Melina uma garota jovem que sempre foi muito focada em seus sonhos, assim como todo mundo. A morte dos seus pais mesmo ainda jovem fazem a garota ter opiniões e atitudes intuitivas, sendo tão impulsiva quanto qualquer um. Sua personalidade forte com...
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Mason Thames.
Para o primeiro dia nos saímos muito bem, tirando a parte que o diretor chamou nossa atenção pelo atraso absurdo mas valeu a pena.
Prefiro não pensar muito sobre o que eu estou sentindo em relação a Melina, seria quase que suicido me entregar dessa forma, eu iria acabar afundando nos dois. Nunca fui uma pessoa que soube lidar com o emocional, estou sempre estragando as coisas e ela não merece fazer parte da minha bagunça, fora que nosso relacionamento acabaria com a sua carreira, então é melhor apenas ignorar, por mais difícil que seja.
É estranho que as vezes começo a falar sobre coisas muito profundas em relação a mim mesmo, nunca achei que diria tudo isso para a loira mas ela tem o poder de me fazer falar.
Par mais que eu sinta que tem muitas coisas que precisam ser ditas e esclarecidas não consigo dizer, nem posso. Preciso relutar sobre a situação de agora, pensar racionalmente e tentar não estragar tudo de novo.
O dia foi cansativo então assim que voltei para o meu quarto tomei um banho, e me deitei na esperança de dormir sem ser incomodado, mas meus pensamentos me vagueiam e minha irmã não cala a boca.
Eu sei que são apenas sete horas mas eu necessito de uma longa noite de sono.
— Por que não me responde? - a ruiva pergunta deitada na cama ao lado.
— Porque eu quero que você pare de falar. - respondo tentando ser o menos rude possível.
— Só estou curiosa.. - sua voz se torna um sussurro. - É verdade que você e a Melina terminaram?
— Sim, é verdade. - digo esperando que aquele assunto morresse ali.
— Por que? O que você fez? - seu interesse só me mostrava que ela não pararia de perguntar.
— Eu não fiz nada, agora vá dormir. - tampo o rosto com o coberto para que sua voz fosse abafada e tornasse menos inconveniente.
— Mas ainda é cedo. - a mesma bufa.
— Então vai para outro canto, eu só quero paz. - digo um pouco mais alto para que o coberto no meu rosto não fosse um problema para ela me ouvir.
— Tá bom, vou sair, não me espere acordado. - ouço seus passos no quarto e logo a porta foi aberta.
— Não vai acontecer, fique tranquila. - respondo e logo ela bate a porta.
Finalmente paz.
[...]
Não é possível! Por que essas coisas só acontecem comigo?
Sinto minha mente ansiosa e longe de estar silenciosa. Meia hora deitado e nada de dormir, nem um cochilo, até descansar os olhos eu não consigo.
Minha mente está pensando demais, tudo parece uma confusão e me impede de conseguir dormir.
Me levanto indo até a mala da minha irmã, sua necessidade de andar por ai sempre previnida de medicamentos poderiam me salvar agora. Procuro por algo que me fizesse dormir, me apagasse rapidamente.
