prólogo

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BOA LEITURA

NÃO REVISADO ⚠️

   
    Deoon dirigia sua BMW a 305 km/h, em direção ao hospital, no qual foi informado no meio de sua missão, que Milene estava em trabalho de parto, por seguir as regras da família, não presenciou a entrada da mesma a sala de parto," Independente da situação, s more servir a família".
   A situação para a cabeça de Deoon não era favorável, tinha perdido seu pai recentemente, estava na fase de negação sobre seu luto, e não poderia perder sua esposa por muito menos agora.
  Em meio a avenida movimentada por um feriado não tão importante, desviava seu veículo, dos demais que andavam da forma padrão ao limite da velocidade, arriscando bater o veículo ou até mesmo capotando. Mas não pensou nas consequências, queria apenas estar ao lado de sua esposa, dando a apoio e a devida atenção, o ar mal circulava em seus pulmões pela ansiedade, a adrenalina em suas veias, a angústia de qual sentia por nunca chegar ao hospital.          Aquele momento, parecia que tudo travou no tempo, a falta de ar em seu corpo fez presente, as pernas bambas fizeram com que Deoon caísse de joelhos em frente a parede de vidro, com os punhos na tela de vidro, o lábio trêmulo e lágrimas escorrendo feito Água da chuva pelo rosto do mais alto. Desferiu socos na tela de vidro.
      
   Deoon chegou no local em doze minutos, mal se quer entregou no hospital, fechou seu carro o largando mal estacionado e adentrou o local de paredes brancas, com passos ágeis, encontrou seus homens na recepção, correu até eles, que logo mostraram qual seria o quarto da mesma, mas quando questionou onde Milene estava, ninguém soube responder, até um homem de meia-idade, de baixa estátua, com uniforme médico, caminhar até os três homens.

     — Milene, uma moça grávida, de cabelos preto e olhos claros, e-ela não é tão alta, sabe onde ela está? — Não recebeu nada, apenas um olhar que Deoon não compreendeu.

   — SABE ONDE ELA ESTA?! Se o senhor sabe de alguma coisa, peço por favor que me diga agora — O senhor suspirou de modo exausto.

     — Infelizmente, a moça teve complicações no parto, perdeu muito sangue, não conseguimos recuperar a tempo, ela estava muito fraca, quando perdeu os sinais Vit... — O velho sentiu apenas uma sombra preta e forte passar por seu ombro, quase o derrubando, logo em seguida mais dois homens.

     O loiro correu pelo corredor extenso, ficou de frente a sala que tinha a parede de vidro para visitas, lá avistou Milene, sem vida, pele clara, sem respiração e movimentos cardíacos, o mundo do homem, caiu naquele momento, a respiração se tornou ansiosa, as pernas bambas fizeram com que o mesmo caísse de joelhos ao chão, com as mãos escorrendo ao vidro. Lábios trêmulos e palavras inaudíveis, desencadeou as lágrimas que desciam pelo rosto do maior em forma de desesperada.

   — Por que… O POR QUE... Milene… por quê?!! — Salvatore se questionava, repetindo a mesma palavra diversas vezes, queria que tudo fosse mentira, que não se passa de um sonho, se negava até o último.

    Deoon sentiu seu corpo ser levantado com força, era Gyan-Shi, o homem do qual avisou o chefe sobre o ocorrido, sem muito piscar de olhos, o japonês abraçou o loiro, sem se importar com a possível bronca, mas por incrível que pareça, Deoon apenas devolveu o abraço com força, apertando com ignorância o terno de Gyan, que apenas o confortou.
    O mais alto, secava seu rosto, enquanto suspirava de forma pesada, pensando no que poderia ter acontecido com seu filho, ninguém havia dito nada sobre a criança, mesmo pensando no pior recusava a acreditar que o bebê poderia ter morrido. Depois de tanta negação foi atrás da enfermeira por todo o hospital, onde a mulher uniformizada, disse que estava tudo bem com o bebê, que agora descansava na maternidade, não haviam comunicado nada, pelo estado no qual o Salvatore estava.

       — Como o senhor aparentou estar mais calmo, irei pegar o menino, peço que limpe suas mãos —A mulher proferiu enquanto apontou para uma mesinha de higienização, que ficava atrás da porta de vidro quando se entrava na sala dos bebês.
        Assim foi feito, Deoon limpou suas mãos, ainda não acreditando no que tinha acontecido, embrulhou o pequeno bebê em seus braços como a moça tinha lhe ensinado de forma básica.
   Com Salvatore "sozinho" o mais velho olhou para o bebê que dormia de forma tranquila, nem tendo ideia do que tinha rolado.

        — Eu prometo pequeno… que irei te proteger, de todo mau, mesmo que para isso eu tenha que passar dos limites —Deoon dizia com um sorriso fino, com os olhos marejados, mesmo em um momento de tanta dor, ainda sentia um pingo de felicidade e sabia que teria que ser forte duas vezes mais, para que seu filho tivesse uma infância perfeita.
    Gyan observava tudo pela parede de vidro, com um sorriso em lábios e de fato mais aliviado, talvez pensando que essa criança aliviaria a dor do luto e que não teriam dois motivos para usar preto.

    Gyan observava tudo pela parede de vidro, com um sorriso em lábios e de fato mais aliviado, talvez pensando que essa criança aliviaria a dor do luto e que não teriam dois motivos para usar preto

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