CAPÍTULO 22

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Draco permitiu que Harry enviasse as compras para Rye magicamente e decidiu que iria se concentrar em brincar com Teddy.

— Vem — Draco chamou vendo o garotinho se equilibrar, Harry estava atrás do afilhado o apoiado caso o mesmo caísse — Isso, devagar — o loiro instruiu com um sorriso e estendendo os braços para ele — Pode vir, eu te segurou.

Teddy riu dando alguns passos firmes e pulando no colo de Draco, o loiro riu ao sentir um beijo babado em seu rosto e os braços de Teddy ao redor de seu pescoço.

— Isso! — Harry comemorou beijando as costas do afilhado, causado risadas nele — Nunca o vi andar tanto antes.

— Nunca o ajudaram a andar? — Draco ergueu a sobrancelha, deitando o garotinho em seu colo.

— Tentamos muito — Harry suspirou — Os trouxas diziam que era falta dos pais e os... — ele tossiu e olhou para os lados — Bom, eles disseram que quando bebês nascem a magia dos pais fortalece o núcleo mágico deles e os ajuda a se desenvolver melhor. Mas Teddy...

— Entendo — Draco suspirou — Eu já desconfiava que fosse isso. Ele perdeu os pais muito jovem, crianças bruxas tendem a ter dificuldade de se desenvolveram quando perdem seus pais ainda bebês.

— Eu não tive.

— Oh, jura? — Draco revirou os olhos — Você é um mestiço, Harry — contou — Você tem sangue trouxa e se adaptar não foi difícil. Apesar da Tonks ser uma mestiça também, ela tinha uma mãe de sangue puro com muita mágoa e Lupin era um lobisomem, o núcleo dele era um tanto mais forte — explicou em tom baixo — Teddy com certeza será um bruxo excepcional, mas ele precisava ter magia parental forte o suficiente para o fortalecer.

Harry assentiu, entendendo a fala do namorado e pegando o afilhado no colo, jogando-o para cima e para baixo vendo ele gargalhar.

— Espero que isso mude logo — Harry suspirou — Se ele conviver mais comigo e com você ele pode ter o nível de magia aumentado?

— Se sua magia o ver como sua família, sim.

— Mas e a sua?

— Bloqueada, Harry.

— Eu ainda não entendo isso — o Potter falou pegando Teddy no colo — Se bloquearem a magia de um bruxo, ele morre, não é?

— O Ministério conseguiu bloquear parte do meu poder mágico — contou — Meu núcleo tem o suficiente para me deixar vivo, mas se eu usar um pouco só dessa magia eu posso morrer.

— Ah... — Harry murmurou ainda segurando Teddy que havia ficado de ponta cabeça — Aí! — reclamou quando o bebê chutou seu rosto.

— Harry, não segure ele assim — Draco o repreendeu pegando o bebê no colo outra vez. — Teddy, quer ir no escorrega?

Por sorte o parque estava praticamente vazio e sem crianças por perto. Então Teddy teria os brinquedos apenas para ele. Draco o colocou no chão e segurou suas mãos, ajudando-o a dar alguns passos com muita paciência.

— Eu desço com ele! — Harry avisou correndo em direção ao escorrega.

"Merlin, eu estou namorado uma criança!" — Draco pensou.

Harry ensinou o bebê Lupin a subir na escada do escorredor e o pegou no colo, deixando-o entre suas pernas. Draco ficou parada na frente do escorregador esperando as duas crianças descerem. Ele riu quando Teddy ergueu os braços e gargalhou enquanto descia no escorrega, Draco pegou o bebê nos braços e o ergueu no fazendo o mesmo rir.

— Eu não ganho abraço e beijos? — Harry perguntou ao ver Draco beijando o rostinho gordinho do bebê.

— Você é um garoto de 20 anos e idade em um escorrega — Draco o olhou em deboche, se abaixando em seguida para beijar a bochecha do namorado — É claro que ganha.

𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒 - 𝑫𝒓𝒂𝒓𝒓𝒚Место, где живут истории. Откройте их для себя