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Boa leitura mafiozinhos 🎀
Não revisado ❗

Boa leitura mafiozinhos 🎀Não revisado ❗

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   O ritual da nova líder da máfia, tomou único as oito em ponto da mesma manhã. O ritual de iniciação da Yakuza é algo levado super a sério, principalmente quando se trata de um novo mandante. A tensão estava nítida ao olhar de todos, muitos sabiam que tudo que já estava ruim, iria piorar de 0 a 100 em poucas horas.
   Em uma sala atualmente iluminada, estava localizo ao terraço da mansão de visual antigo, os membros de maiores cargos estavam a sala, sentados em poltronas confortáveis, em volta de uma mesa preta.

  - Finalmente ganhou o que queria, a liderança da família... está satisfeita agora? -Dk, o homem mais velho perguntava olhando Akiko, que estava sentada à cadeira, com os pés descalços a cima da mesa.
  - Nunca estive tão grata por algo, eu sempre tive mérito desse cargo, mas parece que vocês eram cegos... - Akiko diz olhando todos da sala fazendo pouco caso.

   Danswan deu início a uma risada irônica, bateu uma mão a mesa e soltou um suspiro olhando a mulher, que estava a sua direita.

  - Bruxa vadia, tá maluca?! Nunca foi um pensamento nosso, ter você como nossa mandante -Debochou mais uma vez e levantou da cadeira.
  - Seu moleque insolente, onde pensa que vai? - Jisung questiona feito um cão vira lata prestes a defender sua dona.

  - Eu não tô afim de ver essa baboseira, ninguém manda em mim... como o esquisito disse, nem mesmo essa vadia comedora de ratos! - Danswan gritou a última frase ironicamente e saiu, batendo a porta dupla da sala.
   - Chega de palhaçada, vamos logo ao assunto, Akiko terá que provar sua lealdade e habilidades em combate, estando disposta a lutar com alguém, pronta para enfrentar qualquer desafio -Dk se levantou indo ao fundo da sala, pegando uma caixa preta com detalhes vermelhos e colocando a mesa onde todos estavam.
   - Alguem se voluntária a lutar comigo? - Akiko pergunta em um tom risonho.

   Minutos de silêncio dentro da sala, Dk ficou indignado com tamanha idiotice da família, o combate teria que ser mulher X mulher, caso contrário... mataria a vagabunda.

  - Ótimo! Ganhei... Agora Saturo, quero que terminei nosso assunto com aquele merdinha italiano, Jisung chame Elzer temos uma nova regra no contrato... - Akiko disse ao se levantar de forma rápida.
   - Shizuio e Sana, arrumem um caixão furreca para aquela piranha morta e Laywer você me acompanhe -Akiko saiu da sala e logo os demais a acompanharam, o ritual não seria feito, já que ninguém se prestou a lutar contra a mulher, então pularam para o velório de kamaki.

   Jaebeom apenas observava tudo em silêncio, com seus olhos escuros, via cada passo de Jisung, seu ódio percorria por todo seu corpo, assim que Jisung saiu da sala, Jaebeom o seguiu de forma discreta.
Kytan estava a uma cela próxima a Pier, escutava tudo que ocorria ao lado, mesmo que tentasse, não poderia mudar essa situação. Seu corpo agora estava terrivelmente dolorido, a única coisa que a impedia de realmente sair, era a algema curta em sua canela, que estava presa a uma barra de ferro.
   Danswan, nos últimos meses andava irritado e discordando sobre as atitudes que sua família vinha tomando, estavam prezando pelo dinheiro em vez da vida, não que ele fosse alguém de boa índole, mas não aceitaria qualquer mais nada do tipo. Após sair da sala de reunião, em passos largos desceu para as celas, com as mãos ao bolso entrou ao corredor, onde uma das celas Kytan estava, de forma sútil, jogou algo ao chão sobre o meio de seus pés, fingiu falar algo ofensivo para uma cela vazia, deu passos chutando o pequeno objeto, chegando a cela de Kytan, se abaixou de forma que pudesse amarrar os sapatos, de forma sútil jogou um enfeite de prata feminino, que muitas mulheres da família usavam, assim que o objeto bateu sobre os pés da mesma Danswan fez o sinal de silêncio, se levantou e foi embora.
Kytan sabia que aquilo não seria o suficiente para escapar das correntes, mas em algum momento, aquilo seria necessário, de forma inconsciente, sorriu e guardou o objeto de uma forma não perceptível.
   Pier estava sozinho sentada à cadeira de madeira, durante horas, não sentia seus joelhos, que agora estavam inchados, seu peitoral doía a cada respirada, a bala ainda estava presa em sua barriga, que por muita sorte, não foi em um local fatal, o ambiente estava totalmente sujo, chegava a embrulhar o estômago, objetos de tortura espalhados, apenas duas luzes em Pier, o que deixava tudo mais aterrorizante.
  Saturo caminhou pela casa, desceu muitas escadas e logo chegou ao porão, seus pés faziam eco por todo piso velho de madeira, aí entrar no local, sua primeira visão, era o rapaz, que de pele clara, agora estava manchada com sangue seco, ferimentos por todo corpo. O homem tatuado suspirou fundo, puxou a cadeira que estava próxima à porta e sentiu a frente do italiano, que olhou um tanto raivoso, sem levantar a cabeça, Pier via de forma clara o rosto de Saturo.

