𝟎𝟐𝟎- Ú𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐯𝐞𝐳

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Seu amor foi sempre muito mais
Do que eu sonhei pra mim
Sempre mais do que eu mereci
Pensa direito antes de dormir

E sonha comigo"

Sonha Comigo|| Zé Neto e Cristiano.


Hoje era natal, e após convite da Dona Márcia, decidimos que passaríamos a data lá na casa dela, junto com a minha mãe e meus irmãos.

Obviamente eu fiquei com receio de ir, sabe. Porque eu não era mais nora dela, e às vezes Raphael podia ficar bravo pela mãe ainda querer que eu frequentasse a casa deles.

Era um direito dele. Se um dia ele arrumasse outra pessoa, ficaria chato da ex dele frequentar a casa dos pais. Eu entendo super.

— Mamãe, olha o tio Thur deu pra mim, olha aqui! — May gritou, aparecendo com um pijama dos monstros SA.

— E pra mim um macacão do Senna, mamãe. Olha que lindo! — Matt disse, olhando admirado para o macacão e um sorriso enorme no rosto.

— Que lindo, meus bebês. — Me agachei, vendo cada presente que eles haviam recebido. — Estão animados para viagem depois do natal?

— Sim, muito! Vai ser muito legal viajar para Mônaco com o tio Leleco. — Matt concluiu, parecendo realmente animado.

— Eu não tô não. Prefiro ficar com o meu pai.

— May, você vai pra lá no ano novo.

— Sim, mas vou ficar longe dele por uma semana.

— Já conversamos sobre isso, Maya.

— E continuo mantendo minha opinião.
— Ela respondeu na cara dura, e saiu correndo com o presente em mãos, indo brincar com os tios.

Eu suspirei, totalmente exausta. Estava tentando ser paciente, e entender que era difícil toda essa mudança para Maya. Mas também não tinha o que fazer. Raphael e eu não estávamos mais juntos, e o que nos restava era entender.

— Não fica assim, ela só tá confusa.
— Abracei o Matt, sorrindo compreensivelmente.

— Obrigado, filho. Você é um príncipe, sabia?

— Sei disso, mãe.

— Caramba, que saudade do Rapha. — Arthur é quem diz.

— É verdade. Faz tempo que não vimos ele. — Lice dá continuidade ao assunto, e eu reviro o olho, sabendo que tudo isso era pra provocar.

— Não tem problema, Lice. Eu ligo pra ele e mostro vocês pro meu papai. — Maya diz, sorrindo e coçando os olhos pelo sono evidente.

— Obrigado, Moranguinho. — Alice, que havia dado este apelido carinhoso pra ela, sorri e abraça.

Por outro lado, me calei. Falei que precisava ir ao banheiro, e me enfiei lá dentro, passando um pouco de água no rosto e me encostando na pia.

𝙈𝙚𝙙𝙤 𝘽𝙤𝙗𝙤 2 • 𝙍𝙖𝙥𝙝𝙖𝙚𝙡 𝙑𝙚𝙞𝙜𝙖Where stories live. Discover now