𝟎𝟐𝟑- 𝐂𝐚𝐬𝐨 𝐈𝐧𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨

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“Será que alguém explica a nossa relação?
Um caso indefinido, mas rola paixão
Adoro esse perigo, mexe demais comigo
Mas não te tenho em minhas mãos”

Caso Indefinido|| Cristiano Araújo.

A sensação de acordar de manhã e perceber que estava ao lado da pessoa que eu amo não tinha preço

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A sensação de acordar de manhã e perceber que estava ao lado da pessoa que eu amo não tinha preço. Ainda mais depois da noite mágica que tivemos ontem, a sensação se torna mais presente.

E embora eu tivesse um pouco de medo e receio, eu tentava não pensar nisso e ser o mais positiva possível, embora fosse uma tarefa difícil. Afinal, eu sentia que tudo estava à beira de um precipício, encaminhando para o fim.

E o Raphael era ele, sabe. Ele se sentiu magoado por tudo, e eu não tenho como julgar porque vacilei. E ele tem todo o direito de não querer mais ver a minha cara. Mas eu queria poder ficar um pouquinho mais, sabe? Sentir mais a sensação que é a de ser amada por ele.

Eu queria ser dele.

Só que tudo entre nós parecia complicado. Quando a gente dava um passo à frente, voltava dois para trás. Era sempre algo ou alguém no caminho, ou os nossos próprios sentimentos sendo um impasse gigantesco entre nós.

Às vezes eu me sentia frustrada. Tudo o que eu queria era que a gente desse certo, e que pudéssemos voltar a ser uma família. Queria voltar a ter a minha família Veiga.

Ele me fazia sentir sensações incríveis. Fazia eu me sentir a melhor mulher do mundo. E eu sentia o amor e a admiração que ele ainda tinha por mim em seu olhar. Não é possível que ele não sinta. Essa conexão que existe entre nós e de outro mundo. E é tão triste que tenhamos que deixar a nossa história acabar assim.

Será que ele se magoou tanto ao ponto de deixar de me amar? Será que já havia encontrado alguém melhor do que eu? As crianças disseram que estava com um tal de Bruna. Talvez fosse a Santana, e…estava tudo bem, né? Eu pedi o divórcio. Eu o abandonei quando ele precisou.

Eu não merecia o seu perdão, mas o queria.

E agora ele estava aqui, deitado em cima de mim dormindo tão calmo e lindo, que eu até esquecia o fato dele ser o maior safado do mundo, porque dormia bem em cima dos meus peitos.

Sua respiração leve, o rosto sereno, os lábios entreabertos, a testa um pouco franzida, nossa…ele me deixava fascinada. Me fazia sentir borboletas no estômago, e uma sensação tão boa no peito que até parecia irreal.

Me sentia tão completa quando estava com ele. Me sentia eu mesma. Sentia como se nada fosse importante pra mim, porque o tinha do meu lado.

Quer dizer, só o tinha agora.

Fazia um carinho em seus cabelos ondulados, recém cortados sentindo a maciez dos fios. E enquanto fazia tal ato, me lembrava dos dias em que ele chegava triste ou cansado dos jogos e treinos, se deitava ao meu lado enquanto me abraçava forte e pedia que fizesse cafuné nele.

𝙈𝙚𝙙𝙤 𝘽𝙤𝙗𝙤 2 • 𝙍𝙖𝙥𝙝𝙖𝙚𝙡 𝙑𝙚𝙞𝙜𝙖Where stories live. Discover now