Melina uma garota jovem que sempre foi muito focada em seus sonhos, assim como todo mundo. A morte dos seus pais mesmo ainda jovem fazem a garota ter opiniões e atitudes intuitivas, sendo tão impulsiva quanto qualquer um. Sua personalidade forte com...
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Melina Abrams.
Depois que derrotei a indomável fera que estava no quarto de Thames, ele ficou mais aliviado e me ofereceu qualquer coisa pelo meu ato de brandura.
— Qualquer coisa? - pergunto analisando sua proposta.
— Qualquer coisa. - ele afirma. - Sou um cara de palavra.
— Quero que me ajude a decorar o roteiro para amanhã. - digo simples vendo o mesmo considerar. - Você com certeza tem mais pratica nisso do que eu.
— Tem certeza disso? Posso ser bem critico quando o assunto é trabalho. - diz e cruza os braços.
— Eu tenho certeza. - ando em direção ao meu quarto. - Para a sua surpresa, eu também posso ser bem critica.
— Veremos. - então ele se aproxima. - Vamos decorar o roteiro na cafeteria daqui, por minha conta.
— Claro, você fez o convite. - dou de ombros vendo o garoto sorrir de leve. - Olha só, você sorri.
— Coisa da sua cabeça. - sua feição de fecha novamente.
Mason Thames.
Ao nos sentarmos a garota vidrou seus olhos na janela que apresentava uma paisagem viva do pôr do sol, logo fizemos nossos pedidos. Enquanto esperávamos a loira folheava o roteiro.
Quando nosso pedido chegou Melina cortou as fatias do pão de forma e retirou as bordas indesejáveis, enquanto isso meu olhar havia se pairado em meio suas ações.
— Vamos começar? - ela pergunta ajeitando a postura e analisando a folha na sua frente.
— Claro.
[...]
— Não é assim! - digo pela milésima vez.
A comida já tinha terminado a muito tempo e o céu estrelava com as estrelas das 21:00 horas.
— Você não gosta de nada. - afirmou. - Mas eu não desisto, me mostra como fazer direito.
— Não, você vai fazer. - me permito olhar a garota nos olhos esperando sua interpretação. - Dessa vez direito.
— Mason.. - ela olha as horas e começa a se levantar.
— Senta. - ordeno. - Você vai terminar o que começou.
A garota sabia que eu estava certo então se sentou e pegou firme no roteiro mais uma vez.
— Preciso admitir que você é talentosa Melina, apenas está receosa. - digo enquanto olhava o brilho das estrelas vindo da janela. - Permita se soltar um pouco, não encare como uma pressão.. você consegue, apenas relaxe. - completo.
Minhas palavras foram uma verdade mas forte do que podia controlar, meu ego se contorcia para não dizer mas foi muito mais forte do que eu.
— Obrigada Mason, isso foi... totalmente inesperado. - ela sorri e me encara. - Eu posso até te odiar mas ainda sim tenho uma admiração por você, significa muito para mim.
— Não seja tão emocionada. - digo e mesmo assim Melina abre um sorriso enorme.
Ela começa a ler o papel novamente e fico aliviado por isso, porque odiaria ver a loira me vendo sorrir agora.
— Vamos de novo? - ela pergunta.
— Sim. - pigarro disfarçando minha feição anterior e voltando a seriedade.
[...]
— Está tarde, imagino que você esteja cansado. - Melina diz enquanto andamos até o elevador.
— Depois de sermos expulsos do restaurante do hotel, o que eu mais quero agora é a minha cama. - digo assim que paramos.
— Pode ir pelo elevador. - sua resposta foi leve, então a encarei pensativo. - eu vou pelas escadas.
— Não posso deixar que vá sozinha.
— Por que não? - sua pergunta me fez paralisar por um segundo por ainda não ter certeza da resposta.
— Por que não. - dou de ombros e sigo direção até as escadas. - Vem logo.
— Atencioso como um cavalo. - ela cede.
[...]
— Entregue? - digo assim que chegamos na porta do seu quarto.
— Obrigada, parece mesmo até um namorado de verdade. - sua voz soa como algo inacreditável.
— Estou fazendo meu trabalho de ator.
— Não pode ser tão difícil namorar comigo. - a mesma revira os olhos.
— É impossível, mas sou bom demais. - minhas palavras atingem a garota que sorriu de leve.
— Preciso ganhar um prêmio no final de tudo isso, porque te odiar e fingir gostar de você é desafiador. - isso saiu tão natural da sua boca que cerrei os olhos.
— Igualmente doçura.
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