Capítulo 4

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Gente, voltei

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Gente, voltei. Desculpe a demora. Tive dengue e passei muito mal com efeitos colaterais de uma medicação. Foram semanas bem difíceis por aqui.

Já estou melhor e vou atualizar vários capítulos para vocês.

Boa leitura!

Madelyn 

Hoje é quinta-feira. O trabalho que os peões estavam fazendo com o gado já foi finalizado, e Adam está nos estábulos, tratando dos cavalos. 

Observo à minha volta, notando alguns homens trabalhando com os animais no pasto, mas meu foco está em Adam. Eu o vi passando para o interior dos estábulos há alguns instantes, e sei o quanto ele gosta de realizar este serviço. 

As tábuas rangem sob meus pés enquanto empurro a porta pesada, revelando o interior mal iluminado e cheio do aroma inconfundível de feno e cavalos. 

Passo por algumas baias, e os animais relincham ao notar minha presença no lugar. Eu me aproximo de uma égua de pelagem bege, com uma estrela enorme na testa, e sorrio baixinho quando ela empurra o focinho na minha direção. 

— Oi, menina… — Ela relincha e eu acaricio seu focinho quente. — Esqueci de trazer sua maçã, garota. Mas vou corrigir isso depois, prometo. 

Essa é a estrela, a égua que meu pai me deu quando eu ainda era criança. Seu nome é uma homenagem à marquinha linda que ela tem na testa. Sua barriga está imensa, e seu confinamento aqui na baia é justamente por estar se aproximando o dia do parto. 

Passo a mão em sua pelagem macia mais uma vez, e depois me afasto da baia. 

Aguço os meus sentidos, e inspiro fundo para continuar fazendo o que me propus a fazer aqui. 

Não é muito difícil encontrá-lo, pois ouço sua voz marcante vindo dos fundos do estábulo enquanto ele acalma um dos cavalos com palavras gentis. Eu me aproximo da porta aberta e o vejo inclinado sobre o lombo de um dos garanhões, escovando o pelo escuro. O chapéu de couro tapa metade do seu rosto por causa do ângulo, mas isso não impede meu coração de se descontrolar de ansiedade para sentir seus olhos sobre mim. 

Os rangidos sob meus pés são o suficiente para chamar a atenção do cowboy, fazendo Adam erguer a cabeça na minha direção. Paraliso no lugar por alguns segundos. Seus olhos são como sombras azuis profundas que escondem mistérios, e a forma com que ele me observa traz uma mistura de receio e ânsia no meu interior. 

— Olá, pat… Madelyn. — Se corrige antes de concluir a palavra patroa, no entanto, se mantém sério, pouco convidativo. 

— Olá, Adam. — respondo, tentando ignorar a sensação de formigamento que sinto em minha pele sempre que ele está por perto. — Eu estava pensando… será que você poderia selar um dos cavalos para mim? Eu queria dar uma volta. 

Grávida e Rejeitada pelo CowboyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora