Melina uma garota jovem que sempre foi muito focada em seus sonhos, assim como todo mundo. A morte dos seus pais mesmo ainda jovem fazem a garota ter opiniões e atitudes intuitivas, sendo tão impulsiva quanto qualquer um. Sua personalidade forte com...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Melina Abrams.
Não sou uma pessoa pontual, mas assim que deu 19:00 bati duas vezes na porta do Thames, esperando ansiosamente para que ele abrisse, mesmo que minha mão parecesse por parte relutante.
Mason abre a porta com uma feição de seriedade como sempre, claramente ele não abre sorrisos, muito menos se ouve uma risada.
— Essa pontualidade toda é para me ver? - Ele diz irônico me abrindo passagem.
— Nem que me pagassem. - Respondo no mesmo tom. - Só quero acabar logo com isso.
— Acabar o que está apenas começando? - Mason se apoiou na parede e colocou suas mãos no bolso.
— Você está mesmo achando que esse acordo vai rolar?
— Deveria ter pensado melhor antes de ter me beijado publicamente, agora vai ser quase impossível desmentir, então vamos ter que seguir adiante. - Sua voz soava calma, como se não tivéssemos nada em jogo.
A carreira de Thames poderia ser machada facilmente se descobrissem a verdade, e eu? perderia um sonho que nem comecei.
— Como vamos fazer isso funcionar? - me aproximo do mesmo com os braços cruzados. - Não suporto ver sua cara de jeito nenhum.
— Vamos ver se você é uma boa atriz mesmo. - Ele permanecia imóvel ao passo que eu me aproximava. - Mas para isso eu preciso saber se é uma pessoa confiável.
— O que quer dizer?
— Assine. - ele aponta com o queixo para a mesinha ao meu lado.
O papel estava escrito a mão, provavelmente a letra do Mason, estava cheio de cláusulas, acredito que ele passou a tarde toda escrevendo isso.
— Não irá ter mais cópias e se quiser fazer alterações você mesma irá escrever. - Ele propõe. - Não escrevo mais nenhuma palavra, nem morto.
— Poderia ter impresso. - digo simples encarando o papel a minha frente. - Iria facilitar muito.
— Meu acordo, minha forma de ser feito. - Mason desencosta da parede e vem até mim, suas mãos se apoiaram na mesa e pediu que eu me sentasse. - Só assine e acabamos logo com essa parte.
— Não vou assinar algo sem ler. - me sento pegando no papel.
— Seja breve. - ele exige. - Já perdi tempo demais com você.
— Tem algo que eu quero acrescentar. - digo antes de começar a ler.
— Justo. - ele deposita seu corpo sobre a mesa, enquanto me encara. - O que quer?
— Não vai poder me ofender na frente de outras pessoas ou quando estivermos sozinhos. - digo seria devolvendo meu olhar para ele.
— Como assim? - o mesmo pergunta inclinando o rosto para mais perto como se tivesse ouvido errado.
— Você me ouviu. - respondo. - Mason você pode ser muito cruel, insensível e arrogante quando quer. - me encosto na cadeira. - Ser todas essas coisas comigo não é uma opção.
— Entendi, prossiga. - Ele diz esperando por mais inclusões.
— Prossiga você.
— Eu coloquei tudo no acordo, mas acho importante você controlar seus momentos de impulsividade. - ele desce da mesa. - Também que você tenha disponibilidade para estar comigo sempre que eu precisar.
— Tipo?
— Sempre que eu precisar, não fui claro? - Thames caminha até mim e para bem ao meu lado. - Não faça muitas perguntas, odeio ser questionado.
— Por que não posso fazer perguntas? Isso não faz sentido.
— Acabou de fazer uma pergunta. - ele bufa. - Mais alguma coisa?
— Sim. - vejo Mason revirar os olhos. - Você não pode encostar em mim.
— Não acha que eu deveria incluir isso depois de hoje mais cedo? - ele guia seus olhos me vendo levantar da cadeira.
— Não pode me abraçar, pegar na minha mão e nem me beijar, ao menos que eu diga que tudo bem.
O garoto não responde nada, apenas me observa pegar no papel novamente, talvez ele esteja pensando onde se meteu.
Ah se arrependimento matasse..
— Algo mais? - ele pergunta.
— Não. - pego a caneta lendo algumas cláusulas. - Espera, ninguém pode saber do acordo? Nem minha melhor amiga?
— Ninguém pode, isso é para a segurança do sigilo.
— Mas ela precisa saber. - digo firme. - Por que não!?
— Lá vem você com perguntas. - Ele se afasta já sem paciência. - Você não pode falar para ninguém, nem mesmo para ela.
— Acha mesmo que ela vai acreditar que comecei a namorar o garoto que eu mais odeio magicamente?
— Você se vira, vai inventar alguma coisa rapidinho. - Seu tom é de desdém. - Eu também não posso falar para ninguém.
— Que seja. - Sedo assinando o papel rapidamente e entregando para o mesmo. - Feliz?
— Não tanto quanto isso tudo acabar de vez. - Ele pega o papel e confere minha assinatura. - Já pode ir.
— Até que enfim. - digo saindo do quarto finalmente.
É essa a sensação de ter entregado sua alma para o capeta? porque é exatamente assim que eu me sinto.
Um termino e em namoro mesmo que falso no mesmo dia talvez seja um recorde, tipo de coisas absurdas que só acontecem comigo.
Essa história mal começou e eu já estou cansada disso tudo, só de pensar que vou precisar mentir para a Julie..
Parabéns Melina, seja bem vinda as portas do inferno! Se acomode por que vai ser um longo processo.
Minha salvação é fazer piada com essas coisas, porque se for levar tão a sério posso acabar enlouquecendo.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.