13. Você não esta sozinha | parte II

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- Sua avó armou pra mim.- ela disse sentada na cama, com os braços abraçando os joelhos. Ela tinha uma toalha branca felpuda no cabelo molhado e usava um roupão.

Robert sentou na frente dela.

- Não foi armação.- disse olhando para ela.- Ela sabia a verdade.

- Ela jogou muito bem.- Ana fungou.

- Não foi um jogo, Ana. Para onde você iria se não tivesse prometido voltar?

Ela não soube responder. Ele tinha razão, ela não tinha para onde ir.

Ana baixou os olhos, perdida em seus pensamentos.

- Agora eu tenho que casar com você.- ela disse.

- Eu queria que essa sua afirmação viesse acompanhada de um sorriso.

Ana o encarou. Pela primeira vez sem sentir o ódio eminente que carregava dentro de si.

Robert era muito bonito... parecia um anjo... o rosto, os olhos, a boca e o queixo quadrado eram simétricos, o cabelo bagunçado parecendo que tinha acabado de transar deixavam ele sexy.

- Desculpa ter feito você matar 5 pessoas.- ela pediu olha do seus pés no colchão.

Robert soltou uma risada pelo nariz.

- Você não tem culpa de ser tão linda.- ela sentiu as bochechas esquentarem com o elogio.- Olha, Ana,as coisas não precisam ser complicadas para nós dois.

- O que você quer dizer?

- Nós podemos nos unir por um propósito... ser amigos. Eu te respeitaria...

- Como respeitou enquanto estava fodendo com a...- a boca dela foi fechada pelos quatro dedos dele.

- Não fale mais disso.- pediu olhando nos olhos dela.

Ana se desvenciliou.

- Ah tá, aí eu tenho que esquecer e aceitar? É essa a sua ideia de descomplicar as coisas?- perguntou irritada.- Você é um idiota.

Robert soltou um suspiro, passando a mão no rosto.

- Desculpa, ok?- ele pediu baixo.- Eu não estava sabendo lidar com você e se te serve de consolo o sexo foi horrível.

- E por que isso devia me servir de consolo?- ela ergueu o queixo em desafio,  fazendo Robert sorrir torto.- O que é ?

- Eu adoro essa sua panca de durona- ele disse se aproximando, tornando o ar no quarto mais pesado.- Me instiga a descobrir o que está de baixo dela.

Ana estreitou os olhos, relaxando a expressão segundos depois,chegando mais perto dele, tão perto que ela podia sentir o gostos do hálito de wiskey com menta dele na sua língua.

- Admite que está com saudade de sentir o gosto da minha língua na sua.- Ela soprou, mordendo o lábio inferior enquanto o encarava o mafioso.

Robert olhou para a boca dela e depois para os seus olhos.

N/a: ouça ouvindo Crazy um love/ versão 50 tons de cinza

Ana sorriu.

- Você quer? É só você pegar...

Robert a beijou, buscando seus lábios com uma pressa desmedida. Puxando a garota pelo o pé e colocando-a sentada sobre suas pernas, alisando suas coxas expostas pelo short do baby doll que ela usava.

Ana segurou o rosto dele com as duas mãos,  girando a língua em sua boca, sugando seus lábios, movendo os quadris, rebolando no colo dele.

Robert soltou um gemido grosso e ela sentiu ele endurecer embaixo de si. Ana deslizou as mãos pelo pescoço dele, parando em seu peito e o empurrou contra o colchão.

Robert ofegou quando ela passou a beijar seu pescoco enquanto roçava nele lento e delicado, quase como se não o tocasse, tornando aquele tortura perigosa demais.

Ele subiu suas mãos para as nadegas dela e apertou para logo depois dar um tapa estraldo do lado direito. Ela gemeu em seu ouvido,escondendo o rosto na curva de seu ombro,voltando a beija-lo.

Tudo seria perfeito, se não fosse pela vovó Pattinson abrindo a porta acompanhada de uma das empregadas segurando uma bandeja.

- Oh meu Deus!- Graça exclamou tapando os olhos com as mãos.

Ana pulou do colo de Robert com os olhos arregalados.

O que ela estava pensando? Não podia se deixar levar pelo tesão esmagador que sentia por ele.

Ela não o amava e por mais que estivesse fadada a permanecer ali não ia se entregar a ele sem amor.

Robert olhava pra ela com a respiração pesada e uma ereção monumental.

- O que foi,vovó?- perguntou sem tirar os olhos de Ana.

- Eu trouxe o jantar para Ana.- disse a senhora abrindo os dedos e espiando entre eles.

Robert pigarreou e levantou ajeitando o terno, dando alguns passos até Ana, encostando a garota contra a parede ao lado da cama.

Com uma mão apoiada na parede e a outra ajeitando seu pau dentro da calça ele disse:

- Amigos?- Ana assentiu,sem desviar os olhos dele. Robert ainda se inclinou dando um selinho nela.- Pode servir o jantar, vovó.

O mafioso saiu do quarto sem olhar para trás.






ElisaMesquita0
lara2007santos
umalufanazinha

ROBERT PATTINSON | PANDORA | A PERDIÇÃO DO MAFIOSO Where stories live. Discover now