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Boa leitura mafiozinhos 💋

Não revisado, se vier encher o saco, te atropelo 🎀✨

   Enquanto o caos se instalava as ruas de Shibuya, Deoon, Gyan e Estefano estavam abrigados em um hotel qualquer que não chamasse atenção ou alô relacionado

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   Enquanto o caos se instalava as ruas de Shibuya, Deoon, Gyan e Estefano estavam abrigados em um hotel qualquer que não chamasse atenção ou alô relacionado. Conscientes de que poderiam ser seguidos pelos Yakuza, Deoon decidiu não ir à mansão dos Bratva, um hotel discreto e de procedência duvidosa era o melhor, talvez pior, abrigo que poderia ficar por algumas horas.
   Deoon, estava extremamente bravo e ansioso, andando de um lado para o outro no pequeno quarto de estética antiga, onde a única luz era uma pequena lâmpada amarela e a grande cortina vermelha que tampava a luz ao lado de fora, mil pensamentos passavam por sua cabeça, poderia ter sim ajudo seu irmão, não seria a melhor escolha, mais para o homem de olhos azuis, aquilo era, sim, a única opção. O clima de tensão era palpável, refletindo o peso dos eventos recentes um pós o outro sem descanso.
   Enquanto Deoon tentava ter pensamentos claros sobre a situação e suas emoções, Gyan apenas observava o chefe parecendo uma barata bêbada ao quarto. Ele havia impedido Deoon de ajudar Pier na situação anterior, o que causou uma intensa raiva em Salvatore.

   - Por que você não me deixou ajudar meu irmão? Qual seu problema!? - O chefe agora gritava totalmente estressado, um ponto fraco de Deoon, era não saber lidar com suas próprias emoções.
  Gyan sem pensar muito, deu passos até o chefe, desferindo um tapa a face do loiro, que não teve uma reação obviamente, apenas ficou travado olhando o segurança.

  - Se controla caralho! Acha que iria conseguir ajudar ele nesse estado? Eu teria obviamente ajudado ele, mais minha prioridade é te salvar e não deixar que ninguém mais morra. Se tivesse ido ajudar, com toda certeza sua cabeça já está estourada! - Gyan proferiu em gritos, fazendo gesto totalmente irritado, seu tom de voz era grosso e ríspido.
   - Ele é meu irmão caralho! - Deoon deu um empurrão ao peitoral de Gyan que deu passos para trás.
   - Nossa família está sendo destruída e não podemos ficar de braço cruzados -Deoon olhou o asiático em um tom ameaçador.
   - Eu entendi, mas vê se pensa, você morrendo, todo mundo morre, caralho! Nem sabemos se estão vivos ou mortos, então se controla - Gyan apontou o dedo para o chefe.

   Deoon mostrou o dedo do meio para Gyan, que a sorriu de forma esquisita, assim que o loiro virou as costas, o asiático puxou a gila do terno de seu chefe, o jogando feito uma pena contra a parede, sem muito direto de pergunta ou resposta.
   Quando finalmente estavam próximos o suficiente, Gyan colocou brutalmente a mão ao pescoço de Deoon. Os corações batiam acelerados, suas respirações se misturavam em um ritmo quase hipnótico.

Os lábios de Gyan encontraram os de Deoon em um beijo suave e delicado, mais com o passar dos segundos o que era um simples beijo inesperado, se tornou algo bruto. Foi como se o tempo parasse ao redor deles.
   A intensidade aumentou gradualmente à medida que se entregavam. As mãos de Deoon percorriam suavemente as costas de Gyan de forma inconveniente, enquanto os corpos se aproximavam ainda mais, buscando se fundir em um só.
  Cada movimento dos lábios era cheio de emoção e entrega, expressando todo o amor e desejo que havia sido guardado em seus corações, o que deixava Gyan mais ansioso a cada toque, era que Deoon não negou deis do primeiro momento.
A troca de salivas durou alguns minutos, mais que para Gyan, foram os minutos mais perfeitos de sua vida... aquele sabor, lábios tão macios, que normalmente Proferiu apenas palavras de baixo calão.
Finalmente, eles se afastaram lentamente, seus olhares se encontraram novamente, agora ainda mais cheios de dúvidas e sentimentos. O beijo deixou uma sensação de calor e felicidade em seus corações, selando a promessa de um amor que futuramente poderia ser algo além...
As pupilas dilatadas, foram interrompidas por uma ligação, Deoon totalmente vermelho, do pescoço até o rosto, afastou Gyan e logo pegou o celular, sem hesitar atendeu.
   - Kalya está morta, eu tentei ajudá-la... eu estou bem, estou escondida na casa de uma senhora, que, é muito educada -Valentina dizia tudo de forma calma, um tanto assustador.
   Deoon ainda sobre o enfeito de segundos atrás, não sabia o que dizer, enquanto ajeitava o terno, escutava Valentina.

