𝑂 𝑙𝑜𝑏𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟á 𝑚𝑎𝑢 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐ê 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑢𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜.
Aquela frase resumia bem a vida de Brianna.
Diferente do que sua mãe tinha sido para toda Prythian, Amarantha havia sido boa para...
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Brianna caiu por cima de Azriel, um sorriso verdadeiro em seus lábios. Ele sorriu grandemente pra ela, seu polegar acariciando delicadamente sua bochecha, antes de contornar seus lábios.
Ela estava sorrindo. Verdadeiramente.
Pathor novamente atraiu a atenção deles, correndo habilmente entre as árvores, descendo a encosta. Eles se levantaram, sacudindo a poeira de suas roupas e viram a criatura sorrindo através de uma cortina de cipós. Sem hesitar, Azriel e Brianna seguiram o caminho que ele havia tomado.
Atravessando a cortina, o lugar que encontraram era deslumbrante. Era como um reino encantado, onde criaturas de todas as espécies, formas e tamanhos se uniam em um cenário surreal. Alguns tinham asas de borboleta, enquanto outros tinham chifres cintilantes.
Brianna e Azriel olharam tudo ao redor, maravilhados. Uma sensação de calma os envolvia, apagando todo o cansaço que estavam sentindo antes.
Enquanto eles olhavam tudo, algumas criaturas curiosas tomaram coragem para se aproximar. Pequenas fadas voavam ao redor, deixando rastros de faíscas luminosas pelo caminho. De criaturas terrestres, era possível identificar pequenos seres que pareciam gnomos, e Brianna viu que uma fêmea bem pequena lhe estendia uma coroa feita de flores.
-Obrigada - ela agradeceu, dando um sorriso e pegando a coroa, colocando sobre seus cabelos. Ela olhou para Azriel e reparou que ele também usava uma coroa semelhante.
Antes que pudesse comentar algo, uma melodia suave tomou conta do lugar. Era uma música encantadora, cujas notas pareciam dançar no vento, envolvendo o ambiente com uma sensação de alegria e celebração. As criaturas mágicas que os cercavam começavam a se mover em harmonia com a música, e logo alguns seres com traços humanóides se aproximaram deles.
Tinham cabelos que cintilavam como fios de prata e os que pareciam conter estrelas. Suas roupas eram feitas de folhas e flores entrelaçadas, brilhando com cores vivas que ornavam perfeitamente com o ambiente ao seu redor.
Brianna foi a primeira a aceitar a mão que um macho estendia pra ela, sendo levada para o meio da campina, e logo começaram a dançar.
Azriel encontrou seu lugar com a fêmea que o havia puxado, mas seus olhos não deixavam Brianna. Seus passos eram graciosos e leves, quase como se ela flutuasse. Cada movimento dela estava sincronizado com a música, como se ela e a melodia fossem uma só.
Enquanto a dança continuava, as criaturas mágicas passaram a trocar de parceiros, um movimento fluido e coordenado tornando a dança ainda mais mágica. E como se fossem guiados por uma força invisível, Brianna e Azriel foram se aproximando um do outro, até acabarem por se tornar um par.
O mundo pareceu desacelerar ao redor deles, como se existissem apenas eles. Os passos deles se sincronizavam perfeitamente, como se dançavam juntos por uma vida inteira. A música parecia acompanhar o ouvido de seus corações, e cada movimento era uma expressão de sua conexão profunda.