  - Você deve estar cansado, com fome e principalmente com dor... por que não fala logo o que ela quer saber? São coisas simples, senhas, localização... tão fácil - Saturo disse de forma calma, colocou a mão ao rosto de Pier, levantou o rosto do mesmos que estava com um semblante assustador.

   - Pode fazer o que quiser, mais saibam que não vou falar nada do que querem saber -Pier proferiu de forma suave.
Saturo apertou as bochechas de Pier, que já estavam roxas, por tapas dados a seu rosto. Pier com raiva, mordeu a mão de Saturo com força, fazendo o japonês gritar de forma exagerada de dor, Pier puxou a pele da mão do homem, fazendo sangrar, satisfeito após machucar o rapaz, Pier soltou a mão que agora estava sangrando.
   Saturo rapidamente pegou um pano que tinha próximo e colocou ao ferimento, entre seu dedo indicador e polegar, olhou para o italiano com um certo ódio. O homem tatuado, ordenou que um capanga que ficava ao lado de fora, esquentasse a letra Y de ferro imediatamente.

  - Se acha que isso vai me fazer contar algo... Vocês são fracos, idiotas e imaturos, ficam brincando de máfia, mas não sabem. 1/3 das coisas além de vender droga -Sentiu seu rosto arder, mas não deixou se afetar por tal resposta, riu de forma irônica, se ajeitou já cadeira que estava há horas e olhou Saturo.
   Saturo já irritado com a situação em poucos minutos, pegou a letra que tinha sido superaquecida ao fogo alto, olhou para o italiano com um sorriso de zero sanidade.
  - Se isso não te fizer contar, podemos brincar mais um pouco, você não irá aguentar muito de qualquer forma -Saturo posicionou o ferro com a letra a ponta, pressionando contra o peitoral de Pier, que de uma forma agora sádica, começou a rir, o peitoral sangrava, talvez Pier já estivesse anestesiado das dores anteriores.
Kytan escutava agora os risos próximo ao local onde estava, assim que viu a sombra de uma mulher, sana provavelmente vindo a sua busca, Kytan deitou ao chão e fingiu estar desacordada, assim teve certeza que era Sana, a mesma foi lavada para o mesmo lugar que Pier, onde foi pendurada pelos pulsos ao lado de Pier. Kytan ficou alguns minutos "desacordada".
  - Saturo, era para ter apenas uma conversa... de qualquer formas faça o que bem entender com ambos, com tanto que tirei alguma resposta -Sana saiu batucando seus saltos e fechou a porta.
   Saturo jogou o objeto ao chão e deixou Pier de canto, ficando a frente da mulher, saturo parrou a mão no rosto da garota.

   - Você sempre teve o costume de ir ao contrário de nós, eu sempre disse que isso daria errado -Desferiu dois tapas a mulher e virou de costas.

  - Seu erro sempre foi seguir os outros e nunca a si -kytan levantou o rosto, segurou firmes as correntes, deu um impulso e prendeu o pescoço de saturo, dando uma chave de perna no homem.
   A mesma continuou pressionando suas pernas contra o pescoço de Saturo, até saber que o mesmo não estava respirando ou tendo força o suficiente para respirar.
   Kytan soltou o corpo ao chão, com sua mão esquerda, segurou firme as correntes, tomando um pequeno impulso colocou os pés a cadeira de Pier que apenas a olhava.
  - Tira -Kytan disse apenas uma palavra e Pier entende, que com muita dificuldade e apenas uma mão, retirou os sapatos.
    Assim que seus sapatos foram tirados, a mesma ficou de ponta cabeça, segurando firme as correntes, de forma perigosa, a mesma se segurou com as pernas as correntes tendo um pouco a mais de liberdade em suas mãos, tirou o enfeite de cabelo que estava dentro de sua calça a canela, pegando com as mãos e muito suor, conseguiu ainda se segurar e destrancar uma das mãos, já que o cadeado era um tipo comum antigo. Agora livre de um pulso buscou apoio a beira da cadeira de Pier, soltando a segunda mão, caindo de barriga ao chão.
Barulhos ao corredor podiam ser escutado.


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