   - Elzer estava desaparecido, Bueno disse que viu ele pelas câmeras, entrou em um carro, mais que aparentemente não é nosso... e vocês estão bem? - A moça questionou após não ouvir uma palavra se quer.
   - Estamos bem... não sabemos de Pier ainda, sobre Elzer resolvemos depois, não saia de onde está, até dizemos que pode sair -Deoon desligou o celular e se sentou a cama, sua cabeça estava uma zona problemas, irmão, morte e agora... o beijo, que nem era um problema, só fazia seu coração vibrador feito uma música eletrônica.
   Estefano resolveu entrar ao quarto, abriu a porta feito um bruto.
    - Acho que capturaram Pier, uma mulher, acho que japonêsa eu sei lá, estava falando comigo, passou alguns números, a gente tem que ir agora. - O homem vestido totalmente de preto, olhou o chefe e Deoon, ignorando que chefe parece ter apanhado por cachorros.
   No mesmo instante os três correrão pelo pequeno hotel de esquina, desceu as escadas e foram para o carro. Sem perder muito tempo, Estefano colocou os números ao GPS de forma desleixada e dirigiu o máximo que poderia.
Em meio a toda essa zona, Deoon recebeu uma outra ligação, bufando logo atendeu.
   - Alô, Fanny aconteceu alguma coisa? - O loiro perguntava preocupado enquanto se segurava para não voar do carro, enquanto Gyan apenas o olhava pensando em como ele poderia agir como se nada tivesse acontecido.
   - Eu tô exausta, sei que meu trabalho é cuidar de Enrico, porém, ele não quer comer sem a sua presença, está chorando há horas -A mulher diz em um tom de exaustão.
   Deoon transformou a chamada de áudio em vídeo, mesmo que a situação não fosse das melhores, não poderia deixar seu pequeno chorando.
   Deoon apareceu a câmera e logo a mulher colocou Enrico a chamada. Ele ainda estava com lágrimas nos olhos e narizinho vermelho, que, ao mesmo tempo, deu um sorriso sapeca ao ver seu pai pelo celular.

  - Ei Moranguinho, por que tá chorando tanto? - Fala de uma forma doce.
  - Papai... Eu tô com saudades, quero você - Enrico diz com a voz trêmula querendo chorar novamente.

  - Eu sei, pequeno, daqui a alguns dias papai vai estar de volta, também estou morrendo de saudades de você. Mas olha, eu trouxe uma coisa especial para você -Gyan olhava tudo aquilo com cara de tacho, afinal eles estavam quase morrendo e ele dizendo que trouxe presente... Também não ignorava que ele era um bom pai.

  - O que Papai?

  - É uma colher Magica, com essa colher você vai comer tudinho, igual a... aquele cabeçudo do capitão América, Vamos abre a boca e seja corajoso -Deoon incentivava o filho a comer mesmo estando em uma péssima situação, mostrava apenas um sorriso para o pequeno. O mesmo fez piadinhas, elogiou o pequeno, trazendo paz e risadas do menino.

  - Quando papai voltar, eu prometo te levar para um passeio muito legal -Enrico, ao escutar tal promessa, ficou em pé ao sofá e deu início a pulos.

   - Papai te amo, agora tenho que desligar -Ambos se despediram.

   Estefano parou o carro um tanto antes do local dito, não era um beco escuro um tanto confuso para quem não conhecia, estava tudo um total silêncio.


   Estefano parou o carro um tanto antes do local dito, não era um beco escuro um tanto confuso para quem não conhecia, estava tudo um total silêncio

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