30. Missão

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Ana não ficou surpresa quando Tom parou ao seu lado no bar do Lá Bella Dona naquela noite.

- Ele mandou você?- ela perguntou tomando meia garrafa da sua Heineken.

- Não.- disse o conselheiro, sinalizando para o garçom e pedindo uma cerveja.- Eu vim porque eu quis.

- E por que você quis? Não tem nada melhor pra fazer em uma sexta a noite do que ficar me vigiando?- a garota olhou para Tom vendo que ele não usava o seu habitual terno preto de conselheiro.- Acho que nunca vi você sem o terno...

- Eu não uso quando não estou a serviço da Máfia. -Ele tomou a sua cerveja, recebendo um olhar curioso dela.

- Vai dizer que está me seguindo porque está com saudade?- ela perguntou debochada.

Tom deu um meio sorriso.

- Vai continuar até quando nessa birra infantil?

O sorrisos de Ana deu lugar a uma expressão irritada.

- Birra infantil? Eu fui traída!

- Não foi. Ele estava comigo em Londres, Suki não estava com a gente.

- Ele chamou ela de princesa.- Ana rebateu.- E você é fiel ao seu Don, é capaz de matar por ele, mentir deve ser algo básico.

Tom assentiu.

- Seu argumento é válido, mas não estou mentindo.- disse pedindo outra cerveja.- E sobre o Robert ter chamado ela de princesa você nao devia levar isso em consideração, é um apelido de infância, de quando os dois corriam pelados pelo quintal pra pular na piscina.

- Nossa! Muito obrigado, isso ajudou muito.- Debochou a garota se arrependendo de deixar Suki viva.

- Qual é, Ana?

- Olha o problema nem está tanto nessa merda de apelido, ok? Ele passou por cima de mim, tirou dinheiro da nossa conta pessoal pra não ter que prestar contas ao Conselho e o pior de tudo: aquela vagabunda fica me peitando e ele não faz nada!

A morena tomou a cerveja servida de uma só vez, irritada, chateada.

- Ela só te atinge porque você permite.- Tom lhe sorriu ao mesmo tempo que o seu celular tocava.- Fala.- Ana olhou para ele e viu o exato momento em que ele deixava de lado a descontração e deixava o conselheiro tomar conta.- Isso é perfeito, precisamos de uma mulher elegante para se infiltrar nessa festa.- Ana rolou os olhos se virando totalmente para ele, Tom olhou para ela com espanto E fez que não. Ana mexeu os lábios sem emitir o som de sua dizendo " É uma ordem", o conselheiro apertou o nariz.- Já temos a isca perfeita.

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Robert sentia um peso esmagador no seu peito.

Deitado em Seu quarto no galpão parecia que o mundo inteiro tinha deitado em Seu peito o impedindo de respirar. Ele já não aguentava mais dormir e acordar todos os dias sem ter o corpo quente da sua esposa colado ao seu.

Era o preço que estava pagando por ter sido idiota e pensado que sua esposa ciumenta não ia se importar com algo tão irrelevante para ele.

- Já passou da hora de você cortar relações com a Suki,Robert.- foi o Conselho que sua avó lhe deu.- Ana é ciumenta e possessiva, não vai tolerar por muito tempo aquela garota.

Sua avó tinha lhe dito isso Logo depois de uma das reuniões do Conselho, dizendo que Ana se segurava muito pra não brigar com Suki e que a loura era debochada como se tivesse alguma garantia de que não ia acabar morta.

Se arrependimento matasse ele seria um homem morto.

Agora estava prestes a ir em uma missão com seus homens e a vontade de passar a noite perdido nos braços dela era imensa. Ele sentia saudade de Ana como nunca sentiu do seus pais.

ROBERT PATTINSON | PANDORA | A PERDIÇÃO DO MAFIOSO Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum