【C】【A】【P】【Í】【T】【U】【L】【O】 【41】

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O sol nasceu no horizonte, pintando o céu de tons de alaranjados e dourados

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O sol nasceu no horizonte, pintando o céu de tons de alaranjados e dourados. A fogueira já estava apagada, então, Brianna se apressou para acendê-la novamente para que pudessem tomar o café da manhã.

-Bom dia! - Azriel exclamou sonolento, saindo da tenda.

-Bom dia! - Brianna respondeu, limpando a poeira da lenha na calça - Já passei da minha cota em Hybern.

-Não faço a menor ideia - Azriel respondeu, olhando ao redor - Talvez seguir o fluxo do riacho - ponderou e Brianna assentiu, concordando.

Tomaram café e depois ergueram o acampamento. Não viram mais sinais das fadas, então, apenas começaram a seguir o fluxo do riacho.

Conforme deixavam para trás o reino das fadas, a magia encantada se dissipava gradativamente. A luz dourada que os envolvia anteriormente cedeu lugar a uma a uma penumbra sombria, enquanto eles adentravam outro bosque.A vegetação verdejante e as flores brilhantes deram lugar a árvores retorcidas e sombras sinistras. Com os raios de sol se tornando escassos, a luz que penetrava pelas árvores era difusa e melancólica.

As cores vibrantes do reino das fadas esvaíram-se gradativamente, sendo substituídas por tons sombrios e cinzentos. A atmosfera de alegria e encantamento havia sido trocados por sensações de apreensão e inquietação.

-Como esse lugar mudou tão rápido? - Azriel perguntou, de repente.

-Não entendi ainda o funcionamento desse lugar - Brianna respondeu.

As árvores pareciam inclinar-se na direção deles, como se quisessem puxá-los para dentro de suas sombras.Ramos retorcidos e espinhos afiados se entrelaçavam, formando obstáculos.

Ambos avançavam cautelosamente, com os corações acelerados esperando o perigo a cada esquina. Ali, nada era o que parecia, e Brianna conseguia ouvir o som de respirações pesadas ao seu redor, vindas provavelmente de criaturas misteriosas que estavam escondidas na sombra.

-Eu não estou com uma sensação boa desse lugar - Brianna comentou, seus olhos fixos em uma pequena abertura entre as árvores.

-Está vendo algo? - Azriel perguntou, aproximando-se dela.

-Não, eu... - uma voz sussurrante atrás deles a interrompeu. Ambos viraram-se, sacando suas espadas das bainhas, e viram dezenas de criaturas emergindo das sombras.

Com movimentos rápidos e coordenados, as criaturas lançaram-se sobre Azriel, seus dedos com garras afiadas agarrando-o. Ele tenta resistir, mas estava em desvantagem. Suas tentativas desesperadas de se soltar são em vão, e ele se vê imobilizado, incapaz de escapar. Ele luta, tentando se livrar do aperto das criaturas, mas em vão. Em meio ao som da batalha, Azriel grita o nome de Brianna, enquanto começava a ser arrastado pra longe.

Ela para um momento, o sangue das criaturas pingando da lâmina na sua espada. Seus olhos encontram-se com os de Azriel, angústia e determinação estampados nas íris cinzas, mas Brianna teve que desviar ao ser quase atingida por uma patada.

Enquanto Brianna lutava sozinha, Azriel é levado para um lugar desconhecido. Ele luta até o fim, mas não consegue se libertar, e sua visão começa a embaçar e a última coisa que consegue ver é as mechas flamejantes de Brianna brilhando na escuridão.

Cansada de lutar e preocupada com Azriel, uma energia escura começa a irradiar de Brianna.

A escuridão se solidifica, tomando forma e vida própria. As criaturas são engolidas pelas sombras, seus gritos abafados pela escuridão que as envolve. Elas lutam, mas a magia de Brianna é implacável, uma força que parece emanar das profundezas da própria noite.

Feixes de sombras se estendem como tentáculos, agarrando as criaturas e subjugando-as. Elas lutam com desespero, mas são impotentes diante da força incontrolável que as prende. O poder é uma dança sombria e majestosa, uma sinfonia de escuridão que parece ecoar pelos cantos da noite.

À medida que as criaturas são envolvidas e neutralizadas, a aura escura começa a recuar. Brianna abaixa as mãos lentamente, seus olhos ainda brilhando com a intensidade da magia que acabou de usar. As criaturas, agora imóveis e derrotadas, estão cercadas por uma aura de sombras, como se estivessem aprisionadas em um mundo de escuridão.

Brianna respira fundo, sentindo o peso do poder que ela invocou. Ela observa as criaturas derrotadas por um momento, seu coração pesado pela necessidade de usar sua magia para lutar.

Ela olha ao redor, e percebe que está sozinha.

Mais um capítulo na área, e eu admito que estava com saudade do caos 🫣

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Mais um capítulo na área, e eu admito que estava com saudade do caos 🫣

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Volto em breve!

Savage DaugtherOnde as histórias ganham vida. Descobre agora