquanto alcançava meu clímax. As estocadas de Phil não pararam durante o meu orgasmo e seu quadril continuava chocando contra os meus com sua intimidade saindo e entrando de mim, pouco tempo depois senti ele estremecer e seu líquido quente explodir dentro de mim. Phil ficou alguns segundos parado com a cabeça jogada para trás tentando se manter em pé e controlar sua respiração depois me beijou ainda ofegante.
— Eu ainda estou com raiva de você — eu disse enquanto retocava meu batom.
— Então vamos pra casa meu bem, temos a noite toda — ele sussurrou no meu ouvido.
Phil me beijou novamente antes de me puxar para fora do banheiro desfilando comigo até a saída do apartamento, com seu ego masculino intacto.
