35. 8 Letras e Uma VIDA

36 5 23
                                    

Robert ergueu Ana do chão e ela entrelacou as pernas em sua cintura enquanto a água morna do chuveiro caia sobre eles.

O mafioso sentiu sua Pandora lhe puxar o cabelo da nuca e gemer em seus lábios quando ele a penetrou forte e duro, batendo suas costas no azulejo atrás dela.

O vapor, o barulho dos corpos se chocando, os gemidos desconexos.... Tudo era perfeito.

- Que bom dia, maravilhoso. - Robert disse com um sorriso bobo ao descer beijos molhados pelo pescoço dela.

Ana estava mole, consequência do orgasmo potente que tinha tido.

- Realmente...- murmurou baixando suas pernas e segurando nos ombros dele. Ana olhou para o caminho que a água fazia pelo corpo malhado de seu marido e mordeu os lábios, o desejo incontrolável fazendo sua boceta piscar.- Já te falei que você é filho da puta de tão gostoso?

Robert riu, levantando o rosto e deixando a água cair em sua face.

- Hoje ainda não.- disse convencido.

Ana riu, divertida, pegando o shampoo dele no suporte e colocando um pouco na palma da sua mão.

- Deixa eu te ajudar.- pediu, levando as mãos no cabelo macio dele.

Robert fechou os olhos, colocando as mãos na cintura dela, apreciando o carinho. Mas Ana não ficou mais do que cinco segundos ali, uma sensação estranha lhe atingiu assim que o cheiro do shampoo entrou em suas narinas e logo ela estava se debruçando sobre o vaso sanitário gorfando algo volumoso e pesado.

O mafioso saiu do box e foi lhe segurar o cabelo, um pouco preocupado pelo vômito repentino.

- Acho melhor você tomar um chá.- ele falou quando já estavam sentados a mesa para o café da manhã.- Nunca mais vamos comer o sushi daquele lugar, inclusive eles nunca mais vão vender Sushi pra ninguém, vou mandar  fechar aquela espelunca.

Ana rolou os olhos, sentada no seu lugar, na outra ponta da mesa de 8 cadeiras.

- Escuta aqui você não vai fechar nada,  entendeu?- Ela perguntou apontando a faca para ele.- Foi apenas um mal estar.

- Já pedi para não apontar essa faca pra mim.- ele disse erguendo uma sobrancelha.

Ana olhou para o objeto em sua mão,soltando uma risada gostosa.

- Do que está rindo?- Robert quis saber.

A garota balançou a faca entre as mãos.

- Essa sua reclamação me lembrou do meu primeiro dia sentada nesta mesa.-Os dois se olharam, Robert dando seu sorriso torto.- Tanta coisa mudou desde então...

- Sim... a principal é que você viva dizendo que me odiava e que nunca ia fazer parte da minha vida e dos meus negócios.- ele observou.

- Verdade... E agora mando mais na máfia do que você.

- Do jeito que tem que ser!- disse vovó Graça entrando pela porta da sala de jantar.- Bom dia, crianças!

- Bom dia, vovó.- Robert e Ana disseram em uníssono.

Dona Graça sorriu, sentando a direita do seu neto, lhe passando a mão no cabelo bagunçado naturalmente.

- Pensei que tinha esquecido da gente.- Ana resmungou passando manteiga na sua torrada.

Vovó estalou a língua, servindo-se de suco de laranja.

- Quando eu estava por aqui no seu pé você vivia reclamando.

Ana arfou.

- Que calúnia!- disse colocando a mão no peito teatralmente.- Eu nunca reclamei da sua presença... só quando atrapalhava minha...

ROBERT PATTINSON | PANDORA | A PERDIÇÃO DO MAFIOSO Onde histórias criam vida. Descubra agora